Capitulo 6 - É Culpa Do KamiKaze

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Miguel espera lá fora.

O que a Carolina estava pensando em deixar meu irmão entrar e nos pegar? Eu avisei que era para que ela ligasse, ou que não deixasse ninguém entrar?

Que merda também, Victor não fechou a porta!

Não adianta procurar um culpado, pois meu irmão tinha acabado de me encontrar estirada na mesa com um cara atrás de mim quase me fodendo. Não importa! Não quero pensar no puxão de orelha que eu vou ter agora.

O mais incrível é que eu nunca tinha feito aquilo. Não no meu local de trabalho e principalmente com a porta aberta.

Victor olha para mim com um olhar divertido, e enquanto visto minha roupa eu caio na risada junto com ele que não resiste:

- O que é tão engraçado? – diz ele sentando na cadeira.

- Não sei. – digo ainda sorridente. – Acho que é o fato de sermos pego pelo meu irmão mais velho.

- Ele é seu irmão?

- Sim, senhor.

- Ciumento?!

- Noventa por cento. – ajeito a blusa para dentro da saia. – Agora se me der licença, eu preciso realmente ter uma conversa com Miguel, e com minha secretária.

Ele respira fundo e se aproxima de mim colocando uma mecha de cabelo atrás da minha orelha:

- Eu vou te mandar mensagem.

- Você não manda.

- Mando. Eu irei mandar, porque eu não fiz você gozar hoje. Eu não acabei de te chupar, e nem te fodi. Resumindo, não fiz o que eu vim pra fazer com você.

Acho que minhas bochechas estão queimando ou é impressão minha? Meu deus! Estão!

- Então você manda mensagem!

Ele chega próximo de mim como se fosse me dar um beijo, mas não faz, ele mordisca minha orelha e sussurra:

- Seu gosto estava incrível.

Porra!

Respiro fundo e eu quase cai do meu salto com essas palavras sussurradas no meu ouvido.

- Vai embora. – digo com um quase pedido de fica.

- Tudo bem. A gente se vê!

- Você manda mensagem!

- Pode ter certeza que eu vou.

Ele sai pegando uma bolsa, que provavelmente era da academia e coloca nos ombros.

Tento me retomar.

Respira fundo, Amélia!

Olho para o chão e vejo alguns papéis amassados e minhas canetas e lápis todos espalhados pelo chão.

Pego o telefone e disco o número '3' e Carolina atende:

- Agora você pode pedir para o Miguel entrar.

- Amélia, eu...

- Depois a gente conversa.

Recolho os papéis bem rápido do chão e as canetas e lápis.

Miguel entra com sua cara amarrada e visivelmente incomodado.

- Boa tarde!

- Victor Álvares? Sério?

- Você o conhece?

- Já ouvi falar muito.

- Bem ou mal?

PURO DESEJO - LIVRO 1Onde histórias criam vida. Descubra agora