Capitulo 5 - É Foda O Escritório

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Um sexo violento.

Igual como houve no estacionamento.

Apenas desejo entre duas pessoas que estavam afim de gozar e ir embora.

Victor estava deitado no sofá junto comigo. Depois dele ter gozado gostoso, eu adormeci. Estava cansada depois de ter três orgasmos intensos, e acabamos dormindo um enrolado no outro. Tão enrolado que eu mal conseguia me mexer e não acordá-lo.

Eu não saberia o que falar para ele depois, ou como eu o olharia. Essa coisa de pós foda é literalmente foda demais! Eu não sei como reagir ou falar.

Consigo me livrar de seus braços com dificuldade.

Vejo-o, deitado pelado no meu sofá, e o admiro. Parecia tranquilo e sereno. Tinha tatuagens: uma no braço esquerdo da silhueta de uma mulher nua, e outra em seu peito, bem pequena com uma caligrafia simples escrito Sophia. Quem era Sophia? Tatuagem de ex-namorada? Filha? Sobrinha?

Eu não estava afim de ir a fundo.

O importante é que o sexo foi bom.

Muito bom!

Com medo de Dalva ou qualquer outra pessoa que tinha passagem direta para o meu apartamento entrasse, vou no quarto de hóspedes que tinha roupas de cama e pego um lençol para cobri-lo e também estava um pouco frio. A manhã de quarta-feira estava fria e serena.

Pego meu roupão que estava jogado no chão e as duas camisinhas usadas na mesinha de centro para jogar no lixo.

Vou para cozinha e como algumas torradas pequenas que estavam no pote e pego leite dentro da geladeira. Amarro com mais força o nó do roupão pensando na noite de sexo incrível que tivemos.

Sento no banquinho e eu não consigo dirigir minha mente a não ser do pau dele entrando e saindo rapidamente de mim, enquanto eu pedia para que ele continuasse. Eu não sei se os vizinhos debaixo são capazes de me ouvir, mas se são, eles escutaram uma das melhores noites de sexo que eu já tive.

... Enquanto ele me fodia, acariciava meu clitóris para que eu ficasse ainda mais excitada, para que eu gemesse ainda mais alto. Não importava pra mim se alguém era capaz de me ouvir, eu queria só que ele não parasse de maneira nenhuma.

- Bom dia, mocinha. – ouço um tom repreensivo.

Viro-me com um sorriso sem vergonha para Dalva que chegou mais cedo, como sempre.

- Bom dia?

- Você não tem juízo, não é mesmo:

- Shiiii... – peço para que ela fique em silêncio. – Fale mais baixo senão vai acordar o moço bonito com quem tive a melhor...

- Me poupe desses detalhes sórdidos que ninguém merece ouvir.

Sorrio com a cara de nojo que ela fez.

- Ele é o cara da exposição, que eu vi você conversando?

- Victor Álvares. Um fotógrafo famoso. – tomo um gole de leite. – E bom de cama. Ou melhor dizendo, de sofá!

Ela sorri:

- Será que dessa vez você toma jeito?

- O que? – ela arqueia sua sobrancelha como se eu soubesse o que ela queria dizer. – Não! Isso foi só... Sexo! Como sempre foi.

- Que dia pretende ter alguém do seu lado, pra ser feliz?

- Eu não preciso de ninguém do meu lado pra ser feliz, eu já sou feliz!

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