9° Laço - Iron

3.6K 451 78
                                    

Fechar a porta.

Lembrei o que tinha de fazer, uma vez que meus olhos estavam vidrados em Elliot. O tinha deixado na cama para trancar a maldita porta, por um pedido muito insistente dele.

Ninguém iria sequer se aproximar daquele andar, do jeito que meu urso estava expulsando a todos, mas seu pequeno havia insistido e admirando-o na cama, tinha uma visão privilegiada do seu Doutor sentado na cama só de box, com o rosto corado, lhe aguardando.

_meu... - não passou de um gemido rouco, que não pude conter, que funcionou como um gatilho para Elliot.

Seus olhos castanhos ficaram dourados e notei como sua expressão tornou-se desejosa e agressiva, era quase como ver outro Elliot em minha frente. Ele moveu-se graciosamente ficando de pé e descendo da cama, com passos precisos andou até ficar em minha frente e escalou em mim. Suas unhas afundaram em meus ombros, obrigando-me a carrega-lo no colo, suas pernas passaram por minha cintura enquanto seu corpo encaixava-se ao meu lenta e deliciosamente.

Seu coração pulsava forte, eu o sentia colado ao meu peito. Suas mãos largaram meus ombros e se prenderam em minha nuca puxando-me para si

Ah, como eu estava adorando isso!

Teria força para resistir qualquer investida de Elliot, mas ele poderia fazer o que quisesse comigo, que eu deixaria de bom grado. Com um sorriso manhoso de quem escondia muitos segredos, ele tocou levemente nossos lábios, provocando-me, me fazendo rosnar de tesão. Sua língua lambeu meus lábios e o maxilar, me instigando ao mordiscar a pele ali; Quando me beijou, minha boca desceu sobre a sua, ávida pelo contato, devorando cada centímetro de sua boca.

Seu corpo dançava sensualmente em meus braços, me deixando duro, enquanto suas mãos puxavam meus cabelos e conduziam nosso beijo.
Me surpreendi quando as mãos ágeis de Elliot rasgaram sem pudor algumas de minhas roupas.

Andei com ele até a cama, e o deitei, sem gentileza alguma, jogando-o ali e puxando a última peça de roupa que nos atrapalhava.

Elliot nu, era uma visão dos deuses. Era como estar num paraíso quente como o inferno.

Seu corpo alvo, pequeno, era malhado, não musculoso e nem flácido, mas na medida perfeita. Seus braços tinham cicatrizes, em seu corpo também haviam algumas, deixando-o charmoso. Sentia-me salivar desejando prová-lo e sem pedir permissão foi o que fiz.

Apertei suavemente o membro ereto de Elliot, ouvindo-o gemer, antes de coloca-lo na boca, engolindo-o até a base.

_I-Iron...

Suguei toda sua extensão, saboreando sua pele de testura macia e seu gosto levemente adocicado. Suas mãos puxavam os lençóis da cama rasgando-os aos poucos, conforme eu o sugava com mais força. Era uma tortura deliciosa para ambos.
Eu o senti vindo, suas contrações e os gemidos sôfregos; Quando ele se derramou em minha boca, engoli seu sêmen até a última gota.
Era meu.

Minha ereção incomodava na cueca, pulsava e latejava, reclamando em ser aliviada.

_agora... É minha vez... - murmurei em seu ouvido, antes de tirar a box que tanto me encomodava.

Elliot sentou na cama salivando e acariciou-me, mas o impedi quando tentou me chupar, e o joguei na cama. Aproveitei-me do fato de ele ainda estar relaxado pelo orgasmo e posicionei a cabecinha em sua entrada.

_diga-me se doer...

Empurrei devagar e observei sua expressão de dor, vendo-o cerrar os dentes e fechar com olhos, parei imediatamente.

_não para... - ele ofegou, abrindo os olhos marejados - continua! - pediu após uma lágrima solitária escorrer - por favor...

Alarguei Elliot aos poucos, era tão apertado, e não demorou para que o motivo ficasse evidente para mim: ele nunca tinha estado com um homem antes. Meu pequeno Doutor era virgem. E isso fazia meu coração acelerar mais do que deveria, deixando-me estupidamente feliz e realizado. Eu seria o seu primeiro

Companheiro do Urso - Livro III - Série Amores Indomáveis Onde histórias criam vida. Descubra agora