14º CAPÍTULO

15 2 0
                                    

Depois que passamos pela grande porta, nós percebemos que havia muita gente por ali, então procuramos alguém que conhecesse a universidade e nos mostrasse tudo naquele lugar. A diretora reuniu alguns professores e formou grupos para conhecermos o lugar, cada professor ficou com um grupo e obviamente a Ally ficou no mesmo que eu, então a excursão começou, os professores se espalharam com seus grupos para diferentes lugares da escola, o meu grupo começou com partes simples como: a diretoria, a biblioteca (que eram as primeiras salas da escola) e depois os corredores, onde haviam quadros de alunos e várias outras coisas penduradas nas paredes e tudo aquilo contava uma história. Passando pelo corredor da direita, nós tínhamos acesso à outras salas, e enquanto nós caminhávamos neste corredor, o grupo de outro professor estava voltando e neste grupo pude observar algumas pessoas que já estudaram comigo e com a Ally há muito tempo, e não pude deixar de perceber alguém que se destacava no meio daquela gente, foi um pouco difícil reconhecer, mas o rosto familiar não me deixava negar que eu conhecia aquela pessoa.

— Ally! — chamei ela sussurrando e um pouco desconfiado.
— Oi! — ela respondeu sussurrando.
— Aquele ali é o Dimmy? — direcionei meus olhos para o garoto.
— O garoto que eu fiz ser suspenso mesmo sem ele ter feito nada?! Eu acho que é ele sim, Sam! — respondeu impressionada.
— Eu me lembro que ele tinha um sinalzinho na direção da sobrancelha direita. — falei.
— Por isso eu reconheci, aquele garoto tem o mesmo sinal! — falou espantada. — Mas olha só... Ele tá tão lindo... — falou admirando a beleza do rapaz.

Comecei a rir da cara dela, era uma ironia ela admirar tanto o rosto de um garoto que ela nem gostava.

— Ele é bonito, Ally? — perguntei debochando da cara dela.
— Do que você tá rindo? Eu só fiz um elogio... Só isso. — ela disse tentando amenizar as suas palavras.
— Se você tá dizendo... — eu continuei rindo e a Ally continuava me olhando de cara fechada, depois de um tempo prendi a risada antes que ela começasse a me bater.

Voltando a falar sobre a excursão, o professor nos mostrou a estante de troféus e medalhas que ficavam ali, nos contou histórias e todos os campeonatos que a escola e alguns alunos haviam ganhado, nos mostrou as salas que estavam naquele corredor e eram todas iguais, menos a sala de computadores, o modo como ela estava organizada era diferente. Enfim, nós passamos para o corredor da esquerda e tinham mais salas, eram todas iguais, também tinha o banheiro das meninas e dos meninos e ao lado dos banheiros tinha um bebedouro, e caminhando mais um pouco nós encontrávamos a enfermaria, onde tinha tudo o que era necessário para cuidar dos alunos, inclusive enfermeiras super sensatas que nos ajudavam até com nossos problemas pessoais. Depois, voltamos para o corredor do meio, que, seguindo em frente, nos levava até o refeitório e próximo à ele tinha a sala de professores, que por sinal era bem bonitinha, então o professor nos mostrou o refeitório e ele era enorme, assim como todos os lugares daquela universidade, tinha janelas enormes que mostravam um corredor, tinha várias mesas e bancos grandes que possibilitavam um bom número de pessoas (no mínimo 8), as mesas e os assentos eram retangulares, os bancos ficavam do lado esquerdo e direito de cada mesa. No início do refeitório tinha o local onde servia a comida (o balcão), atrás do balcão tinha um grande espaço e a cozinha, e só as funcionárias que serviam a refeição tinham acesso àquela parte do refeitório. Caminhando ao fim do refeitório, havia uma porta e ao abri-la nós encontrávamos um corredor, e então passamos por ele e a Ally começou a falar reclamando.

— Ai, eu já tô cansada de tanto andar com essa mala pra lá e pra cá! — falou olhando pra mim, franzindo o cenho e fazendo expressão de raiva.
— Ally... A sua mala é de rodinhas. — dei um pequeno sorriso ao falar isso.
— E só por isso eu não posso mais ficar cansada? — ela me olhou com mais raiva ainda.
Comecei a rir, pois quando a Ally fica irritada é muito fofo e engraçado.
— Tá bom, desculpa. — falei em meio as gargalhadas.

A Garota dos Meus Sonhos [EM MANUTENÇÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora