A Garota dos Meus Sonhos [EM MANUTENÇÃO]

17º CAPÍTULO

— O nome dela é Maria, ela faz parte da turma agora. — disse a professora, sorrindo para a garota.
— Seja bem-vinda, querida. Você pode sentar ali, do lado do Sam. — nesse momento eu gelei, não esperava que ela falasse o meu nome. Eu não sabia se eu ficava feliz porque teria alguém pra ficar do meu lado durante a aula, ou ficava nervoso porque teria alguém pra ficar do meu lado durante a aula.
A garota caminhou até mim, então cheguei um pouco pro lado pra dar lugar a ela, a garota acenou para mim com um sorriso no rosto, pôs as suas coisas sobre a mesa e se sentou ao meu lado.
— Depois você pode apresentar a universidade pra ela, Sam? — perguntou a professora.
— Eh... Claro, claro! Eu... Mostro sim! — falei, enquanto olhava para a garota.
Depois disso, a professora fez com que toda a sala se apresentasse para a Maria, pra que ela familiarizasse com a turma e se sentisse mais confortável.
— Quer... Acertar um horário pra eu te apresentar a escola? — perguntei, falando um pouco baixo.
— Pode ser nesse intervalo? — ela perguntou. Naquele momento eu me pus a pensar se eu realmente queria apresentar a universidade a ela, eu iria perder meu lanche, será que realmente valia a pena?
— Tá bom, pode ser. — O QUE EU FIZ!!! Eu vou perder o lanche! Mas como é por uma boa causa, então... Tudo bem, não faz mal, ainda tenho o jantar.
— Você também é novo aqui? — ela perguntou.
—  Sim, estou aqui há dois dias. Você gostou daqui?
— Gostei, sim... Você também está fazendo dois cursos?
— Sim, no outro eu sou da mesma sala que os meus amigos.
— Que legal! Eu e minha amiga também fazemos o mesmo curso pela manhã. Viajamos juntas pra cá.
— Que legal, Maria! — dei um pequeno sorriso. Ela parecia ser uma garota legal.
— Eu fiquei com um pouco de medo de ficar sozinha, sem ninguém pra conversar, sabe? — ela falou. Fiquei surpreso porque ela definiu a minha sensação quando entrei naquela sala, achei que só eu tinha pensado dessa forma. Naquele momento, achei que nos daríamos muito bem.
— Pra ser sincero, eu também me senti assim no início... Mas que bom que a professora te colocou aqui. — fui sincero com ela.
— Posso sentar aqui com você amanhã? — fiquei um pouco espantado com a pergunta, não esperava ganhar a amizade dela tão rápido, mas fiquei feliz por isso.
— Eh... É claro que pode! — respondi um pouco nervoso. Ela deu um pequeno sorriso com a resposta, senti que havia ganhado uma nova amiga, não demorou tanto como eu pensava, isso era bom. Devolvi o sorriso, porém, mais largo, estava muito nervoso com a situação e não sabia muito o que fazer, mas ainda bem que não estraguei nada.
Seguimos prestando atenção na aula, fizemos um exercício, eu e Maria, ajudamos um ao outro, cria firmemente que havíamos acertado a maior parte do exercício, e assim aconteceu, a professora copiou as respostas no quadro e tivemos a prova de que quase todo o nosso exercício estava correto. A Maria ficou tão feliz com o resultado que ela acabou me abraçando de tanta felicidade, eu também fiquei feliz, mas não tanto quanto ela. Bom, eu não esperava aquilo e fiquei um pouco sem graça, porque eu não sabia reagir, não sabia se a abraçava de volta ou não fazia nada, mas foi tão rápido que não deu tempo nem de pensar no que eu ia fazer.

— Ops... Me-me desculpe, Sam. É que eu me animei um pouco. — disse ela, um pouco envergonhada com a situação.
— Um pouco? — perguntei.
— Tá... Eu me animei demais! — respondeu rindo. — Mal te conheço e já tô te abraçando... Que loucura minha. — ela acrescentou.
— Ei... Não tem problema, você não é tão desconhecida pra mim, então... Tá tudo bem. — falei abrindo um pequeno sorriso, apesar de estar super nervoso por dentro.
— Tô um pouco envergonhada agora, mas que bom que você não se importa. — ela falou sorrindo levemente. Suas bochechas realmente estavam um pouco vermelhas com a situação. Eu achava fofo, mas eu poderia deixar ela mais constrangida do que ela já estava, então mudei de assunto.
— Eh... Você sabia que a comida daqui é muito boa? — não existia nada melhor quando se tratava da comida daquela universidade.
— É sério? — ela perguntou um pouco impressionada.
— Sim! — respondi.
— Com esse elogio, então deve ser muito boa. Você parece gostar bastante... Você não se importa mesmo em me apresentar a universidade na hora do intervalo?
— Não, sem problema. — na verdade eu me importava um pouco, mas não queria parecer chato ou deixar ela chateada logo no início da nossa amizade.
— Então tá bom. — disse ela sorrindo e colocando uma porção do seu cabelo atrás da sua orelha.