His first gift

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Cher P.O.V

– Você vai querer ficar em casa?

Depois de muito choro, mais por minha parte confesso, nós saímos da clínica e com muito esforço conseguimos sair do estacionamento e despistar aqueles paparazzis.

– Na verdade eu vou pra sua. Naya já convocou todo mundo e eles tão lá esperando pra saber o sexo. - Disse e Axl riu.

– Sempre desconfiei que a Naya não fosse muito certa.

– Ei, respeita minha amiga – Brinquei lhe dando um tapa de leve.

Percebi que no meio do caminho Axl ficou um pouco estranho então resolvi perguntar o que tinha acontecido.

– Que o foi? - Perguntei lhe olhando.

– Tá tão na cara assim? - Concordei e ele riu. - Tá certo, vou te falar. Lembra de quando a gente estava em San Diego e eu disse que tinha uma surpresa pra você?

– Lembro – O olhei desconfiada.

– Não precisa me olhar com essa cara, é coisa boa.

– Então fala logo, tá me deixando ansiosa.

– Na verdade eu prefiro te mostrar, se você quiser é claro. Só vai demorar um pouquinho pra chegar lá.

Axl P.O.V

Eu fiquei muito feliz em saber que eu seria pai de um menino, só não estava mais feliz porque infelizmente Cher e eu não estávamos mais juntos. Mas eu não pretendia desistir tão fácil assim, nem que eu demorasse anos eu iria reconquistá-la, eu mudaria por ela e pelo nosso filho.

Saí daquele consultório rindo até pro vento, quem me visse podia até pensar que eu tava ficando doido, mas pouco me importa o que os outros pensam, eu só queria logo poder segurar meu filho nos braços.

Já fazia alguns dias que eu pensava em mostrar pra Cher a surpresa que eu havia "preparado" pra ela, mas esses últimos dias tinham sido uma merda e eu aproveitaria que agora nossa relação havia melhorado um pouco pra fazer isso, não sei se ela vai gostar ou não e isso acabou me deixando tenso.

– Que o foi? - Cher me olhava curiosa

– Tá tão na cara assim? - Ela balançou a cabeça afirmando e eu ri de sua sinceridade – Tá certo, vou te falar. Lembra de quando a gente estava em San Diego e eu disse que tinha uma surpresa pra você?

– Lembro – Disse me olhando desconfiada.

– Não precisa me olhar com essa cara, é coisa boa.

– Então fala logo, tá me deixando ansiosa. - Ri de sua falta de paciência.

– Na verdade eu prefiro te mostrar, se você quiser é claro. Só vai demorar um pouquinho pra chegar lá.

Ela acabou concordando em ir e durante todo o trajeto Cher parecia uma criança perguntando se já tinha chegado, se ainda ia demorar, quanto tempo ainda faltava e eu só ria e respondia "estamos chegando", ela acabou ficando emburrada e desistiu de me perguntar mais alguma coisa. Depois de uns minutos Cher acabou se entregando ao cansaço e dormiu encostada na janela e eu diminui um pouco a velocidade do carro para que ela dormisse melhor.

– Você tá deixando sua mãe muito cansada – Falei com o bebê enquanto acariciava a barriga de Cher – Eu não vejo a hora de te segurar nos meus braços. Será que você vai ser loirinho igual à sua mãe ou vai puxar pra mim?

Passei o caminho todo "conversando" com o bebê e nada de Cher acordar, também fiquei tentando pensar em alguns nomes pra ele, daqui uns meses ele nasceria e eu também não estava nem um pouco a fim de deixar o Slash escolher o nome do MEU filho.

𝙈𝙮 𝙨𝙬𝙚𝙚𝙩 𝙖𝙣𝙜𝙚𝙡Onde histórias criam vida. Descubra agora