N/A: Se eu tinha me esquecido de postar? Nãao... Tá, talvez. Dêem uma olhadinha no meu perfil para ver minhas outras histórias, não custa nada, vocês podem até achar algo que os agrade.
— Minato e Kushina não vão se importar?
Estavam frente ao casebre em que o Uzumaki passava seus dias, Sakura estranhara a higiene precária do lugar, mas nada comentou à respeito. A verdade era que nasciam viseiras ao redor da casa e as calhas que pendiam do teto exibiam musgos, as janelas tinham seus vidros escuros, provavelmente pelo nível de poeira. A Haruno não conseguia imaginar ninguém morando naquelas condições.
— Bem... Como eu posso explicar... ? — Naruto pigarreou, coçando a nuca nervoso.
— Não precisa, vamos entrar. — Sakura decidiu poupar-lo, já tinha uma teoria do que acontecia naquela dimensão, mas iria comprovar somente depois que visitasse um lugar.
Naruto foi na frente e girou a maçaneta, mas a porta não se moveu. Ele se virou para trás, vendo as íris esmeraldas-opacas fixas em si, o que o deixou ainda mais aflito. Em busca de tentar disfarçar e fugir logo daquela situação desconcertante, forçou um pouco a madeira da porta, que apenas rangeu em resposta, entregando-se como emperrada.
— Kuso! — praguejou baixinho. Estava cansado daquela situação, passava tanto tempo treinando que esquecia de cuidar da própria casa.
— Espere — a garota pediu pelas suas costas, colocando a mão em seu ombro. Ele se afastou do caminho, por impulso, então ela tomou seu lugar. — Sumimassen — pediu antes de meter um pontapé na parte debaixo da porta, que abriu no mesmo instante.
— Nani?! — o loiro choramingou abismado, alternando o olhar entre a jovem e a entrada de sua casa.
— Isso acontece comigo, as vezes, passo muito tempo treinando... — explicou sem encarar-lo de volta, permanecendo com os olhos fixos na abertura que ela mesma criou. — Minha sorte é que meu melhor amigo me ajuda com a faxina sempre que tem tempo. — comentou.
Naruto sorriu de lado e abaixou a cabeça, melancólico, no fundo também gostaria de ter alguém que o ajudasse quando estivesse fora. Contudo, sentia-se mais aliviado sabendo que aquela Sakura tinha com quem contar e não era totalmente sozinha.
— Vamos entrar? — propôs a rosada, sinalizando para dentro, o puxando de volta a realidade. Fora de seus desvaneios, ele pareceu hesitar um pouco antes de assentir freneticamente e lhe lançar um enorme sorriso.
Deixaram os sapatos na entrada e avançaram pelo corredor estreito que levava até a sala, chegando lá se ajoelharam próximos a mesa de centro. Naruto se perguntava o que faria para entreter aquela rosada e, ao mesmo tempo, resolver a situação. Sua mente estava afundada na mais pura confusão.
Enquanto isso, Sakura deixou a marmita que trazia consigo sobre a mesa e passou a observar-lo. A semelhança com Menma se devia não apenas a semelhança como a forma de tratar-la, recordava-se muito bem do quão gentil e prestativo o loiro era para com ela.
— Posso me trocar? — questionou passando os olhos pela face confusa do loiro, que pareceu despertar com sua pergunta.
Naruto anuiu e a indicou com calma onde era o banheiro.
Finalmente lá, após seguir todas as indicações precisas do louro, Sakura se despiu e passou a lavar-se embaixo do chuveiro.
As gotas mornas de água escorriam pelo seu corpo, e sua respiração causava atrito com a temperatura do cômodo. Seus pensamentos se fundiam com o vapor, trazendo memórias de dias felizes que já não estavam mais ao seu alcance.
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A Última Flor de Cerejeira
أدب الهواةUma vez ouvi um canção. Uma canção na qual eu me identifiquei, uma canção antiga, que relatava sentimentos reprimidos. Essa era a minha canção. O que deu errado? Eu não sei, mas é minha a culpa. Por que me odeiam? Eu não sei, mas é minha a culpa. As...