Prólogo

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Você já pensou nas várias formas de amor? Há amor à primeira vista, amor de verão, falso amor e amor labirinto. Todos invadem o coração dos protagonistas da história, os fazem de trouxa quando buscam algo maior na relação, os fazem ficarem bobos, rindo ao vento e com a cabeça no rosa do arco-íris.

O amor à primeira vista — também tachado de amor mal calculado — traz o conceito onde os envolvidos se encontram, lançam aquele olhar despreocupado e chocam ao ver o amor da sua vida ali. O olho automaticamente brilha e em cinco segundos eles já estão próximos, observando cada detalhe do rosto alheio e ditando mentalmente os bilhões de traços especiais.

Amor de verão é apenas passageiro e um envolvido pode falar depois do ocorrido "Wow, eu realmente queria provar novamente disso, foi tão único…" Algo bem clichê onde uma pessoa que pega todos, de repente se apaixona por alguém, porque diante de todas pessoas ali, aquela teve uma pitada de romance, entretanto aquela pessoa pode apenas esquecer o gosto desse amor ou correr atrás.

Falso amor é aquele que nem sabe do amor, está ali apenas por uma obrigação, ou apenas para seus benefícios. Agora podemos imaginar novelas mexicanas, onde aquelas mulheres ou homens namoram alguém super rico e após o casamento espera inquietamente que ele(a) morra para que estes fiquem com toda riqueza.  Pode ser uma fazenda enorme ou uma empresa famosa, o que vale é ficar rico e fingir tristeza pela morte do(a) "amado(a)".

Amor labirinto… Bem, é complicado falar sem sentir uma fisgada no coração, pois o amor labirinto é o meu caso. Esse amor é aquele que prende-te a outra pessoa, faz-te perder e perder, até você não conseguir sair mais, deixa-te alheado e cada vez que você fecha os olhos para dormir o amor da sua vida vem-lhe à mente, você sorri bobo e depois sorri novamente para não chorar, pois o amor da sua vida é seu melhor amigo e ele nem gosta de ti da mesma forma.

Tudo começou em 2012, quando Chenle e eu ficamos amigos, era apenas a pura inocência que rondava-nos. Havia apenas brincadeiras, traquinagens bobas que ninguém ligava, aliás, nós éramos crianças, todavia crianças crescem e se transformam em adolescentes de mentes brilhantes ou de péssimas. Nossos amigos sempre brincavam sobre nós e nem eu, nem — muito menos — Chenle levávamos isso a sério, ou melhor, nem sabíamos o que era amor, ou como lidar nem do que gostávamos.

Aos 16 anos meus olhos mostraram uma nova versão de Chenle a mim. Não é como a amizade que eu tenho com o Mark, porque eu não faria isso com o Mark, eu não ficaria até às duas horas da madrugada esperando alguém dormir; não faria carinho em alguém para consolar; eu não sairia de casa no frio, à noite para comprar remédios para alguém, eu não faria nada disso! Porém o Chenle parecia uma exceção em praticamente todos os casos. Era inútil me enganar, mentir para minha mente; era inútil tentar fugir de uma coisa que só me prendia. Ele é literalmente meu amor labirinto e talvez, só talvez eu esteja disposto a me perder nesse labirinto.

My Sweet Labyrinth - HiatusOnde histórias criam vida. Descubra agora