Capítulo XII - Revelações especiais

1.5K 197 316
                                    

Esse é o capítulo que o pau QUEBRA bicho. Mais de 3000 palavras, em? Aproveitem minha criatividade!

Muitas vezes, Tzuyu tinha idéias mirabolantes. Algumas que ultrapassavam os limites de imaginação. Não estava dormindo fazia alguns dias por conta de toda situação, e nada estava dando certo.

Eram quatro da manhã, estava fazendo frio. Muito frio. Isso denunciava que a melhor época do ano estava chegando, o final dele.

Tzuyu decidiu ir até a ponte, andando lentamente sobre ela, passando pelo caminho de luzes com pisca pisca e parando no meio dela. E la estava uma tão pessoa conhecida.

— Vai se foder, você só pode estar me seguindo. — Disse encostando na barra da ponte. Sana riu, tomando um gole de sua coca-cola.

— Não venha com essa, sabe que eu gosto de clima natalino e de ano novo. Assim como você, na verdade.  — Quando Sana não estava tentando matar Tzuyu, ela era legal. Até ofereceu sua latinha de coca.

— Por que eu sinto que não vou ver o natal desse ano? — Falou baixo, mas Sana ouviu. A mesma engoliu seco, se virando para Chou.

— Talvez porque esteja aceitando minha idéia. Da pra ver no seu olhar. — A taiwanesa tinha se perguntado se era tão óbvia assim. — Quer saber? Eu cuido das meninas.

— Repete? Como é?

— Eu esqueci que você conhece a Chaeyoung, não que eu tenha realmente esquecido, apenas achei que ela não tem coragem de fazer nada. Só que lembrei que ela conhece a Dahyun e a Momo depois do hospital. — Sana riu baixo, suspirando em seguida. — Eu iniciei esse jogo sabendo que era te matar ou seguir com minha dignidade.

— O seu orgulho é tão grande assim a ponto de você arriscar sua própria dignidade apenas para nunca mais me ver?

— Talvez! Eu disse que não era pra contar pra Jihyo. Você contou, depois me deu um soco na cara, feriu meu ego e provou da minha paciência. Você joga bem, Tzuyu, mas não como eu. —Sana era a dona do ego e orgulho mais inflado que Chou já havia conhecido, só não sabia se era maior do que o dela. — Faça um favor a todas, se joga. Ninguém vai sentir sua falta além das três detetives, eu cuido delas de longe. Elas não vão ficar sozinhas.

— E quem me garante isso? Você?

— Sabe que não quebro promessas. Posso ser tudo, menos esse tipo de gente.

— Pode realizar um último pedido meu?

— Acho que você tem direito a isso, então... diga. — Tzuyu puxou um papel do bolso de seu casaco, entregando para Sana.

— Já que não se importa de perder sua dignidade, não vai se importar de ler isso a todas, certo? — Falou enquanto Sana lia, pelo jeito ela estava entendendo que ia perder muita coisa.

— Você é esperta, me fazer confessar tudo que eu fiz por áudio. Boa, Chou Tzuyu, uma bela última jogada. — Falou colocando a carta no bolso. — Vou ficar sentada ali, acho que precisa de privacidade. Irei te respeitar, pelo menos hoje.

"Existem coisas que são mentiras disfarçadas de verdades, elas não são difíceis de serem reveladas, é uma escolha de querer acreditar.
Sei que decepcionei, não sou a melhor pessoa do mundo e nunca irei ser, e eu me desculpo por isso. Tentei, muito, ser alguém capaz de amar novamente e capaz de receber o amor sem duvidar de quem. De controlar meus próprios vícios e impulsos. Tentei.
Sinto muito a todos, isso que fiz é necessário.
Acho que a Nayeon vai saber o que eu fiz, já que isso vai remeter a lembranças recentes dela (faz nem un mês, certo, Nay?)
Vejo vocês, talvez, em outro tempo."

Eu prometo, Nayeon - 2YEONOnde histórias criam vida. Descubra agora