Capítulo- 04.

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Notas: Olá meus amores, espero que gostem e boa leitura!!!

Obs: capítulo corrigido, mas qualquer erro, por favor, me avisem.



(x)


(Está seria a casa do Xiao Zhan)

— Você quer fazer o favor de parar, estou ficando tonto desse jeito! — O Xue reclamou dobrando as mangas da camisa azul-marinho social, deixando-as na altura dos cotovelos

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— Você quer fazer o favor de parar, estou ficando tonto desse jeito! — O Xue reclamou dobrando as mangas da camisa azul-marinho social, deixando-as na altura dos cotovelos.

Seu amigo perambulava de um lado para o outro todo arrumado, talvez ele conseguisse a proeza de abrir um buraco no assoalho escuro de madeira polida. As empregadas passaram próximo dos alfas sustentando bandejas nas mãos, o bendito jantar seria realizado no jardim perto da piscina, porque Xingchen considerou que seria mais agradável lá fora, alegando que soaria menos formal também.

— É apenas nervosismo, nada demais! — Justificou desconversando, camuflando a ansiedade que apoderava-se do seu intimo aos poucos, sentindo uma revoada de pássaros imaginária fazendo seu estômago dar verdadeiras cambalhotas - era como ter trapezistas na barriga dando um show particular. — Será que eles vêm mesmo? — Questionou-se conferindo as horas pela milionésima vez, achando que o acastanhado e sua família estavam quase vinte minutos atrasados do horário combinado. — Parece que as pessoas se esquecem como pontualidade importa, não é possível... — Resmungou rabugento.

— Você nervoso é novidade... — Alfinetou sorrindo sugestivo, servindo-se duma dose de uísque, revirando os olhos nas orbes achando que o maior dava muita bandeira - ele não tinha conhecimento exato do quase beijo que protagonizaram -, porém o moreno conseguia ser transparente demais em relação aos próprios sentimentos, e acabou deixando escapar que ambos dividiram um momento estranho, Xiao nunca confessou abertamente que desejou beijar o garoto, mas o comportamento suspeito dele dispensava qualquer explicação elaborada, Xue entendeu. — A quem está tentando enganar? Eu não sou cego, então vejo as coisas como elas realmente são... — Comentou encarando-o, sabendo que havia tocado num ponto sensível, assistindo várias reações diferentes passando pela face alheia: era óbvio.

— Eu nunca mais conto nada sobre minha vida, se for para você ficar usando contra mim depois, sua peste! — Acusou atirando uma almofada contra o mais novo, que desviou gargalhando da sua irritação sem motivos. — Quero ver você assumir que gosta do meu irmão. — Provocou achando aquela brecha, porque o pediatra era uma verdadeira rachadura na armadura intransponível do obstetra - que sentiu o golpe, ainda que tentasse disfarçar -, lhe oferecendo uma expressão contrariada em troca.

— Você sabe que eu não presto, fica se fazendo de ofendido porque quer, de qualquer maneira, não é minha situação amorosa inexistente que está em discussão aqui... E sabe o que esse estresse significa? Falta de sexo bom! — Provocou quase recebendo uma nova almofada bem no meio da cara, precisou desviar outra vez, ou seria atingido. — Agora falando sério, eu posso ter meus defeitos e ser cafajeste para um caralho, mas nunca enganei ninguém, sempre faço questão de prezar pela honestidade, então te conheço o suficiente para saber que somos completamente diferentes no modo de agir, você jamais foi do tipo que mente, estou percebendo faz tempo o quanto anda confuso, nesse caso eu aconselho que resolva isso logo, antes que fique pior... Pode conversar comigo quando quiser! — Assegurou sorrindo genuíno, porque costumava passar horas ouvindo reclamações, ou lamentações dos seus pacientes, serem médicos também lhes dava um pequeno respaldo no campo da psicologia. — Somos amigos antes de tudo, sei que seu casamento está na beira do precipício, agora sendo sincero contigo, faça um favor para si mesmo... Por mais que eu não tenha afinidade alguma pela sua esposa, ainda não acho que ela mereça passar por isso, peça o divórcio, assuma as consequências das suas escolhas e, vá ser feliz com seu garoto e o filhote de vocês. — Queria dar um conselho diferente, dizer que o amigo lutasse pelo seu matrimônio e reconquistasse o companheirismo junto à ruiva, mas na vida existem caminhos que não tem volta. Tinha consciência de que aquilo não terminaria bem, e alguém sairia machucado, no entanto, nenhuma decisão lhe cabia, apenas os envolvidos poderiam decidir o rumo daquela história.

Amor Acidental (Yizhan)Onde histórias criam vida. Descubra agora