é bom ser mau | jeitos de dificultar a vida dos personagens

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Ah, vamos lá

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Ah, vamos lá. Não dê uma de Madre Teresa de Calcutá (apesar dela ser um exemplo magnífico de ser humano), seja uma Suzanne Collins (autora de Jogos Vorazes), Victoria Aveyard (autora de A Rainha Vermelha), ou George R. R. Martin (autor de Game of Thrones). Dificulte a vida dos seus personagens.

Siga a lei de Murphy a risca: tudo que pode dar errado, vai dar errado.

Eles tem uma certeza? Faça eles duvidarem dela.

Eles confiam muito em alguém? Faça esse alguém trair eles.

Eles tem medos horríveis? Jogue bem na cara deles!

Faça com que eles falhem. Seus planos, seus romances, suas amizades, sua família.

Está tudo bem fazer eles chorarem. De raiva, de angústia, de frustração, de arrependimento, de dúvida, de desespero.

Faça eles crescerem na dor que foi dada. O que eles aprenderam com isso, como eles recomeçaram, eles mudaram?

Só não esqueça de dar uns momentos de felicidade para eles. Depois de serem massacrados por você, eles bem que merecem, não é?

Eu sei que esse capítulo não foi grande, mas o propósito dele é só servir como lembrete. Todos gostam de uma balançada na trama. Ninguém na vida real tem uma vida tranquila que nunca acontece nada e tudo dá certo. Então nos livros não é diferente. Surpreenda, enlouqueça, vire a mesa. É preciso mexer na panela para a comida ficar bem temperada! (sim, estou viciada em Masterchef hihi)

 É preciso mexer na panela para a comida ficar bem temperada! (sim, estou viciada em Masterchef hihi)

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