como assim pais?

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Casar? Céus era o augi da minha vida, minha frágil psique estava forte como uma muralha, Andrew ia ser meu marido, sim, isso era o máximo. Depois de receber alta, me senti ainda melhor, poderia voltar a minha vida normal, mesmo que as vezes eu sentisse meu peito doer, eu tentava não pensar na dor, era horrível, Amelia me convenceu a ficar com ela e link ate o casamento que seria em dois meses, quando contei a Andrew sobre isso ele quase antecipa a data para um mês, mais um mês era pouco, então ficamos na data marcada amelia estaria em sua grande barriga de oito meses, ela não gostou da ideia de estar tão gravida, mais também ficou feliz, ela entrou de cabeça no preparativos do meu casamento, ninguém falou nada sobre meu aniversario, que seria hoje, então me mantive calada, eu também não pretendia que ouve-se algo, só queria voltar a minha vida, a ser modelo já que minha carreira de mãe foi interrompida, me peguei alisando minha barriga plana e vazia, ela estava como sempre foi, balancei a cabeça para não chorar, céus como era difícil conviver com a perda, nunca foi tão ruim, nem na morte dos meus pais.

Andrew estava cada dia mais dedicado isso eu tinha que admitir, mesmo tendo esquecido o meu aniversario, eu me parabenizei por mais um ano de vida, por mais uma ano que consegui sobreviver, ainda não tinha voltado para faculdade, mais hoje iria para a esplendor, link e Andrew protestaram mais o medico me recomendou voltar a rotina, devagar voltaria a ver ele em uma semana então veríamos como eu estava, e eu ainda queria minha carreira, então escolhi um lindo vestido azul turquesa de saia rodada e ombros baixos, caprichei na maquiagem e calcei saltos brancos de tiras largas, deslizei para meu rosto óculos escuros estilo caçador, olhei para minha mão onde brilhava minha aliança. Peguei meu bracelete dento da gaveta com chave e o ajeitei em meu braço, era demais, mais era a intenção, sorri para mim mesma e sai de casa, de volta a esplendor, hoje pela primeira vez entraria como noiva de Andrew Deluca, céus, senti um frio na espinha, meu celular começou a tocar como louco, parei o carro e atendi

- oi amor – falei

- oi – Andrew cantou

- o que houve?

- onde você esta?

- a caminho da esplendor – falei

- ótimo, precisamos conversar

- precisamos? – perguntei

- sim, sobre o casamento

- poderíamos fazer isso em casa – sugeri

- sim, mais você já esta vindo, então nos vemos aqui

- tudo bem – sorri – eu te amo

- como eu amo você, não demore

- já estou na metade do caminho, mais vou falar primeiro com George

- tudo bem , beijos – ele desligou

Era só eu o aquele telefonema soou estranho? Andrew me ligar era normal, mais para conversar sobre o casamento? Vaziamos isso todas as noites quando ele ia me ver ou me buscar para ir com ele, outra das coisas boas, ele estava me deixando dar um ar mais familiar a mansão, e ao que logo seria nosso quarto, ele também mandou reformar um dos quartos para ser um ateliê. Parei o carro no estacionamento, olhei havia poucos carros ali, isso era algo incomum, dei de ombros, caminhei sem presa, para a entrada principal, o porteiro abriu uma das grandes portas para mim, sorri agradecida, e entrei, congelei, por dois motivos, a loja estava cheia de balões coloridos, havia uma grande mesa no salão principal e um bolo de três andares no centro dela, e o segundo ninguém estava vestindo os uniformes da loja, estavam todos ali, ate os amigos de Andrew que eu conhecia, Miranda, Benjamin, Catherine, Richard, Vera, todos, meu irmão e Amelia, olhei atônita minha mente não processava o que era quilo

UM LOUCO AMOROnde histórias criam vida. Descubra agora