Cap 4

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Algumas semanas se passaram, depois que Eduardo realizou a vontade de Bárbara e ele havia se afastado dela, o que a fazia pensar que ele estava com nojo dela, então durante a noite, com uma forte chuva caindo, Bárbara resolveu fugir sem levar nada.

Aninha: Papai, a mamãe Baby foi embora. (Soluça de tanto chorar).

Eduardo: Calma, filhinha, o papai vai trazer ela de volta. (Abraça a filha).

Eduardo colocou a filha no quarto e foi atrás de Bárbara com o carro.

Eduardo: Droga Bárbara, não vai fazer nenhuma loucura. (Dirige olhando para todos os lados).

Em poucos minutos Eduardo encontrou Bárbara pronta para pular de uma ponte, então ele desceu correndo e foi até ela.

Eduardo: Não faz nenhuma loucura.

Bárbara: Minha vida não tem sentido, minha filha me despreza, meu genro me odeia e nem posso conhecer meu neto, nenhum homem me amou ou vai me amar por conta da minha aparência, ninguém vai amar um monstro como eu.

Eduardo: Pensa na minha filha, a Ana te ama como a mãe dela, ela me procurou no escritório soluçando de tanto chorar dizendo que a mamãe Baby havia ido embora, por favor, volta comigo, não acaba com a sua vida, você tem o amor de uma menina de seis anos e o meu carinho.

Bárbara: Eu tenho medo. (Olhos marejados).

Eduardo: Não fique, a minha filha e eu estamos ao seu lado.

Bárbara: Os Elizalde não vão parar até me ver destruída e se divertem sabendo que sinto dores horríveis. (Olhos marejados).

Eduardo: Não pense nisso vamos enfrentar isso juntos, a Ana, você e eu.

Bárbara baixou a guarda e deixou que Eduardo a tirasse dali, então ele a abraçou tentando acalmá-la.

Eduardo: Tudo bem, tudo bem. (A abraça e logo a pega no colo levando-a para o carro).

Assim que Eduardo estacionou, ele entrou em casa e levou Bárbara no colo para o quarto, assim que Bárbara foi colocada no chão, Aninha correu até ela.

Aninha: Mamãe. (A abraça). Tive medo de te perder, já perdi a mamãe Fernanda, não suportaria te perder.

Bárbara: Não vai me perder.

Eduardo: Bárbara, a Aninha sofreu coisas semelhantes as que você sofreu e quando perdeu a Fernanda, ela teve depressão e você ajudou na cura dela.

Bárbara: É verdade, pequena?

Aninha: Sim, mamãe.

Bárbara: Você me deu uma segunda chance e eu te dei a sua segunda chance, eu te amo, minha filhinha. (Abraça a filha entre lágrimas).

Aurora recebeu uma mensagem de Eduardo informando que a mãe dela estava com ele, então ela não pensou duas vezes e foi até lá.

Eduardo: Se arruma, Bárbara, tenho uma surpresa pra você.

Bárbara: Está bem, não vou questionar, você tem me ajudado muito.

Em alguns minutos Bárbara estava pronta, logo em seguida a surpresa dela já havia chegado.

Bárbara: Qual é a surpresa?

Eduardo: Ela. (Aponta pra Aurora e se retira para deixá-las a sós).

Aurora: Mãe.

Bárbara: Aurora, minha filha. (Olhos marejados).

Aurora correu e abraçou a mãe sem nem se importar com a aparência dela, simplesmente a abraçou com carinho e ternura.

Bárbara: Eu não queria que você me visse assim.

Aurora: Não me importa a sua aparência, mãe, me perdoa por eu ter sido uma péssima filha, a Fernanda me mostrou seu diário, sinto muito por ter sido uma dor a mais na sua vida. (Chora abraçada na mãe). Seu neto está crescendo lindo, forte e saudável, quero que você o conheça um dia.

Bárbara: Não precisa pedir perdão, saber que você veio até aqui só pra me ver já é a minha alegria.

Algumas horas depois Aurora foi embora prometendo que não diria uma só palavra aos Elizalde sobre a localização da mãe.

Ju

Encontros e desencontros do amorOnde histórias criam vida. Descubra agora