Cap 7

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Bárbara: Amor, não sou nenhuma garotinha em poucos anos eu completarei quarenta anos e engravidar com essa idade não será tão seguro e...

Eduardo: Shhhh! (Coloca o dedo nos lábios dela). Não vamos pensar nisso, no tempo certo daremos os irmãozinhos que nossa filhinha quer, minha linda. (Cola suas testas).

Bárbara: Você não existe, amor. (Sorri boba). Te amo. (Sussurra nos lábios dele).

Eduardo: Também te amo. (A beija).

Aninha: Que bonitinho vocês dois, mamãe e papai.

Eduardo: Minha linda, o que essa pessoinha merece por nos espionar?

Bárbara: Um monte de cócegas.

Aninha: Cócegas não.

Eduardo e Bárbara encheram a filha de cócegas e a menina tentava revidar, até que Eduardo resolveu ajudar a pequena a encher a mãe de cócegas.

Bárbara: Traidor.

Aninha: O papai só foi justo, você deu a ideia das cócegas e agora ele está me ajudando a revidar.

Eduardo: Ela está certa.

Bárbara: Chega, não aguento mais.

Enquanto isso os Elizalde já estavam cientes de que Bárbara estava com a aparência restaurada e que isso era graças a Eduardo.

Santiago: Não vou permitir que essa hiena maldita seja feliz e dê risada na nossa cara depois de todo mal que nos causou. (Indignado).

Aurora: Santiago, ela é minha mãe e se você tentar algo contra ela eu juro que vou fazer você se arrepender.

Gonçalo: Eu mesmo cuidarei dessa hiena. (Pega uma arma).

Aninha havia dormido depois de ter se divertido tanto com os pais, Eduardo e Bárbara estavam no sofá abraçados quando Gonçalo invadiu a casa deles.

Gonçalo: Maldita. (Aponta a arma).

Bárbara: Gonçalo. (Assustada).

Eduardo: Gonçalo, por favor abaixe essa arma antes que alguém se machuque.

Gonçalo: Vim até aqui acabar com essa maldita que destruiu minha família, matou a minha amada esposa para se casar comigo e destruir todos nós um a um. (Engatilha a arma).

Eduardo se coloca em frente a amada e tenta conversar com Gonçalo, mas ele tinha sangue nos olhos, em um ato impensado Bárbara se joga na frente do amado tomando um tiro, enquanto Gonçalo fugia, Eduardo segurava a amada em seus braços, ela estava sangrando muito.

Eduardo: Fica comigo, não feche os olhos. (Olhos marejados).

Bárbara: Eu não quero morrer. (Olhos marejados).

Eduardo: Você não vai, eu prometo.

Eduardo ligou para Milena que morava ali perto para que ela cuidasse de Aninha enquanto ele levava a amada para o hospital, assim que chegaram Bárbara não queria soltar a mão de Eduardo.

Eduardo: Como ela está?

Médico: Felizmente a bala não perfurou nenhum órgão vital, removemos a bala e agora a paciente está se recuperando no quarto.

Eduardo: Posso vê-la?

Médico: Pode sim.

O médico levou Eduardo até o quarto de Bárbara, ao chegar lá Eduardo correu até a amada e segurou sua mão, ele não saiu do lado da amada nem um minuto, até que ela despertou.

Bárbara: Amor. (Abre os olhos ainda fraca).

Eduardo: Estou aqui. (Beija a mão dela).

Bárbara: O que aconteceu?

Eduardo: O desgraçado do Gonçalo invadiu nossa casa e atirou em você, mas não se preocupe que eu mesmo cuidarei para que ele se arrependa de ter atirado em você.

Bárbara: Por favor, fica comigo.

Eduardo: Ficarei aqui.

Assim que a amada adormeceu, Eduardo tomado de ódio foi até a fazenda dos Elizalde e assim que deu de cara com Gonçalo seu sangue ferveu ainda mais.

Eduardo: Você atirou na minha mulher, Gonçalo. (Irritado).

Aurora: O que? Eduardo, como está a minha mãe?

Eduardo: Graças a Deus a bala não acertou nenhum órgão e ela vai viver. (Olha para Aurora e volta a encarar Gonçalo). Você também vai viver infeliz, minha vontade era te matar aqui e agora, mas não é essa a vontade da minha mulher, eu peço que nos deixem em paz, A Bárbara, a Aninha e eu somos uma família e só queremos ser feliz.

Gonçalo: Mas a Bárbara…

Eduardo: Mas nada, ela cometeu todos aqueles crimes a mando do seu irmão Artêmio e só porque ele a chantageava, sem contar que ele escondeu a Aurora da Bárbara por vinte anos, então acho que o seu sangue já machucou demais a Bárbara.

Gonçalo: Você está certo, nem eu e nem ninguém da minha família voltará a machucar a Bárbara.

Santiago: Mas papai…

Gonçalo: Mas nada, não questione minhas ordens, o Eduardo tem razão, já fizemos muito mal a Bárbara.

Aurora: Seu pai agora foi sensato ao concordar com o Eduardo, minha mãe merece ser feliz depois de tanto sofrimento.

Santiago: Está bem, vamos deixar a Bárbara em paz, afinal ela é avó do meu filho.

Eduardo saiu da fazenda satisfeito e foi para o hospital, assim que chegou lá foi informado de que Bárbara havia recebido alta.

Ju

Encontros e desencontros do amorOnde histórias criam vida. Descubra agora