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deixa a estrelinhaa

Se todos nós fôssemos capazes de sentir o que o outro sentiu talvez o mundo fosse um lugar melhor

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Se todos nós fôssemos capazes de sentir o que o outro sentiu talvez o mundo fosse um lugar melhor. Digo isso porque se eu, Noah Collins, soubesse pelo menos um terço do que Angel passou antes daquela noite talvez eu poderia tê-la ajudado. Foi difícil para ela me contar, levou horas, e muitas lágrimas. Eu finalmente sabia tudo sobre o passado dela. Era como uma pintura trágica, ou um filme não terminado. Amargo, sombrio e o final feliz parecia distante ou quase inexistente

Particularmente eu me sentia mais próximo dela, que eu não sou só o seu namorado, mas alguém com quem ela pode contar nos momentos mais sombrios, um amigo ou coisa do tipo. Eu a conheço o suficiente. Ela é fodidamente impetuosa e ousada, um pouco ousada e demais demais, destemida. Isso parece certo.

Agora estávamos indo para o hospital, o pulso dela havia quebrado durante o soco, e o corte precisava de limpeza, talvez o fato de ela só ter reclamado disso uma semana depois do que aconteceu tenha piorado a situação

- Deveria ter dito que estava doendo antes - resmunguei para ela sentada no sofá de espera do hospital. Seus fios negros estavam espalhados por todo o meu peito

- Eu precisava terminar os ensaios da peça - ela murmurou afundando ainda mais a cabeça no meu peito. Suas mãos rodearam meu corpo com delicadeza e suavidade, me fazendo perder totalmente a compostura

- Mas isso poderia ter piorado seu braço - senti seus ombros subirem e descerem em um óbvio descaso com a minha preocupação

- Você é sempre muito preocupado - fitei seus cabelos negros e o skate que ela carregava debaixo do braço - Eu amo isso pra falar a verdade - Ela fez uma pequena pausa sonolenta da voz ainda afundando-se no meu peito - O que falta de preocupação em mim sobra em você

- Aproveite, eu só sou assim com você - Beijei o topo da sua cabeça. Seus cabelos cheiravam a morango e cigarros, assim como o gosto de seus lábios

 - Três meses com uma tala na mão! - Angel resmungou irritada - Três meses sem andar de skate! Que besteira nem está tão ruim assim - Antes que eu pudesse falar algo ela voltou a resmungar - Nem fodendo que vou tomar banho com isso

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- Três meses com uma tala na mão! - Angel resmungou irritada - Três meses sem andar de skate! Que besteira nem está tão ruim assim - Antes que eu pudesse falar algo ela voltou a resmungar - Nem fodendo que vou tomar banho com isso

Angel's Fights LifeOnde histórias criam vida. Descubra agora