Toda a pouca felicidade que Jungkook tinha construído estava se desmoronando como um frágil castelo de cartas ao ter que lidar com o luto pelo falecimento da namorada e a criação de um bebê recém nascido. Toda a situação, e fantasmas vividos de seu...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Olá, olá. Faz um tempinho, mas voltei. Como vocês estão? Estão se cuidando direitinho? Bem, quero agradecer a todos comentários e favoritos. Estou tentando colocar as respostas em dia, mas essa quarentena tira o nosso ânimo, então desculpem. Queria dizer que esse foi o capítulo que mais me esgotou de fazer, então, espero que gostem e vejam um pouco da pespectiva do Jungkook.
Boa leitura ♥️
(..)
Mal tinha percebido as horas passarem ou como o instituto tinha ficado mais silencioso, porém estava completamente perdido, analisando o prontuário de um dos seus casos mais difíceis. A passagem das horas só fora percebida pelo Kim quando o toque estridente de seu celular começou. Pegou o aparelho e viu que era quase sete horas da noite, o fazendo tomar um susto por não ter percebido que três tinham se passado, porém a surpresa maior foi ao ver o nome que brilhava no ecrã.
Sua relação com Jeon Jungkook vinha melhorando mais e mais a cada dia, assim como as sessões que vinha tendo com o moreno, era gratificante ver como o seu trabalho vinha dando um resultado positivo na vida daquele homem. Todavia, não era comum que ele lhe ligasse, principalmente naquele horário.
- S-Seokjin? - era nítido pelo tom choroso do paciente que algo tinha acontecido.
- Jungkook? - largou os papéis que tinha em mãos e tomou uma postura mais ereta, além de uma expressão mais preocupada. - O que aconteceu? - escutou o respirar alto dele e ficou ainda mais preocupado pela possibilidade de uma crise de pânico, tinha presenciado ele ter uma em uma de suas sessões, quando tentou ajudá-lo com o luto da ex namorada, que também era a pessoa que Jungkook tinha como um pilar emocional, afinal, Sowon era a única pessoa que despertava o verdadeiro Jungkook daquela casca dura de indiferença que ele criou como proteção do abandono e maus tratos sofridos nas instituições, além de também ser a pessoa em quem o moreno depositava sua confiança, sem medo de ser julgado por suas inseguranças, afinal, para o Jeon, ela era um eu seu, por ter passado por tudo que ele próprio passou, porém mais forte por não ter sido subjugado e moldado por todo o estigma sofrido. - Respire devagar, Jungkook, sem pressa, eu estou aqui, não desligarei não precisa ter pressa. - enquanto continuava a falar palavras de apoio, Seokjin pegou as chaves do escritório e carro, sabia que precisaria encontrá-lo.
Enquanto isso, Jungkook tentava fazer o que o mais velho lhe pedia, não queria ter outra crise, apesar de já sentir que uma estava chegando.
- V-você pode vir aqui na minha casa? - perguntou.
Seokjin já está entrando em seu carro e colocado o seu celular no viva voz, no suporte do painel do veículo.
- Estou indo, Jungkook. Estou saindo do instituto. - deu partida.
