Capítulo 4

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" — É difícil quando um novo dia começa e alguém que amamos não está presente."

                                                                                                                    — Bob Marley

                                                                                                                    — Bob Marley

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Eu estava terminando de me arrumar, eu estava uma pilha de nervos, era meu primeiro dia de trabalho na Jones, e ainda por cima com um chefe bem autoritário, e por experiência própria, convivendo com um filho de militar, eu sabia que isso não daria certo, mas não seria eu que jogaria a toalha, uma coisa que meus pais me ensinaram foi a nunca desistir dos nossos sonhos, e nem das nossas escolhas. E era isso que eu iria fazer, eu daria o melhor por esse emprego. Terminei de pegar minhas coisas, hoje eu iria sozinha para o trabalho, Maggie saiu cedo de casa, tinha uma reunião com um suposto cliente em potencial.

Desci até a portaria para aguardar o carro chegar, enquanto isso mexia no celular da empresa, o notebook já estava na bolsa, esses dois aparelhos seriam meus melhores amigos a partir de hoje. Não percebi que o carro havia chego, como de costume coloco as coisas no banco de trás e entro, não tenho o hábito de sentar na frente, principalmente em carros de desconhecidos, sempre fui muito reservada em relação a isso. Nunca fui muito de conversar, falava o essencial, sem parecer mal educada, e seguia a viagem toda geralmente calada, meus amigos falavam que eu era a introspectiva da turma.

— Bom dia Cláudio. — o motorista era um senhor já, dava para perceber pelos cabelos brancos, e sua feição de vivido, devia ser um pouco mais velho que o meu pai, por volta de uns 55 anos, parecia um senhor simpático, lembrava muito meu avô por parte de mãe, que havia falecido a uns 3 anos atrás. — Tudo bem com o senhor? — resolvi quebrar o protocolo e conversar com ele.

— Bom dia Maria Eduarda, tudo bem sim, e com a senhorita? — me acomodei no banco de trás, e seguimos viagem. 

— Estou bem também, indo para o meu primeiro dia de trabalho, um pouco nervosa. - minhas mãos suavam, eu realmente estava nervosa. — Tomara que... — o barulho do celular tocando interrompe meu dialogo, procuro ele dentro da bolsa, e vejo que é o celular que o Caleb me deu no dia anterior, no visor estava escrito: CHEFE, pelo visto o número dele já estava salvo na agenda.

"É claro que ele ia fazer isso." — revirei os olhos.

— Alô, Maria Eduarda.

—Bom dia, já está a caminho Eduarda? Temos uma reunião hoje as 9 horas e gostaria que você participasse, para começar a se familiarizar com o trabalho. Chega em quanto tempo? — a voz dele era mais grossa pelo telefone do que pessoalmente, ou ele não estava tendo um bom dia, que pelo que parece é bem comum para ele. — Posso saber qual é a graça? 

Até A Última Folha | Livro 1 (DISPONÍVEL NA BUENOVELA)Onde histórias criam vida. Descubra agora