¶ CAP VII- O cavalo Branco

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Carollyne não ambicionava os méritos de uma dama.  Seu sonho era sumir com uma bicicleta motorizada sem ter que se importar com a opinião de seu pai.
Carollyne era bela, por isso tantos pretendentes, mas afugentava todos com suas "ideias malucas."

Jack era apaixonado por todo tipo de arte, pelas pinturas, esculturas e poesias. Nascera com o dom de desenhar detalhadamente um rosto, não tinha hábitos de trabalhar na roça, ou habilidade de pegar numa enxada. Isso era a desculpa que seus colegas utilizavam para o zombar "de afeminado." Mas na verdade, os zombamentos eram nada mais e nada menos que parte de uma inveja sem nexo, porque as moças sempre se apegavam a Jack.

Mas Jack por toda sua vida só tera olhos para uma, Elizabeth Walter.
Pelo menos, até se encontrar com Carollyne.

Jack guardara todos os dias sua égua num estábulo enquanto ia vender suas citações. O dono do local, Sr. Garry, não o cobrara por anteriormente ser um amigo próximo de seus pais e ter uma enorme consideração pelo garoto. Garry fez uma expressão astuciosa ao ver Jack se aproximando com aquela bela moça do soberbo vestido.

_Esse é o meu garoto. -Sr. Garry riu.

_Piada essas horas, Sr. Garry? É apenas uma... -Jack encarou Carollyne com um sorriso em seu rosto. -_Amiga.

_Cadê os bons modos? Não vai me apresentá-la?

_Bem...Carollyne e o prazer é todo meu. -A garota estendeu a mão com educação, e empatia no seu olhar.

_Jack é um sortudo em trazer uma bela dama como você... -Sr. Garry se aproximou e sussurrou do ouvido da moça.-_Se ele tentar alguma coisa pode me avisar que eu dou um couro nele.

_Ei? Eu estou escutando. 

Sr. Garry era um ancião muito bem humorado. Ele abriu a cela onde a égua de Jack se mantinha e Carollyne se maravilhou com o encanto do animal. Tinha pelagem branca e olhos azuis cintilantes, era quase como os cavalos que sua mãe contara nos contos antes de ir dormir.

_O nome dela é Jenna em homenagem a minha mãe.

Jack percebera a empolgação da garota ao acariciar o animal, ficara feliz com isso

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Jack percebera a empolgação da garota ao acariciar o animal, ficara feliz com isso. A ajudara a sentar na égua e logo em seguida montara pela frente.

_É melhor se segurar.

Carollyne segurou-se pela cintura de Jack e ele puxou as cordas do animal.

_Tchau Sr. Garry! -acenou Carollyne. O dono do estábulo a retribuiu.

Carollyne se espantara com a velocidade da égua.

_Uou!

Ela abraçou fortemente Jack, com receio de cair no lamaceiro.

_Eu não disse? Ela é bem rápida. -O garoto frequentemente se mantinha com os perfeitos dentes abertos.

Não demorou muito para que eles chegassem no vilarejo. Bairro pequeno, de classe média e altos fofoqueiros...Jack contara a história de sua morada para Carollyne.

_Bom, só conseguimos uma casa por caridade dos Walters. Se não fosse a bondade deles, só Deus sabe onde nós estaríamos...

_Eu já ouvi falar dos Walters... É uma das poucas famílias financeiramente bem aqui do centro de Avalence.

_E...Chegamos.

Por terem o mesmo dono, o casarão dos Walters ficavam no mesmo território que a simples morada dos Clyfert. Das janelas da mansão, Elizabeth Walter pode ver Jack chegando no celeiro com uma nova garota.. "Quem é ela?" , A nobre Eliza não parecia nada confortável com a presença da moça.

Jack mostrara à Carollyne onde morara. Era simples, do tamanho de um pequeno celeiro, mas a jovem demonstrara não ter importância.

_Tia Amália! -Ele gritou, nesse instante uma mulher apareceu pelo portão de cerca.

_Oh meu Deus! -Ela ficou admirada e ao mesmo tempo espantada com a moça que Jack trazera. Utilizava roupas nobres, como uma condessa e jóias que eram possíveis serem notadas de longe.

_Apresento a nossa nova hóspede.

 

De Seu Amor, JackOnde histórias criam vida. Descubra agora