Oi,oi. Bem vindos a minha primeira fanfic!! Não reparem muito nos erros ortográficos, ainda estou em progresso. Estou muito feliz pelos incentivos que recebi e não me importo com a quantidade de leitores, só com o fato de estar realizando o desejo de escrever uma fic. Fiquem a vontade. Mi casa, su casa. Espero que gostem, assim como eu estou gostando dessa experiência.
Boa leitura.
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- NÃO!! - Foi o que gritei, quando acordei desesperado, no meio da madrugada.Depois de alguns minutos olhando pro teto branco, me sentei encostando as costas na cabeceira da cama e passei as mãos pelo rosto. - Droga! De novo não!
Me levantei e fui ao banheiro do meu quarto, lavar o rosto. Fiquei olhando pro meu reflexo no espelho e me perguntando o que estava acontecendo.
Desci as escadas e encontrei minha mãe na cozinha.
- Ah! Oi, querido! - Ela sempre se levanta de madrugada pra beber água. Nunca entendi isso. Eu durmo igual uma pedra, não me levanto pra nada. Bom, pelo menos, não antes das coisas ficarem meio complicadas na minha cabeça. - Por aqui de novo, a essa hora?
- Oi, mãe! Sim. Vim beber água.
Ela me olha meio desconfiada. - Filho, está mesmo tudo bem?
- Aish! Você me pergunta a mesma coisa há 3 semanas. Pela milésima vez, estou bem, mãe.Ela pega um copo pra mim e o põe na bancada da pia pra despejar a água, enquanto fica em silêncio. Não gosto quando minha mãe fica em silêncio, ela sempre fala demais.
Depois de me entregar o copo, ela se encosta na bancada, com os braços cruzados.
- Mim, sua namoradinha anda te azucrinando de novo?
Eu quase engasgo. - Mãe, de onde tirou isso? Eu já disse, estou bem.
- Então, por que você tem acordado de madrugada, com essa mesma cara de quem viu um fantasma? O que está acontecendo?
- Eu... É que...
- ...
- ...
Ela continua sem dizer nada, olhando pra mim com a carranca no rosto e os braços cruzados. - Achei que a gente contasse tudo, um pro outro.Então por que não me contou, sobre o cara com quem está saindo há 2 meses? Foi o que pensei, mas decidi não aborrecê-la. Não hoje.
- Não é nada demais. Eu só ando pensando muito.
- Pensando sobre...?
A olho. Eu realmente queria dizer o motivo, mas nem eu sabia como explicar tudo, então decidi mentir. Quer dizer, foi uma meia-verdade, sabe?
- Ando tendo uns pesadelos. Eles estão me atormentando muito.
Ela se desencosta da bancada rapidamente e me olha, mais séria.
- Pesadelos? Com o quê? Eu sabia que você estava escondendo algo! Você nunca acorda de madrugada, dorme igual um urso em coma.
- Mãe!!
- É verdade, ué!Suspiro. Ela se aproxima devagar, põe uma mão na minha bochecha e a outra mergulhada nos meus, mais recentes, fios azuis. Depois de uns minutos me encarando, ela diz:
- Vou marcar consultas com um psicólogo, pra você.E lá vamos nós. Minha mãe sempre foi super protetora e sempre fez mais do que era preciso, por mim. Eu a entendo. Meu pai nos abandonou, quando eu tinha 10 anos e ela deu o seu melhor pra que nunca me faltasse nada. Essa é a verdade.
- Mãe, não precisa! São pesadelos leves, tá? Não tem nada a ver.Me afasto das mãos gordinhas dela e vou em direção as banquetas.
- Como não? Eu te conheço, Park Jimin. Te conheço há 19 anos. Não, pera! - Ela ergue os dedos e começa a contar. - Eu te conheço desde que estava na minha barriga. - E ergue os dedos de novo. - 9 meses mais 19 anos... - E lá estão os dedos erguidos de novo. - Então são...
- Mãe! - a interrompo - Não preciso de um psicólogo e ponto. Todo mundo tem pesadelos.
- Você está certo. Mas - me levanto bravo, subindo as escadas com pressa e ela me segue - não acordam por 3 semanas seguidas, às 2 da manhã com uma cara de quem viu o próprio satanás escalando o teto. - Entro no quarto e me jogo na cama. - Jimin...
- Eu não preciso de psicólogo.
- Vamos fazer um trato, então.
- Que?Ela me cobre até o pescoço com o edredom e se abaixa ao lado da cama, pra ficar na altura dos meus olhos.
- Se eles não te atormentarem mais, durante 1 semana, eu esqueço a história do psicólogo. Certo?
Eu reviro os olhos e fico em silêncio por uns minutos. - Certo? - ela pergunta de novo.
- Certo.Ela suspira e joga a cabeça contra o colchão, perto de onde minhas mãozinhas estavam. Faço um carinho em seus cabelos morenos e ela me olha, tocando meu rosto.
- Eu te amo, filho! Não suportaria ver algo de ruim tirando sua paz. Eu não dei duro esses 9 anos te criando sozinha, pra você não conseguir achar um porto seguro em mim. Eu faria qualquer coisa por você, Minnie.
Meus olhos começam a lacrimejar.Minha mãe me criou com muito trabalho e suor, isso era perceptível para qualquer um que a visse.
- Eu também te amo, mãe.
Ela me deixa um ósculo demorado na testa e se levanta.
- Boa noite, meu bebê.
- Mãe! Eu já tenho 19 anos.Ela me olha com os olhos brilhando e as bochechas coradinhas. - Não importa quantos anos você tiver, você sempre vai ser meu bebê. - sorri pequeno pra mim e apaga a luz, fechando a porta em seguida.
Fico olhando pro teto branco por um longo tempo, até perceber a merda que eu fiz.
- Que droga! Como vou esconder isso, agora? - Me viro de lado pra janela. Podia ver os galhos da árvore no quintal, balançando. - Desculpa, mãe. Vou ter que te enganar. Não vou ao psicólogo.🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹
E aí, o que acharam? Estou meio insegura com esse capítulo, ele ficou grande, né?! Não esqueçam de votar e comentar, pra eu saber se estão gostando ou não.
Até o próximo. 🌹
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Meu Psicólogo • jjk + pjm
RomanceJimin começou a ter sonhos estranhos com alguém muito próximo a ele, o que o deixou muito perturbado. Sua mãe super protetora, achou que esse não fosse um bom sinal e o sugeriu visitar um psicólogo. Jimin achava que ir ao psicólogo era uma besteira...