Capítulo 5: PSYCHOLOGIST

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OLAAAA! Pessoas, esse capítulo dá início a interação real dos jikook. Tem um saltinho no tempo, pras coisas agilizarem mais.

Nas notas finais, tem umas coisinhas que quero falar com vocês, certo? Não pulem ela.

Boa leitura.


🌹


- Mãe! Mãe! PARK HAYU! - Gritei sem perceber e recebi um olhar fuzilador, vindo dela.

Acontece que eu já estava a quase 15 minutos, tentando chamar atenção da minha mãe. Ela tava com as mãos tapando os ouvidos e com o rosto enterrado na almofada.

- Mãe! Pela última vez, eu juro que eu vou me comportar. Não me deixa ir lá, por favor.

- Aaaarg! Eu não aguento mais ouvir você falar nisso, Jimin. - Ela disse com sua voz abafada, por ainda estar com a cabeça enfiada no estofado. - Eu já marquei sua consulta, você vai e pronto.

- Mãe, olha pra mim! Você tá parecendo uma criança, fazendo isso.

Assim que ouviu aquilo, ela levantou a cabeça e me lançou um olhar de reprovação. - Uma criança? Eu que tô parecendo uma criança? Park Jimin, você me tira do sério!

- Eu não quero ir! - choraminguei, enquanto me joguei em seu colo.

- Jimin! Você tá muito pesado, sai-de-cima-de-mim.

Eu comecei a rir, porque ela fez cosquinhas na minha barriga. E então eu deitei a cabeça no seu colo e ela começou a me fazer cafuné.

- Falta pouco tempo, pro início de sua consulta e você ainda nem tomou banho. O que eu faço com você? - Me deu um peteleco na testa.

- Ainda faltam 3 horas.

- Você sabe que o ônibus que passa por lá, demora demais. É a primeira consulta, temos que garantir que você não chegue atrasado.

- Eu não quero ir. O que eu vou falar? Você sabe que eu não me abro tão facilmente.

- Mas pra tudo tem uma primeira vez, querido. Olha, você não tem que se abrir com ele logo na primeira consulta. Você tem que confiar no seu psicólogo, tem que querer conversar com ele e não se sentir obrigado, então isso pode levar um tempo.

- Mas eu to sendo obrigado. Ai! - ela me deu outro peteleco na testa.

- Você entendeu o que eu disse.

- Por que não foi pro trabalho?

- Eu tô com dor de cabeça. - ela desviou o olhar e deu um tapinha no meu braço, pra eu me levantar. - Olha, vai tomar banho e se arrumar, o seu ônibus passa em 30 minutos.

Choraminguei um pouco mais, deslizando, dramaticamente, meu corpo do sofá para o chão.

- Park Jimin! Eu não vou falar de novo.

Eu podia não ir, né? Tipo, fingir que eu vou e ir pra outro lugar. Ir pra casa do Jackson, por exemplo.

Ao ter essa idéia, dei um sorriso esperançoso.

- Nem pense nisso. Saiba que eu falei pra ele sobre sua indiferença e ele vai me avisar, sempre que você chegar.

Droga!

- Droga!

- Dá pra parar de falar isso? Por quê não engole um dicionário, pra ver se para de sair tanta besteira da sua boca? Eu ein!

- Se eu engolir um dicionário, saiba que vai sair outra coisa, por outro lugar.

Ela parou a torrada melada com abacate, no meio do caminho pra boca e me olhou. - Se você não for tomar banho agora, eu vou te bater!

Meu Psicólogo • jjk + pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora