Quem será essa pessoa? Estou cada vez mais com medo, eu preciso ir embora daqui antes que algo aconteça.
Fui no quarto de minhã mãe e de meu irmão para saber se eles estão bem, os dois estavam dormindo, voltei para meu quarto, me certifiquei se tudo estava trancado, peguei meu celular e mandei uma mensagem para o número desconhecido.
– Era você né? – desliguei o celular e fiquei pensando até sentir meu celular vibrar.
– Talvez rs.
– Fala logo o que você quer de mim?!
– Fácil, quero você!
– O que?
– Sabe não gostei de ver você com aquele garoto, o tal de Tom.
– O que você fez com ele?!
– Se quer mesmo saber me encontre no bosque as 00:00 vá sozinha e não conte a ninguém ou seu amiguinho vai sofrer as conseqüências.
– Tudo bem, mas não faça nada com ele!
– Só depende de você Bella!
Tô vendo que não tenho escolha, agora faz sentido nunca mais eu ter notícias de Tom.
~ Quebra de tempo ~
O sol já estava surgindo, não havia pregado os olhos desde as mensagens, até porque, quem conseguiria dormir depois de ser praticamente ameaçada?
Escuto passos do lado de fora, dou um pulo de susto quando minha mãe abre a porta de meu quarto.
— Está tudo bem querida? – fala minha mãe com um tom de preocupação na voz.
— T-tô, e você? – falo tentando esconder o nervosismo.
— Tô, só vim ver se você estava acordada para saber se vai para escola.
— Eu sinceramente não quero ir.
— Tudo bem então – ela vem e deposita um beijo em minha testa — vamos tomar café?
— Vamos, só vou no banheiro primeiro. – ela confirma com a cabeça e sai.
Entro no banheiro e vejo minha aparência que está péssima, escovo meus dentes e jogo água em meu rosto. Desço as escada e vejo minha mãe e meu irmão na mesa, fico os observando um tempo, talvez nunca mais veja eles.
— Bom dia – digo me sentando.
— Bom dia – respondem os dois.
O café foi muito bom conversamos bastante e pude esquecer um pouco todas as coisas que estavam acontecendo.
As horas passaram-se muito rápido, ainda daria tempo de fugir pra bem longe quem sabe ir morar com meu pai? Não, eu não posso! Tom precisa de ajuda, eu não faço ideia de que essa pessoa é capais.
~ Quebra de tempo ~
Noite em felizmente, chegou. Minha mãe e meu irmão até estranharam o fato de eu está sendo muito carinhosa essas últimas horas. 23:05 da noite! Tomei um banho pra esquecer o nervosismo, visto uma calça preta, um moletom branco e all star braco com preto, preparo uma mochila com algumas roupas, curativos e remédios que talvez precise, não se sabe o estado que Tom está, então é melhor está preparada.
Não poderia sair pela porta, então tive que sair pela janela. Já fora dou uma última olhada para minha casa e sigo em direção ao bosque. Minha barriga se embrulha a cada passo que dou, sinto como se estivesse indo direto para a forca.
Chego no local marcado, não havia ninguém, fico alerta a qualquer barulho, mas a única coisa que é audível no momento era os sons que os grilos faziam. A brisa da meia noite batia em meu rosto, mesmo agasalhada o frio me causava arrepios.
Me assusto com uma movimentação estranha em alguns arbustos vou me afastando de vagar sem tira os olhos do local, quando um cachorro pula de lá, respiro aliviada.
Dou mais um passo para trás, mas meu coração gela quando sinto-me esbarrar em algo ou alguém. Lentamente me viro e vejo a pessoa que me salvou dos assaltantes aquele dia, bem perto de mim que consigo sentir sua respiração na minha pele causando-me leves arrepios, seu rosto estava coberto com o capuz do moletom não dando de ver seu rosto. Saio dos meus devaneios, me afastando dele.
— Onde está o Tom?! – falo tentando não aparenta que estou com medo.
— Tá na minha casa – fala ele com uma voz rouca e calma.
— Como vou saber se é verdade?! – falo autoritária, vejo uma movimentação no capuz tenho certeza de que ele estava sorrindo, ele tira um saquinho de seu bolso e me entrega, dentro havia uma mecha de cabelo o cabelo de Tom. — Eu já tô aqui, solte ele!
— Minha princesa, só irei solta-lo se você aceitar um acordo.
— Que tipo de acordo? – tenho medo da resposta.
— Você em troca dele.
— Você é louco! Eu irei chamar a polícia! – pego meu celular que está no bolso da minha calça, mas antes de liga-lo sou prensada numa árvore, fazendo eu derrubar-lo.
— Nem pense nisso – ele sussurra em meu ouvido fazendo meu corpo todo se arrepiar ele se afasta do meu ouvido e fica bem próximo ao meu rosto, tão próximo que nossas respirações se misturavam. Rapidamente puxo seu capuz revelando duas cicatrizes enorme em cada lado de sua boca, sua pele parece mais pálida que o normal. Não consigo presta atenção em mais nada, começo a sentir meu corpo amolecendo aos poucos, sinto os braços dele me envolvendo, antes de apagar escuto um "droga!".
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Demorou mais saiu espero que vocês estejam gostando não esqueçam de deixar a estrelinha.
Até a próxima 😘
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GO TO SLEEP
RomancePrólogo Me chamo Ana Bella, porém os mais íntimos me chamam de Bella. Já faz alguns dias que me mudei com minha mãe (Isabella) e meu irmão (Rian). Minha mãe se divorciou de meu pai um empresário bem rico, após pegar ele mexendo as gavetas com a secr...