Capítulo 14

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MAYA POV

Acordo e demoro um tempo a localizar-me e perceber onde estou. Passo a mão pelo outro lado da cama e está frio, então constato que o Peter não deve estar aqui. Já deve ter saído para o trabalho. Levanto-me da cama e desço mesmo em pijama e encontro a Bella na cozinha.

- Bom dia Bella-digo enquanto lhe beijo a bochecha-o Peter foi trabalhar não é?

- Bom dia querida, ele saiu cedo sim mas deixou um presente para ti e pediu para te dar assim que acordasses-ela sorri e eu acompanho.

- E onde está esse presente?-pergunto empolgada e ela ri.

- Eu deixei na sala-não respondo e corro pra lá.

Deparo-me com uma caixa vermelha e abro. Vejo uma rosa vermelha dentro de uma cápsula com algumas pétalas também. Isto é lindo! Vejo um papelinho branco mais ao fundo e leio:
"Uma rosa para a minha flor. Dizem que rosas vermelhas simbolizam a paixão e o amor então eu resolvi oferecer te uma num recipiente para que dure para sempre e a nossa paixão e amor também nunca acabe. Bom dia meu amor.
P. S." (Peter Scott)

Aí, ele é tão romântico. Apetece-me sair daqui o mais rápido possível e ir ao hospital vê-lo. Subo com a caixa nas minhas mãos e entro no quarto do Peter. Procuro o meu telemóvel pelo local e quando o encontro ligo para o Peter que atende logo no 2° toque.

- Bom dia meu amor-ele atende cheio de alegria e praticamente canta a pequena frase.

- Oi amor-respondo no mesmo tom. É estranho ter alguém a chamar-me "Amor" e eu também chamar assim.

- Gostaste do presente?-alargo mais o sorriso ao lembrar-me.

- Eu amei o presente. Deu vontade de ir aí ao hospital e invadir a tua sala para te encher de beijos para agradecer o presente-ouço uma gargalhada sexy e suspiro fraco.

- Eu acho que ia gostar disso. Aliás, eu acho que devias fazer isso agora, ou pelo menos fazer apenas uma visita e vir ter comigo.

- Hm... Deixa-me pensar-espero uns segundos fingindo que penso-é claro que eu vou amor. Daqui a nada estou aí.

- OK, mas antes avisa a Bella que não vamos almoçar em casa.

- Aí é? E vamos almoçar onde?-pergunto curiosa.

- Não sei não.-ele finge despercebido-Anda logo ter comigo. Sinto falta dos teus lábios nos meus-coro instantaneamente-É verdade. Como vens para cá? Eu vou ligar ao motorista e pedir para ele te trazer.

- Não é preciso Peter. Eu tenho carta, aposto que tens montes de carros na garagem por isso eu pego uma chave qualquer e vou.

- Hm.. Tem cuidado, tenho medo pelo bebé-sorrio com a preocupação-as chaves dos carros estão no closet do meu quarto na última prateleira de sapatos, pega uma e vem.

Um Anjo Na Minha VidaOnde histórias criam vida. Descubra agora