Capítulo 16

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Ao chegar na delegacia, Guilherme desceu Júlio da viatura, o colocando na cadeira de rodas e o levando até sua sala.

_ Júlio fica aqui que já volto, tenho que falar com o garoto, mas também vou precisar que você reconheça os dois sequestradores, vou pedir pra alguém trazer alguma coisa pra você comer.

_ Não precisa, não quero dar trabalho pro senhor.

_ Não é trabalho nenhum, depois vamos conversar com calma, está bem?

_ Tá sim senhor.

Guilherme deixou o garoto em sua sala, precisava sair um pouco e pensar, pois ele estava nervoso em ver aquele garoto em uma cadeira de rodas toda quebrada, cheio de remendos, sem água e luz, não tinha nada. Como uma mãe é capaz de deixar isso acontecer com um garoto maravilhoso como Júlio.

_ Meu amigo não pense muito, você vai enlouquecer com o que você viu naquela casa, sinta-se feliz pois além de resgatar o filho dos Fonseca, você está salvando a  vida de uma outra criança. Agora vamos falar com os pais do menino, pois já estão ansiosos pra ir embora. Ah! Guilherme sei que você não tem o costume de perguntar nome, então o nome do filho do casal é Renato e tem 13 anos, ele já está terminando de fazer a foto dos dois sequestradores.

_ Vamos logo, pois preciso levar Júlio daqui.

Os dois foram para a sala de oitiva, chegando lá o garoto entregou as imagens dos dois criminosos, o delegado ficou impressionado,  Em ver aquela imagem, muito bem feita para um garoto de treze anos, muitos profissionais dessa área demoram anos pra conseguir fazer algo tão perfeito.

_ Realmente ficou perfeito, mas me diga onde você aprendeu a desenhar assim?

_ Eu sempre gostei de desenhar, são esses os outros não vi ficaram em outro lugar. Agora eu quero ir embora, ficar com meus pais.

_ Sim. Podem ir, já foram no endereço que foi passado, mas já não tinham mais ninguém, agora iremos fazer uma busca em todas as investigações de sequestros, que vieram para nossa delegacia, vamos nos preparar para que possamos pegá-los antes deles pegarem mais alguém.

_  Senhor quero agradecer por tudo que i senhor fez por nosso filho, não sei o que nos aconteceria se tivesse acontecido algo ruim com nosso filho.

_ Senhora Rosa fizemos o nosso trabalho, estou feliz que seu filho esteja bem, agora vocês podem ir, o escrivão já tomou o depoimento do filho de vocês e os dos senhores, irei pedir pra alguém levar vocês até a residência.

_ Delegado e o garoto que ajudou nosso filho, o que irá acontecer com ele?

_ Eu irei cuidar dele, não se preocupem com ele, nunca mais ele irá ter aquela vida.

_ Que bom. Se o senhor precisar de qualquer coisa, por favor não hesite em nos procurar.

_ Agradeço pela disposição em me ajudar, tudo dará certo
Enquanto Guilherme estava conversando com os pais do garoto, Paulo entrou na sala dizendo que já tinha dois policiais esperando para levá-los para casa.

O jovem delegado ficou olhando aquela família saindo da delegacia, observando o amor, carinho e esperança em dias melhores. Saiu para o corredor indo em direção a sua sala.

Ao entrar deparou com Júlio se alimentando, e conversando com a copeira da delegacia, dona Maria, uma senhora baixinha e fofinha, muito querida por todos dali.

_ Dona Maria como vai a senhora?

_ Menino Guilherme, estou muito bem, estou conversando com esse jovem. Sabe que é muito bom conversar com pessoas inteligentes.

_ Que bom, que a senhora estava aqui com Júlio.

_ Trouxe algo pra ele comer e beber. Antes de levar ele quero falar com você delegado.

_ Júlio você fica aqui só mais cinco minutos, vou avisar o Paulo que vamos embora e aproveito e falo com Dona Maria.

_ Sim senhor. Pode ter certeza que não vou a lugar nenhum.

_ Engraçadinho.

_ Vamos Dona Maria?

_ O que na senhora gostaria de falar comigo?

_ Menino, o Júlio precisará de muito cuidado e amor. Você está realmente disposto a cuidar dele?

_ Sim. Tenho plena certeza disso, quando vi ele meu coração o aceitou imediatamente, vou dar a ele a vida que ele nunca teve.

_ Filho estou muito feliz com sua atitude, só demonstra que tu és um homem maravilhoso, que terá uma vida plena

_ Leonora minha filha trabalha no hospital trabalha como técnica em enfermagem no hospital Pequeno Anjo, irei pedir pra que ela maque uma consulta para amanhã de manhã pra ele, pois o ajudei a ir ao banheiro e na hora que ele levantou a camisa eu vi que ele está com uma ferida nas costas e com pus é perigosíssimo dar uma infecção generalizada.

_ Não sabia que ele estava assim. Irei levar ele agora pra casa e vou dar um banho nele, e limpar bem, na hora que a senhora tiver o horário me avise por favor.

_ Vai em paz Guilherme, amanhã passe o dia com ele o conheça e tudo dará certo.

Voltei pra minha sala, e fomos em direção ao estacionamento, onde cheguei ao meu carro um BMW x1, quando olhei para Júlio ele estava com a boca totalmente aberta.

_ O que foi Jú, está sentindo alguma coisa?

_ Não seu Guilherme é só esse carro, minha nossa isso e lindo demais.

_ Vamos embora, que estou louco de fome.

O caminho até em casa, não nos falamos, quando chegamos ao prédio, entrei na garagem e o tirei e coloquei em sua cadeira de rodas e fomos direto para o elevador indo para a cobertura.

_ Seu Guilherme, que lugar lindo! O senhor tem certeza que vai querer que eu more aqui com o senhor?

_ Tenho sim.

Quando seu Guilherme, me levou até seu carro eu já tinha ficado assustado com aquele carro, depois quando chegamos ao prédio que ele mora, não pude acreditar, perguntei pra ele se ele tinha certeza mesmo de me deixar morar com ele. Quando entrei no apartamento, minha nossa, a sala é maior que duas casa que eu morava, a cozinha com todos aqueles móveis planejados, mas eu não acreditei foi na hora que ele mostrou o quarto que seria meu, gente imagina no quarto lindo.

 Quando entrei no apartamento, minha nossa, a sala é maior que duas casa que eu morava, a cozinha com todos aqueles móveis planejados, mas eu não acreditei foi na hora que ele mostrou o quarto que seria meu, gente imagina no quarto lindo

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Boa tarde a todos.

Mais um capítulo.

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