Não posso negar que me surpreendi quando Gizelly desafiou a descermos e eu "viver a vida e beijar outras mulheres" pois foi um choque, um choque suficiente para me deixar irritada e contrariada até aceitar, mas não foi surpresa alguma quando enquanto passava de um lábio ao outro de Flávia e Cristina, e meu Deus que beijo elas tinham, ela se enciumou; Gi vinha com tanta raiva, tanta possessão para cima que só de sentir sua energia já me estremecia.
Seguimos caladas até o quarto, sua mão em meus pulsos estavam quentes e suadas, Gi abriu a porta e me colocou bruscamente para dentro, por mais que sua altura fosse muito menor que a minha, isso não a impediu de fechar a porta atrás de mim me prensando contra ela, novamente me senti mole, quente. Seus beijos eram distribuídos por todo meu corpo descoberto, pescoço, rosto um pouco do braço, em alguns momentos ela tinha que ficar na ponta dos pés, mas isso não a impediu de demonstrar toda sua paixão, seu desejo, seu tesão, coisas que nunca havia sentido antes, ela realmente me queria, me desejava e não pelo meu corpo ou minha beleza, ela me queria por mim, por estar com ciúmes de outrora eu estar em outros braços que não os dela, me entregando para pessoas que não eram... ela.
Tentei puxa-lá para que beijasse meus lábios, mas antes que eu pudesse conseguir, ela prendeu minhas mãos para cima mantendo-se nas pontas dos pés, em um movimento tão brusco e ao mesmo tempo tão delicado que não pude deixar de escapar um gemido baixo.
Gizelly finalmente me beijou, sua língua quente me preenchendo e esquentando todo meu corpo, fazendo-me tremer completamente, fazendo com que eu a desejasse e em toda minha vida nunca desejei tanto alguém a ponto de me sentir como se eu estivesse em um rio, um frio na barriga me deixava com calafrios ao mesmo tempo que o calor dela me deixava pingando.
-Cacete. Soltei baixinho enquanto ela fazia o percurso do meu pescoço com os lábios úmidos. -eu nunca quis tanto alguém como eu quero você agora.
Senti seu sorriso em minha clavícula enquanto ela se afastava aos poucos ainda sem soltar minhas mãos. Completamente no comando, completamente me dominando. Gi me virou e acompanhei seus pés me guiando até a cama, o coração batendo forte a cada passo em direção da cama, parecendo que pararia de bater e sairia pela boca.
Senti a cama bater em minha perna e cai deitada de costas com Gigi em cima de mim, seus beijos cada vez mais vorazes, senti suas coxas pressionando minha cintura e o peso de seu corpo em mim me fez gemer, sua mão soltou a minha para percorrer meu corpo, começando pelos braços que estavam esticados em cima da cabeça descendo para o pescoço contornando minha clavícula e o contorno do roupão me fazendo arrepiar cada centímetro do me corpo, meus mamilos enrijecidos pediam por ela, pediam por um toque.
-As coisas podem parar por aqui, mas também podem mudar para sempre. Gi soltou em meu ouvido me fazendo estremecer. -O que você vai querer fazer?
Não era algo que eu estivesse em duvida, não era algo que eu tivesse que pensar... Eu só queria ela em mim, eu a desejava em mim. Meu corpo implorava por ela.
-Eu te desafio... Mas as palavras não vinham, fechei os olhos e assenti como uma criança, como uma adolescente em sua primeira vez. -te desafio a não parar, nunca.
Era tudo o que ela precisava ouvir e era tudo o que eu conseguiria dizer, Gizelly desceu seus beijos até encontrar o tecido do roupão, suas mãos desceram me acariciando até o cordão do roupão, sorrindo seus olhos encontraram os meus enquanto delicadamente ela desatava o nó, meu estomago girava esticava e diminuía me deixando enjoada, aos poucos abriu o roupão e por mais que já havíamos ficado nuas uma na frente da outra, dessa vez era diferente, o olhar era outro. Era quente. Era sedutor. Era completamente de tesão. Gizelly percorreu as mãos por dentro do roupão tirando-o e jogando-o no chão.
Senti algo incomodar minhas costas me mexi um pouco e ligou uma música sensual que fez Gizelly sorrir, tirei o controle de baixo de mim e joguei para fora da cama.
-Você tem certeza? Ela perguntou mais uma vez, e eu assenti. Sem forças para falar.
Ela esperou por alguns segundos, os olhos nos meus me analisando e esperando que eu mudasse de ideia, mas não mudei. E não iria mudar.
Gizelly sorriu, não um sorriso qualquer, mas aquele sorriso com segundas intenções, aquele sorriso que me fazia arrepiar, seus olhos ainda nos meus quando sua boca desceu para meus mamilos, fazendo meu corpo todo arquear para que o encontro acontecesse mais rápido. Sua boca era quente, suas mãos acariciavam suavemente minha pele nua desde os seios até o final da bunda. Meu corpo parecia que iria colapsar a cada toque que eu sentia, era como se eu tivesse levado um choque, ao mesmo tempo que sentia-me leve me sentia pesada demais. Gi se ergueu novamente sentada em meu colo puxou o vestido para cima ficando nua em mim, seus peitos voluptuosos a mostra dessa vez não resisti a vontade e os peguei em minhas mãos, macios, pesados, maravilhosos. Ela gemeu quando me sentei e beijei seu pescoço, sua boca e seus seios. Ela gemeu de uma forma que me fez gemer junto, enlouquecer.
Ela me empurrou na cama novamente, senti o impacto das minhas costas na cama.
-Você tem que aprender uma coisa: Existem passivas e existem ativas. Ela disse prendendo o cabelo em um coque. -E no momento você é totalmente e completamente passiva Rafa.
Não entendia muito o que significava, mas acredito que seja para apenas eu ficar quieta e deixar que ela fizesse o que quisesse. E foi o que eu fiz. Me concentrei em sua lingua percorrendo meu corpo, descendo até minha parte intima fazendo todo meu corpo se arrepiar e congelar. Gizelly isso é tudo o que eu quero. Mas ela mudou a direção subindo novamente para meu outro seio. Sua língua percorria todo ele. Meu corpo não estava acostumado a ser tratado com tanta paixão, tanta...
-Ai Deus.
Arfei com a surpresa de sua lingua percorrendo e contornando um ponto em minha intimidade onde nem sabia que existia, meu corpo todo arqueou com sua presença. De fato eram coisas que nunca havia sentido antes, meu corpo todo arqueava com os movimentos de sua língua, relutei mas acabei me erguendo um pouco para vê-la e nossos olhares se cruzaram fazendo-a sorrir em meio aos seus movimentos. Gemi e ela gemeu de volta.
Por qual motivo meu ex nunca havia descido até minhas intimidades como ela? Meu Deus, que sensação maravilhosa, meu corpo todo parecia que iria derreter, explodir se quebrar em milhares de pedaços. Meus gemidos ficavam cada vez mais altos e constantes, mas não conseguia e não queria me controlar, era impossível. Meu corpo todo arqueou, eu não aguentava mais, ele todo se contraindo, meu corpo tremia parecia que iria morrer e não tinha o que fazer, meus gemidos se tornaram baixos gritos satisfatórios até que ele explodiu, meu corpo todo havia explodido e caído mole na cama, nunca havia me sentido assim, nunca havia chego ao ápice para depois finalizar caindo destruída.
Gizelly sorriu enquanto subia beijando cada centímetro do meu corpo novamente, senti sua intimidade em minha coxa, molhada o que me fez tremer de desejo novamente. Eu estava destruída meu corpo tremia, mas eu queria mais. E ela sabia que eu queria mais, ela sabia exatamente o que eu queria sem eu precisar falar, sem que eu pedisse. Gi subiu beijando meus lábios com tanto desejo que quando ela passou para o lóbulo da minha orelha eu procurei por ar. Suas mãos não haviam subido junto com ela, haviam parado ali onde sua boca acabara de estar, massageando e acariciando delicadamente, subi minha mão para seu seio e ela gemeu, descendo mais suas mãos e aumentando o ritmo.
Abracei-a fincando minhas unhas em suas costas, ela arqueou e gemeu em meu ouvido. Fiz novamente e ela gemeu ainda mais, aumentando ainda mais o ritmo de sua mão. Arranhei todas suas costas em provocação e ela me olhou com seu sorriso indecente. Com seu sorriso que me destrói, somente com seu olhar já conseguia sentir meu corpo arquear, procurei por ar enquanto a música aumentava o ritmo, junto com Gizelly. Era impossível, meu corpo não aguentaria novamente, meu Deus como isso era possível? Como com essa idade parecia que era a primeira vez que eu fazia sexo? Como em todos esses anos essa era a primeira vez que eu me sentia assim, a primeira vez que conseguia gozar.
Senti meu corpo novamente chegar aquele estado, meu corpo se arqueando e arfando procurando pro ar, mas Gizelly ao invés de me conceder o que meu corpo queria, ela se acalmou, focando em me beijar, meus lábios, meu pescoço de volta para meus lábios, meu corpo todo se arrepiava, meu corpo implorava por ela. Eu implorava por ela. Por favor Gi, apenas continue. Continue... E então ela continuou me pegando de surpresa e me fazendo gemer, Gi gemia em meu ouvido e quanto mais ela gemia mais meu corpo implorava por ela, mais meu corpo arqueava e mais eu gemia.
-Meu Deus Gizelly, você é incrível demais. Soltei com a voz fraca e falha, arfando em procura de ar.
Meu corpo escorregava no dela de suor.
Meu corpo se encaixava no dela.
Suas mãos pareciam saber o caminho exato.
Sua boca parecia saber o caminho exato para me enlouquecer.
Definitivamente. Definitivamente aquele era o melhor sexo que eu poderia ter.
Meu corpo arqueou novamente, arranhei suas costas fazendo-a gemer, com sua mão livre ela prendeu as minhas novamente acima da cabeça segurando com força que meu pulso acabou formigando. Seus movimentos cada vez mais precisos me faziam tremer, arquear, gemer, até explodir novamente, e dessa vez ela não parou como antes e então ele explodiu novamente, e mais uma vez.
E eu gritei.
E ela gemeu.
E seu corpo tremeu em cima do meu.
Seu corpo molhado;
seu corpo suado.
Nossos corpos juntos agora deitados lado a lado na cama, as duas ofegantes demais para conversar, Gizelly me puxou para deitar em seu peito e o fiz, fazendo carinho por todo seu corpo, fazendo círculos em seu peito, contornando seu mamilo, desci minhas mãos por sua barriga, minha vontade era apenas uma, mas me sentia tímida então desci em sua coxa contornando-a por dentro, criando coragem, subindo e descendo, subindo e descendo subindo novamente mais do que da ultima vez, mas Gi gentilmente retirou minha mão e a puxou para cima, entrelaçando nossos dedos.
-Melhor não. Ela sorriu.
-Mas...
-Melhor esperar uma próxima vez Rafa. Ela me olhou com os olhos calmos.
-Você não gosta? Ela me olhou confusa. -De ser tocada.
-Claro que gosto. Ela riu beijando o topo da minha cabeça. -Mas não acho que você esteja preparada ainda, me deixa cuidar de você.
-Gizelly. Sooei seria, me apoiando no braço para poder ve-la. -Eu esperei por isso a minha vida toda, você não tem noção do quão maravilhoso e libertador isso foi. Você tem noção de que essa foi a minha primeira vez em várias coisas?
-Tipo? Ela perguntou.
-Tipo... Que alguém... Me chupou, perdão a palavra rude demais, mas não consigo pensar outra coisa.
-Como assim? Ela falou rindo desacreditada. -Eu sei que alguns homens não fazem, mas ao menos uma vez seu marido deve ter..?
Neguei com a cabeça e ela me puxou para mais perto.
-E foi bom?
-Porra. Soltei tapando a boca rapidamente. -Desculpa.
-Que mais?
-Como assim?
-Você disse que foram várias primeiras vezes...
Fiquei vermelha novamente.
-Que... Bem... Primeira vez que eu gozei, que eu tive não só um, mas vários orgasmos.
-Eu imaginei. Ela sorriu confiante cheia de si.
-Deu para perceber?
-Não meu amor, mas é que um homem que não faz metade das coisas que fizemos hoje é um homem que se importa apenas com o seu próprio gozo. E você merece mais que isso.
-Por isso que eu digo, hoje é dia de primeiras vezes. Sorri beijando gentilmente seus lábios. -Me deixe ter mais essa primeira vez.
Desci os lábios até seu seio, e minhas mãos foram mais abaixo ainda, fazendo-a gemer. e cravar as unhas nas minhas costas.
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One Day. (Girafa)
RomanceAo aceitar uma carona a pedido dos filhos, nenhuma das duas podem imaginar o que uma chuva pode mostrar; desejos; segredos; paixões que só podem ser vividas naquele quarto de motel, naquele único dia. Quando uma chuva encontra um furacão, é impos...