Bad Behavior

Capítulo 31

Youngjae estava dormindo no ombro de Mark quando sentiu o ruivo o balançar de leve. O loiro piscou confuso, até ver alguém de jaleco próximo a eles. O cantor quase pulou da cadeira ao escutar o nome de Jaebeom.

— Como ele está doutora? Posso vê-lo?!

— Ele está estável, já contornamos a febre. — A mulher sorriu ao dar as boas notícias. — Mas nossas suspeitas estavam corretas Lim Jaebeom apresenta um quadro de Meningite.

O loiro arfou e sem perceber buscou a mão de Mark, que a apertou com carinho.

— A boa notícia é que o paciente está com Meningite viral e é um tipo mais brando da doença, como ele está recebendo tratamento logo no início da infecção, provavelmente não apresentará nenhuma outra complicação.

Parecia uma boa notícia e o cantor sentiu o alívio tomar conta de todo o seu corpo, como se estivesse respirando pela primeira vez em horas.

— E nós dois, doutora? — Tuan questionou, vendo que Youngjae nem se importou em perguntar por estar tão mergulhado em preocupação. — Nossos exames já chegaram?

— Chegaram sim... Vocês não estão infectados, a vacina que tomaram e o pouco contato com os enfermos impediu o vírus de os atacarem.

— Isso significa que eu posso fica perto dele, certo? — Youngjae questionou aflito e Mark sorriu, afagando o final das costas do ainda namorado. Era fofo perceber que Youngjae estava realmente apaixonado dessa vez. Deveria doer, mas Mark estava bem ele sabia que seu coração também não estava realmente naquela relação. — Posso vê-lo?

— Você é da família?

— Oh.

Choi fitou Mark alarmado, pois ele não tinha pensado em tal coisa. E agora? Não poderia ver Jaebeom?

— A mãe dele está na Coreia — afirmou Mark. — E ele não tem outros parentes próximos. Não podemos vê-lo? Somos amigos.

— Hm...

— Ele já acordou? Talvez possa perguntar a ele? — insistiu o ruivo. — Não é bom ficar em um hospital e achar que ninguém veio ver... Por favor?

A médica pareceu ponderar por um tempo e então acenou positivamente com a cabeça.

— Tudo bem, eu irei perguntar ao paciente, mas por favor tenham cuidado ainda é uma doença contagiosa. Usem as máscaras e lavem a mão depois de saírem do quarto.

Os dois concordaram e enquanto a médica parou para falar com uma enfermeira, Youngjae abraçou Mark com força. Estava tão aliviado no momento, sentia como se pudesse respirar outra vez com tranquilidade.

— Shh, ele está bem, Jae. Não fica assim.

— E-eu... estava apavorado, Mark... E-ele me pediu para cuidar da mãe dele e... ele estava tão quente e pálido!

— Eu sei, mas está tudo bem agora e logo você vai poder estar com ele.

Youngjae fitou o namorado e de repente percebeu o que estava fazendo. Durante aquelas horas esteve tão assustado e Mark somente tinha o abraçado e sido forte por ele, em nenhum momento ficando irritado ou questionando o porquê de ele estar tão abalado. A verdade, é que nem sabia o motivo de estar daquela maneira ou sabia, contudo ainda não queria admitir.

— Você... não está com raiva de mim? — o loiro perguntou, fungando. Estivera chorando e nem percebeu. — E-eu... não estou sendo um bom namorado.

Mark sorriu e passou a mão na bochecha de Youngjae com carinho.

— Acho... que precisamos conversar, Jae.