Capítulo 50

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Jinyoung se sentia impotente outra vez. Aquela mulher estava ali, tentando drogá-lo e como na outra vez, estava apavorado demais para se mexer ou fazer alguma coisa.

Oppa!

Ele somente teve tempo de colocar os braços na frente do rosto para tentar se defender da mulher, que tinha se jogado por cima dele. De início, o moreno não entendeu o que ela estava fazendo, até perceber que a máscara da moça não estava mais em seu rosto no rosto.

— Eu vou cuidar de você, oppa! Me deixa cuidar!

— Sua louca! — Jinyoung tentou empurrá-la, mas outra vez a mulher pareceu infinitas vezes mais forte que ele. — Me deixa em paz! Você vai ficar doente, maluca!

— Larga ele!

Mais uma voz se fez presente e Jinyoung não precisou olhar para ter certeza de quem era.

— Jackson!

Não, não! Jackson ficaria doente também, só porque ele não sabia se defender de uma mulher desequilibrada.

O chinês segurou a mulher pelos braços a puxando com força para longe, imprensando-a contra uma das paredes.

— Me larga! Me larga! O oppa precisa de mim e dos meus cuidados, me solta!

— O que ele precisa é que você vá embora e pare de persegui-lo, sua doida! Isso não é amor, é doença! Você o está assustando e machucando! Ele está sangrando por sua culpa!

— Jin!

Outra voz e Jinyoung começou a entrar em desespero.

— Oh, divindade! Você também não, Mark! — Jinyoung queria chorar; sentia-se tão fraco e pequeno naquele momento. — V-vocês vão ficar doentes, por f-favor...

Mark não se importou com as palavras de Jinyoung, somente correu para o lado do cantor e usou o próprio lençol da cama para tentar estancar o sangue, apertando com força o local.

Jinyoung respirou fundo algumas vezes, mas seu coração estava muito acelerado e céus, ele estava apavorado de passar meningite para os outros dois.

— Ei, ei... Respira, baby...

Ao ouvir as palavras de Mark, Jackson voltou sua atenção para o namorado, dando chance da mulher o bater na barriga com o joelho e correr para fora do quarto, quando ele a soltou devido a dor.

— Ai, desgraçada!

Jackson fez menção de ir atrás dela, mas acabou somente correndo na direção do namorado, segurando a mão livre do moreno.

— Amor! Ela machucou você?

— Não, príncipe. Estou bem, okay? Não se preocupe — o chinês afirmou abraçando o namorado apertado.

— V-vocês não podiam ter entrado aqui! N-não podem me tocar! P-por favor, não...

— Estamos aqui, amor — proferiu Mark, sentindo as lágrimas vindo aos olhos. — Você está bem, vai ficar bem.

— E nós também — afirmou Jackson.

O moreno ia voltar a reclamar, quando entraram no quarto. Então, tudo se tornou um pandemônio. Eram enfermeiras, médicos gritando pelo vidro, seguranças — que logo foram expulsos pelas próprias enfermeiras —, e Jackson e Mark sendo afastados dele. Park não pensou que choraria, mas era demais; estava nervoso e apavorado de ter transmitido a doença para os outros dois.

Demorou bastante para as coisas se acalmarem minimamente outra vez.

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Bad BehaviorOnde histórias criam vida. Descubra agora