Jules estava bem, não era como uma separação dramática como fazem em filmes. Por alguns dias preocupou com a amiga apos Kat a dizer o que tinha acontecido e lutou consigo mesma que voltar não era a solução, ela sentia falta de tudo, sentia falta de Rue principalmente, ela a amava, mas estava tudo bem. Ao chegar na cidade lidou com uma turbulências de dúvidas, medos e inquitações, seu pai ligava preocupado e tudo que ela conseguiu dizer é que precisava de um tempo longe de tudo e todos, ele não fazia parte disso, mas que precisava de um tempo na cidade em que moravam, o homem questionou ele mesmo se era seguro, mas logo acbaou cedendo a vontade da filha e a mandou uma quantia de dinheiro para passar um tempo, mas era duas semanas e nada mais.
A garota se perguntava a cada minuto a cada hora se tinha feito a escolha certa, mas suas amigas sempre a convenciam que sim. Viveram dias leves e recheado de gargalhadas, mas Jules não foi capaz de colocar uma pílula sequer em sua boca, já que cada vez que as encarava lembrava de sua Rue. Jules estava surpresa no quanto uma amizade poderia ir tão aos extremos e ultrapassar limites, sentia a anormalidade e a intensidade de tal relação, ela se sentia anormal, e ela não gostava de se sentir de tal maneira.
O tempo foi se passando, coisas aconteceram, Jules e Anna acabaram entrando num relacionamento aberto, e elas abraçavam inúmeras oportunidades de se divertir, mas então, as duas semanas chegaram, e a garota voltou de onde veio, pegando aquele trem que uma vez partiu sem a vontade de voltar.—Você ainda tem que terminar a escola Jules —Disse o senhor Vaugh.
—Eu sei. Supirou ela pensando em todas as coisas que haviam acontecido naquele lugar. —Mas...Eu sinto como se eu não pertencesse aqui.—Você tem a Ru- Ele se cortou imediatamente. A Kat, você fez amigas, certo? E você tem a mim.
A menina por um instante achou que o seu pai fosse comentar em um nome tão esperado, mas ele sabia a situação de Bennett naquele momento.
—Eu amo você, por favor entenda, eu posso entrar numa outra escola, eu posso morar com as meninas, mas eu...Eu não quero ficar por aqui.
—Então você quer partir? É isso?
—Talvez eu volte, talvez...Um dia.
—Droga Jules, eu...Eu não quero que vá, mas eu quero que seja feliz.
A menina tinha o seu coração doendo em partes, sabia que o seu pai foi a pessoa mais maravilhosa em todas as fases de sua vida e que ele apoiaria ela em tudo, desde que fossem um time, e naquele momento ela estava o deixando. Jules algumas vezes cogitou ficar, não poderia ser tão ruim, ela tinha Kat, Maddy e as outras garotas, mas ela não tinha Rue, ela não a tinha por naquele ponto ela se encontrava num hospital psiquiatrico tentando fugir dos pensamentos e vontades obscuras e mais difícies de se enfrentar, ela sabia que ficar ali seria tão difícil quanto longe, mas ela sabia que ali, tudo uma hora iria acabar fungindo do controle e ela jamais suportaria causar mais algum mal.
Dois dias depois Jules se abriu com o pai e ambos combinaram de voltar até LA, para que pudessem a colocar numa nova escola. Kat e Maddy a visitou durante todo o tormento.
—Você é doida pra caralho. —Disse Maddy. Mas eu gosto.
—Vamos sentir sua falta. Complementou Kat.
—Cuidem dela pra mim... —Pediu Jules sem graça pensando na saúde de sua amiga.
—E você cuide de você mesma.
—Eu vou.Algumas horas depois, Jules entrou no carro olhou para o velho Vaughn e notou um sorriso, um sorriso de felicidade, mas também de medo, ela sabia que o que tava fazendo talvez seria precipitado e completamente irresponsável, mas ela estava feliz. O carro seguia pelo caminho da estrada quando passou pela rua de Rue, seu peito encheu-se de um ar congelante e seu coração pulou paara fora com a sua adrenalina disparada quando avistou a morena saindo do carro da mãe, naquele dia ela havia acabado de sair da clínica e havia voltado pra casa.
Jules não sabia o que interpretar primeiro com tantos sentimentos vindo á tona, mas ela sabia o quanto estava feliz por vê-la bem, ela de repente se abaixou para não correr o risco de ser vista e abriu um grande sorriso acompanhada de lágrimas que escorriam por sua bochecha.
—Não quer parar e dizer um tchau? —Perguntou o pai da garota.
—Não...Está tudo bem, é melhor assim.
—Certeza?
—Sim! Absoluta. Estou tão feliz! —Ela Mostrou exaltação tentando evitar olhar pelo retrovisor.
—Ok...Espero que saiba o que está fazendo, você sabe que vou sentir sua falta todos os dias.
—É, eu também pai.

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Euphoria : After Jules
Fiksi PenggemarJules se foi, entrou naquele trem após a festa de formatura deixando Rue para trás, ou Rue a deixou ir, mas ninguém sabe o que aconteceu depois.