Megalomaníaco

Capítulo 13

Sua mente rodava tentando assimilar o lugar onde estava. Sentia em sua pele o frio arrepiar cada poro de sua pele. Era a mesma sensação daquele fatídico dia, só que dessa vez ela não tinha um moletom que aquecia o mínimo possível, muito menos o aquecedor somado aos bancos de couro. Dessa vez se encontrava em uma cama, fria e no meio do nada. Não havia mais nada em volta, parecia o limbo. Sua respiração estava entrecortada, temendo o que poderia vir. Apenas conseguia se debater sobre a cama, movimentos mais bruscos era impedidos por uma espécie de força.

De repente ouviu uma porta sendo aberta, mas ela não viu nada entrar, apenas viu uma movimentação abaixo das cobertas de seda que lhe cobriam. Finalmente ela percebeu que estava nua e sentia algo em contato com sua intimidade. Primeiro sentiu como se dedos lhe estimulassem e depois sentiu uma língua macia lhe invadir vorazmente. Ela, que ainda estava meio sentada apoiando sobre os cotovelos, sentiu seu corpo sendo dominado por uma sensação entorpecedora. Deixou-se cair sobre o travesseiro de plumas e seus olhos reviraram. A língua permanecia invadindo, lambendo, sugando cada parte de sua intimidade e Isabella já gemia um pouco mais alto. Sentia seu ápice vindo como um turbilhão de sensações, estava muito próximo de seu orgasmo.

Duas mãos subiram espalmando por seus quadris, cintura até chegar aos seios onde apalpou com força. Ela ainda sentia a língua desconhecida dançando em seu clitóris, nessa altura Bella já segurava com força o lençol da cama e gemia alto. Sentiu suas pernas bambearem, seus dedos adormecerem e o baixo ventre se contrair. Finalmente se explodiu num forte orgasmo enquanto a língua incansável ainda trabalhava. As mãos que estavam sobre seus seios fizeram mais pressão, aumentando a força dos apertões. Quando Isabella sentiu suas forças se esvaírem, a língua finalmente parou e ela sentiu o corpo subir sobre o seu. Quando as cobertas se levantaram, Bella pode ver quem estava lhe dando tanto prazer, e com isso seu corpo se estremeceu.

Era Carlisle.

Ela sentiu um misto de sentimentos. Ódio, raiva, asco e tesão... Muito tesão. Ela odiava aquele homem a sua frente, mas não conseguia sair debaixo do seu corpo pesado, e não era porque ela não queria. Sua mente, que queria que ela corresse para o mais longe dali, lutava contra seu corpo, que queria mais daquele homem diabólico. Mesmo sob a luz bruxuleante do quarto, Isabella
conseguia ver os olhos maldosos e o sorriso tão conhecido de Carlisle. Ele ainda permanecia apertando seus seios, torturando seus mamilos enquanto a observava. Isabella não pode deixar de morder seus lábios, ela sentia seu corpo febril querendo mais daquilo. Era errado? Muito, mas ela queria mais uma vez provar daquele homem que, mesmo tendo feito tanto mal, fez ela sentir tão desejada naquela sombria noite. Ela iria para o inferno, isso era certeiro.

Carlisle abaixou seu rosto até o vão do pescoço dela onde mordiscou e sugou a pele fina. Logo depois trilhou até o lóbulo de sua orelha onde, depois de dar outra mordida, ele sussurrou:

-E viu que o diabo era bom. - E em seguida ele lhe penetrou fortemente, arrancando um grito de Bella.

Ela sentia cada centímetro do membro de Carlisle lhe invadindo. Ele movimentava com lentidão enquanto apertava o fino pescoço de Isabella, que mesmo tirando um pouco de seu ar, ela gostava daquilo. Suas pernas enlaçaram o quadril dele e o puxou para mais perto, fazendo com que a penetração se tornasse mais profunda. Os movimentos se tornaram urgentes, os corpos se chocavam fazendo um barulho alto, os gemidos eram incessantes. Sentindo novamente o ápice lhe dominar, Bella encravou suas unhas nas costas de Carlisle, que também estava prestes a se liberar.

Num uníssono gemido ambos se liberaram. Carlisle mordia o pescoço dela sentindo os espasmos do orgasmo, Bella sentia seu corpo desfalecer novamente, ela iria apagar em segundos.