O universo é movimento e evolução constante, e a natureza por sua vez constituída de ciclos de transformação, nós por sermos parte do universo e da natureza inevitavelmente estamos sujeitos a essas leis.
O que faz da vida humana emocionante são justamente os momentos de reparação, a continuidade, o ato de cair e levantar novamente, o dom de resistir e persistir, o que seríamos hoje se não fossem as tentativas de aprender o que sabemos, de evitar o que evitamos, de errar, tentar, caso contrário não haveria resultado satisfatório não é verdade? A cada erro cometido uma decisão diferente foi tomada, e a partir dessas decisões ocorreram as mudanças e foi aí que se iniciou outro ciclo, ou seja, a transformação é inevitável, a metamorfose faz parte do ser.
A vida é cíclica, e por sermos seres eternos estamos sujeitos e presenciar o fim de muitas coisas, a recomeçar e a partir disso adquirir um novo olhar, uma nova perspectiva, afinal viemos a Terra para experienciar visões diferentes de uma mesma coisa, ou seja, a vida, não é a toa que somos muitos.
Quando caímos, isso é, quando situações da nossa vida nos empurram e nos fazem sentir com intensidade aquele aprendizado, é com o propósito de nos ensinar a viver sem rotular, a ver sem tomar para si, pois tudo é mutável, e é exatamente quando limitamos nossa experiência terrena a um único ponto de visão que a vida nos dá aquele chacoalhão necessário, quando tomamos consciência disso é que recuperamos a consciência de que a vida é maior do que podemos imaginar, e de que há infinitas formas de recomeçar.
