Irmão

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Faltava 13 dias e um mês para o casamento, que tinha sido marcado no dia sete de fevereiro, mas era natal naquele dia, eu e Drew estava esperando no sofá, os convidados chegarem para festa que nós iriamos dar, quando eu recebia o telefone dos pais do Lucas.

- Oi, quem? - eu falei e liguei o viva voz para Drew ouvir também.

- Oi, sou eu a mãe do Lucas, Alex - ela estava falando chorando, dava para perceber que tina acontecido algo com o Lucas - O Lucas está no Hospital, ele sofreu um acidente de carro e os médicos estão dizendo que talvez ele não passe desta noite e como você é o melhor amigo dele, acho que seria bom você aparecer aqui.

A lagrimas começou a sair e eu estava quase derrubando o telefone, quando o Andrew pegou ele da minha mão e começou a falar com a manha do Lucas.

- Nosso vamos sim, qual é o hospital? - não sei o que ela falou, pois ele tirou do viva voz.

- Ta bom, estamos indo para aí agora - ela falou alguma coisa - dependendo do tempo, daqui 15 minutos estaremos aí.

Ele tinha deligado e falou com um dos empregados da casa para receber o convidado, e quando minha mãe chegasse, ela seria a anfitrião, pois nos iriamos para o hospital, ver o Lucas. Então ele perguntou para mim.

- Le, você está bem para dirigir ou você quer ligar para sua mãe para ela vim logo para cá para receber os convidados? - eu não conseguia responde-lo, estava em choque, o Lucas era um irmão para mim, ele foi o primeiro que contei do casamento e o padrinho de casamento, e agora ele estava para morrer - ok, eu faço os dois, vai entrando no carro, pois eu vou pegar dois casacos para nós, porque está frio e chovendo lá fora.

Então eu fui para o carro, esperei um pouco, ele tinha apareceu com o telefone no ouvido e dois casacos no braço, então ele tinha abrido a porta de trás do carro e colocou os casacos no banco falando com a minha mãe no telefone, quando ele fechou a porta de trás, ele desligou o telefone e entrou no carro.

- Vamos lá então.

A viagem toda até o hospital foi um silencio, mas de vez em quando, dava para ouvir eu chorando. Quando chegamos ao hospital a mãe dele estava na porta esperando nós.

- Como está ele? - o Andrew falou.

- Depois que eu falei com vocês, ele teve uma hemorragia interna e morreu.

- Sinto muito, Amélia, Le você estar bem? Voce está meio pali.... - eu caí no chão e desmaiei.

Quando acordei de volta estava deitado em uma cama de Hospital.

- Você acordou, que bom - ele estava me olhando com cara preocupado, pois parecia que ele não queria me contar alguma coisa - escuta, A editora ligou falou que vai publicar o seu livro, em fevereiro, eu sei que não é uma boa hora para contar isso, mas pelo menos alguma coisa aconteceu de bom hoje, o Lucas vai ser enterrado amanha as 7 da noite.

- Vem cá, me dá um abraço - comecei a chorar de novo.

Depois do abraço, eu falei um pouco com a mãe dele, e fomos para casa. Quando chegamos lá, a festa já tinha acabado, pois já era 3 horas da manhã, então peguei um copo de agua para eu tomar um remédio para dormir, pois naquele dia não iria conseguir dormir sem o auxílio de remédio. O Drew tinha acabado de entrar na cozinha e começou a falar.

- Você está bem mesmo Le?

- Eu tomei um remédio para dormir, então vou para cama, ah me acorda amanha para nos irmos para o enterro do Lucas.

- Ta bom - E foi para cama e dormir.

No dia seguinte, acordei com o Andrew me chamando

- Acordar Le, vamos para o enterro.

- Amor, ele morreu mesmo - comecei a chorar - o meu melhor amigo, não consigo acreditar, eu o amava como se ele fosse o meu irmão de sangue.

- Se Acalma - então, Andrew me abraçou - se você não quiser ir para o enterro, nós ficamos aqui, Amélia vai entender.

- Não, eu vou sim, eu era o melhor amigo dele, tenho que ir - me levantei e peguei uma roupa preta e fomos para enterro.

No enterro, estava todos nossos amigos da escola, do bar e os quais nos conhecemos depois da faculdade, tinha só alguns familiares deles e meus, os que não vieram, tinham preconceito por ele ser gay, mas estava cheio o enterro, o Andrew ficou tempo todo no meu lado, esperando para ver a minha reação, mas eu tinha ficado o tempo todo conversando com a mãe, falando as coisas que nos aprontamos, os nossos planos e o que ele tinha pensado fazer na festa de solteiro, e nós começamos a chorar e o resto do enterro inteiro passamos chorando e conversando. Quando acabou, fui para casa com uma sensação que estava faltando alguma coisa na minha vida, esta sensação ficou por duas semanas, pois, depois das duas semanas, começou a preocupação pelo casamento e da Turnê de autografo e a estreia do livro.

O último Beijo (Um Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora