Capítulo 25

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PVO – NAMJOON

Uma semana depois da ida à Drª Nari.

Não vou dizer que as perguntas da Nathalia não me deixaram constrangido, sim fiquei, me senti exposto intimamente. Confesso que também queria ter as respostas, mas não tinha coragem de perguntar.

Estou sentindo falta do sexo também, não só com ela, mas do que tenho com Jin também. Sinto falta dos gemidos, dos arfares, do grito dela quando seu gozo atinge minha boca ou quando seu corpo se contrai em torno do meu pênis no auge do seu ápice. Sinto falta da pegada, do corpo do Jin sobre o meu, de como me domina e me possui. Ficar pensando nisso está me causando uma grande, bela e dolorosa ereção.

Sei que Jin também sente falta, mesmo por que tanto antes, como depois que a Nathalia entrou em nossas vidas, o nosso sexo é diário, os nossos corpos se atraem, se desejam, mas raramente transamos sozinhos, só quando queremos puni-la, pois ela é parte de nós agora.

Infelizmente com esse resguardo dela, e a tendo dormindo entre nós apenas de calcinha e camiseta, meu tesão me faz levantar no meio da noite para me aliviar. Evito tocá-la para que ela não queira algo mais. Às vezes acordo no meio da noite e a fico olhando agarrada ao Jin com uma das pernas jogadas sobre ele, a camiseta erguida até o meio de suas costas. Sua bunda virada para mim, quase nua, com aquelas pernas grossas e sua intimidade em uma posição gostosa para o toque e a penetração. Isso é frustrante, meu pau ganha vida própria só de olhá-la, a ereção que se forma é dolorosa, minhas bolas pesam e sou obrigado a ir no banheiro do corredor para me masturbar para que eles não ouçam meus gemidos enquanto me toco.

Eu sou tão fodido, que para ajudar teve um dia que ela sugeriu que dormíssemos nus, pois ela queria o calor dos nossos corpos junto ao seu pois sentia falta. Foi nesse dia que paguei meus pecados, meu pau estava duro e encaixado em sua bunda, não resisti levei minha mão até seus seios, que estão um pouco maiores, minha respiração ficou falha, meus pensamentos me traíram, eu gemi de forma contida, mas mesmo assim acabei despertando Jin, que também estava um pouco duro e ao ver minha situação fez um sinal com seu dedo indicador pedindo para que eu fosse para o seu lado. Ele se sentou na lateral da cama me puxando para o meio de suas pernas, fazendo um sinal de que deveria ficar quieto. Quase cai das minhas pernas quando ele abocanhou meu falo por completo, subindo e descendo até tocar sua garganta, ora circulando minha glande com sua língua, ora o devorando com movimentos rápidos e profundos. Não precisei de muito estimulo para me desmanchar em sua boca e perder as forças das minhas pernas, tamanha foi a intensidade do meu orgasmo tão necessitado.

Jin já se encontrava duro feito rocha, seu pênis gotejava seu liquido seminal, seu falo fazia movimentos involuntários chegando a tocar em seu abdômen. Nesse momento me ajoelhei e lhe proporcionei o melhor boquete, o sugando, lambendo, o engolindo profundamente enquanto acariciava suas bolas. Eu o chupei como seu fosse o último picolé do mundo e quando seu gozo veio em minha boca, um sorriso de satisfação veio em nossos rostos, eu o puxei pela sua nuca e o beijei como não nos beijávamos há muitos dias. Ele nos separou fazendo um carinho em meu rosto e com um sussurro me mandou ir tomar um banho.

O problema é que apenas um oral rápido e contido não nos satisfazia e por isso estou aqui, às 9:30 da manhã, no escritório do Suga pegando a chave da casa da piscina. Eu preciso muito do nosso sexo e Jin precisa de mim e do seu controle sobre o meu corpo e o meu prazer.

-Obrigado pela chave Suga.

-A seca está grande não é mesmo Nam?

-Está sim e em casa não tem como rolar, não queremos que ela se sinta excluída.

-Eu entendo, precisa de mais alguma coisa?

-Preciso que o Jimin faça companhia para ela pelo restante do dia, pode ser?

-Claro. Vou pedir para o Tae ir junto e ai você e o Jin ficam à vontade. Lá está tudo em ordem, mas se precisar de alguma coisa, fique livre para o que quiser, a cozinha e a adega estão a sua disposição e hoje é folga dos empregados, então vocês estarão sozinhos.

-Posso te pedir um favor?

-Claro, quantos quiser, eu nunca te neguei nada e você sabe bem disso.

-Você liga para o Jin daqui uma hora, e pede para ele te encontrar na sua casa, inventa uma desculpa, mas faz ele ir para lá. Eu quero que seja uma surpresa para ele.

-Vai lá garanhão, daqui uma hora eu ligo para ele e mando levar o chicote.

-Palhaço!!! Obrigado Suga pela ajuda, eu estou muito precisando dar uma, ou melhor, algumas com meu marido do jeitinho que gostamos.

-Já vi que hoje você é o Dom da brincadeira.

-Digamos que eu quero me submeter bem gostoso também.

-Eca Namjoom!! Eu não preciso saber de detalhes da sua intimidade. Cai fora daqui logo.

-Você me ama Yoongi, então não se faça de difícil! -Yoongi riu anasalado, escorado a mesa, enquanto tinha um olhar meio distante.

- Lembro de quando a gente falava dessas coisas no ensino médio e você ficava chocado com a minha audácia com os garotos...

Eu ri de seu comentário nostálgico, me transportando para aquela realidade que hoje em dia parecia quase alternativa.

- Tempos loucos, eu diria. Quem é que ia imaginar que todas aquelas nossas conversas iam terminar em você tirando o meu cabaço, não é mesmo Suga?

Gargalhamos juntos com a minha péssima piada, até me lembrar do dia em que vi Jin pela primeira vez, e a lembrança fez um sorriso carinhoso brotar nos meus lábios.

-E eu jamais vou esquecer o dia em que vi você se apaixonando pela primeira vez. Parecia uma cena ridícula de filme você e o Jin se encarando, eu só queria rir. -Suga murmurou, praticamente lendo a minha mente naquele momento.

Revirei os olhos pra ele, fazendo um gesto desleixado com as mãos.

- Como se você não fosse o perfeito boiola pelo Taehyung desde a primeira vez que se cruzaram. Me respeita!

A gente riu mais um pouco e logo estávamos em uma concordância muda sobre o quanto o passado tinha sido bom pra nós dois.

-Se nós não fossemos casados, eu te pegaria e iria te ensinar como um Dom de verdade submete alguém. Você ficaria sem andar por uma semana, pode perguntar para o Tae se estou mentindo.

-Preciso, mas Jin dá conta do recado. Não se preocupe, por que aquele lá ainda vai me deixar andando com muletas. –digo isso e vou em direção a porta dando risada.

-Nam...

-Oi.

-Sai logo daqui e vai ter seu sexo com Jin. Vocês merecem esse momento. Vai ficar com seu marido, e aproveita bem seu dia. Eu vou ligar para o Hoseok vir aqui, acho que estou precisando de sexo também, fiquei com vontade.

-Obrigado pela chave. Depois passo aqui para devolver.

-Tudo bem. Vê se não quebra nada em grandão, eu não esqueci que vocês já quebraram uma cama e uma mesa daquele quarto uma vez.

Abri enfim a porta seguindo meu caminho e direção a algumas horas de sexo, amor e prazer junto ao meu marido.

WHEN LOVE HAPPENS     - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora