Capítulo 40

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Enquanto isso na casa da piscina....

Jeon e Jimin estavam em seu carro seguindo pela  avenida em direção à casa do trio TaeYoonSeok, a casa que seria de uso dos dois pelo final de semana, um delicioso e quente final de semana. Enquanto Jeon prestava atenção ao transito seu Mochi divagava em pensamentos de como as coisas aconteceram para que esse momento entre eles se realizasse.

Jimin era muito amigo de Tae, mas este era muito discreto e reservado sobre o assunto e pouco comentava. Ele também era muito amigo de Nathalia, e ao contrário de Tae, ela contou para ele sobre o tal quarto e seus objetos, de quando esteve lá com Nam e Jin. Não contou detalhes dos atos praticados, contou apenas de como se sentiu, de como seu corpo reagiu e foi assim que o desejo e a curiosidade daquele homem foram aguçados.

Muitas vezes Jimin fantasiou se sendo amarrado, algemado e até mesmo às cegas ser levemente torturado, mas ele também era um homem que se imaginava amarrando, algemando, seduzindo, excitando, manipulando o corpo escultural do seu noivo. A ordem de quem amarraria quem, ou de quem comandaria o ato não importava, não fazia diferença, eles eram um casal que não se deixava limitar por quem era isso ou aquilo, eles queriam sentir e dar prazer. Era assim que eles funcionavam, era assim que eles se amavam, era assim que seus corpos se completavam. A entrega era mútua e quando se amavam o mundo a sua volta não importava e muito mesmo o que as pessoas pensavam.

Foi então que há uns três meses, após o expediente na empresa em que trabalha com Yoongi, que ele criou coragem e pediu para que Suga o ensinasse os famosos nós Shibari. Eles já eram amigos de longa data e sabendo que Suga gostava dessas coisas ele não recusaria a ensiná-lo. E assim foi, Yoongi não se recusou a ensinar mas limitou seu ensinamento a apenas dois tipos de amarração. Permitiu que Jimin praticasse amarrando suas mãos enquanto ele orientava dizendo se estava certo ou errado, solto demais, apertado demais...e ali estava ele apto a amarrar Jeon, a proporcionar prazer e a explorar cada canto do corpo do seu amor, do seu homem.

Jeon estacionou seu carro na garagem da casa principal e tão logo saíram do mesmo seguiram para a casa secundária com sua bolsa contendo seus brinquedos. No pequeno trajeto eles trocavam olhares, sorrisos e pequenas caricias no dorso de suas mãos.

Diante da porta da tal casa da piscina, seus olhares se cruzaram mais uma vez e um sorriso cheio de ansiedade e expectativa era trocado. Seria a primeira vez dos dois em um ambiente específico para o ato. Eles eram um casal normal, tinham desejos, fantasias, e estavam ali para provar algo novo. Após abrirem a porta de entrada não viram nada demais, havia uma sala com sofás, tapetes, uma televisão, um barzinho e uma janela grande que dava para a piscina, uma pequena cozinha com um balcão como divisória de ambiente e um corredor que levava aos quartos. Andando pelo corredor, porta após porta todas foram sendo abertas. Encontraram dois quartos comuns, uma suíte, um banheiro social e já no final do corredor o último quarto. Depois de tantas portas abertas e fechadas aquela era a porta que procuravam.

Parados diante da tal porta, olhares foram trocados e um sorriso maroto se fez na face do maior deixando à mostra seu lindo sorriso de coelhinho. Jimin por sua vez o olhou de forma sedutora, umedecendo seus lábios carnudos e os mordiscando levemente. Ambos respiraram fundo e abriram a porta, tateando a lateral da parede encontrando assim o interruptor que ascendia a luz que iluminava parcialmente o ambiente e que o deixava com um ar ainda mais instigante e sexual, atiçando a libido de ambos. Logo que entraram se encantaram com o que viam, a cama, as paredes com seus objetos e todo o clima tomavam conta de seus corpos. Sapatos foram tirados logo na entrada e lentamente Jimin caminhava até ficar próximo da cama parando em sua lateral observando cada detalhe, cada argola, cada corrente de suas extremidades. Seus olhos corriam para cada pequeno ou grande detalhe, o painel com os chicotes, um diferente do outro, um X preso à parede, a cadeira, o teto com um grande espelho e sua parca iluminação e em outro ponto com objetos que desciam do mesmo. Nenhum detalhe passou despercebido pelo olhar dos dois.

WHEN LOVE HAPPENS     - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora