Capítulo 44

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PVO – NAMJOON

Estar naquele consultório com a Nath me fez lembrar de tudo o que havia ocorrido no passado. Da surpresa que ela queria nos fazer para contar que estava grávida e graças aquela moça, a tal Tatiana, tudo havia dado errado, infelizmente. A notícia, o susto, o medo foram como bombas jogadas sobre nós. A gravidez e seus contra tempos foram marcantes. Há mais ou menos dois anos e quatro meses os gêmeos haviam nascidos e agora lá vamos nós para mais um momento único. Minha mulher está grávida e eu não sou o pai. Eu queria tanto mais um bebê, mas estou feliz pela Nath ter tido esse gesto de amor e gerar uma nova vida em seu ventre para que o desejo de nosso amigo se realizasse. Aqui na nossa sala, vejo as crianças assistindo mais uma vez ao vídeo de bichinhos que o tio Kook lhes deu. Nath estava deitada no sofá com a cabeça no meu colo e eu fazia carinho em seus cabelos, passando meus dedos por seus cachos. E foi assim que rapidinho ela pegou no sono. Levei uma das mãos ao seu ventre como forma de carinho e acabei por suspirar olhando nossos filhos e ela. Deixei que meus pensamentos tomassem minha fala sem ao menos perceber.

-Eu te amo tanto pequena. Você era para ser só um complemento na relação minha e do Jin e olha só o que você fez. Como uma brisa você chegou leve e como um furacão derrubou tudo o que eu e ele tínhamos construído. Você nos fez melhores e antes o que era para ser só sexo com você, tornou-se amor. Eu não sei mais quem sou sem você, sem tudo isso que você construiu para nós. Eu não consigo te ver longe de mim, longe de nós...

-Você a ama tanto assim?

-Não vi você chegar Jin. Você ouviu o que eu estava falando?

-Ouvi. Você a ama tanto assim?

-Amo. Eu a amo com a mesma intensidade e desejo que amo você.

-Eu também a amo dessa forma. –dizia Jin já se sentando na outra parte do sofá e colocando os pés da Nath em seu colo.

Jin e eu ficamos ali refletindo sobre como nossas vidas haviam mudado e como estávamos felizes por isso. Tínhamos ela e nossos filhos, e isso nos bastava para sermos quem somos, uma família.

-Pai, pai...

-Que foi Jun? Quer alguma coisa amor?

-Colo. –pedia ele erguendo os bracinhos para seu pai.

Jin ficava todo babão quando o filho fazia carinha de pidão para ganhar colinho. Era mais um vislumbre de como havíamos mudado. Jin amava os filhos e vê-lo enchendo o Jun de beijinhos era algo muito fofo. Ele sempre quis ser pai e estava feliz com isso. Já meu pequeno TaeMin, dormia no edredom sobre o tapete. Quem o via dormindo achava que era um anjo, mas acordado era o anjo do desastre e da bagunça. Meu pequeno era arteiro e atrapalhado, exatamente como eu era na infância. Nossos filhos eram perfeitos e completavam nossas vidas.

-Jin...

-Hum.

-Eu te amo.

-Nunca duvidei disso.

-Você me ama?

-Te amo mais do que amava quando nos casamos e menos do que irei amar amanhã e no futuro. Por você eu abri nosso casamento, por você e por sua paixão por ela, nós nos tornamos um trio.

-Você se arrepende?

-Confesso que no começo eu queria apenas fodê-la por você ter se apaixonado, mas eu também sucumbi aos seus encantos e me apaixonei perdidamente. Não me vejo longe de vocês. Eu os amo, amo muito.

-Jin...você tem ideia do que o Suga quer com a gente?

-Não, mas vamos descobrir de qualquer forma na segunda.

WHEN LOVE HAPPENS     - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora