Sinopse

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     Quando minha mãe estava grávida seu sonho era ter uma filha chamada Melanie, meu pai colocou esse nome como último pedido dela após seu falecimento no parto. Ele falava muito dela, que era uma pessoa incrível, muito gentil e amorosa. Me chamo Melanie Smith e me chamam pelo apelido de Mel, tenho 21 anos de idade e decidi me mudar para o Canadá em Toronto, conhecer pessoas nova e lugares novos, e fazer uma faculdade.

     Mary uma mulher de longos cabelos loiros, olhos bem claros, um pouco baixa mas nada que um salto alto resolva, suas bochechas parecem maçãs bem vermelhas, ela é minha melhor amiga, nos conhecemos no ensino fundamental quando ela tinha acabado de se mudar para cá, antes do natal. Minha família convidou a dela para passar junto com a gente, e foi assim que nos conhecemos.

     Era meu 16° aniversário, fiz uma festa e convidei Mary e alguns amigos, para celebrar comigo esse dia especial, o melhor presente que recebi foi do meu pai, ele adotou uma gata para mim, quando vi ela pela primeira vez fiquei muito encantada, seus pelos eram brancos como a neve, seus olhos azuis pareciam cristais. Fiquei semanas para dar um nome para ela, mas não gostava de nenhum até que Mary me deu a ideia de colocar Luna, eu gostei bastante do nome.

     Era outono, eu via pela janela as folhas caindo, fiquei observando por um tempo, estava muito pensativa e triste, nesse momento eu sentia muitas emoções juntas, não sabia como explicar. Um tempo depois ainda olhando para janela vejo que meu pai acorda da cirurgia que acabara de fazer.

   Heitor-Está aí a minutos, o que está pensando? -Me aproximo dele pegando em sua mão para acariciar.

   Melanie-Pai? Como você está?

   Heitor-Estou bem, só preciso descansar um pouco.

   Melanie-Descanse que é melhor mesmo, estarei aqui quando precisar. -Solto sua mão e vou para a poltrona me sentar.

     Acabei pegando no sono, quando acordo vejo que meu pai está dormindo ainda, seus batimentos começam a cair e cair, eu sai correndo para chamar a enfermeira.

   Melanie-Alguem ajuda, meu pai não está respondendo. -Vejo que um médico e uma enfermeira correm rapidamente para o quarto.

     Eles tentaram reanimar meu pai, mas ele não respondia, e cada segundo que passava parecia que era uma eternidade, já estava com lágrimas nos olhos, eles saíram da sala eu fiquei observando, quando o médico me disse.

   Médico-Sinto muito, ele rejeitou a transplante de coração. - Eu coloco minhas mãos em seu rosto, estava sentindo muita dor no peito, e com muitas lágrimas nos olhos.

   Melanie-Pai fica comigo, eu estou aqui, não me deixa, eu te amo muito.

     Muito abalada liguei para Mary, vir me ver no hospital, eu sentia um aperto muito grande, parecia que meu mundo tinha acabado, nada mais fazia sentido para mim.

   Melanie-Mary, meu pai não resistiu, pode vir aqui no hospital?

   Mary-Claro Mel estou indo agora, sinto muito pela perda.

   Melanie-Obrigada.

     Pouco tempo depois ela chegou, me deu um abraço bem apertado e me levou para casa, precisava descansar. Ela me ajudou muito nesse momento tão difícil. No velório, eu só queria que ele voltasse pra mim, parecia um pesadelo que eu não conseguia acordar.

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