- História completa, sendo revisada -
Katherine pode ser descrita como um desastre ou o romance em pessoa, isso é você quem escolhe.
Mas apesar de suspirar por romances alheios dentro dos corredores da Priore School, ela não gosta nem de pensar em u...
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•◦❥•◦ Ethan•◦❥•◦
Minha cabeça estava explodindo.
Ela havia fechado a porta do carro e eu continuava ali, parado, fiquei assim por cerca de cinco minutos até me acostumar com a realidade novamente.
Estacionei na frente da casa de Rick e fui entrando, bati na porta de seu quarto e esperei ele abrir.
De princípio ele me olhou confuso até eu falar.
— Ela me beijou cara — ele sorriu um pouco surpreso e abriu a porta para que eu entrasse — Quer dizer, ela me beijou sem querer e eu beijei ela de novo — me joguei no puff vermelho do seu quarto — a boca dela tem gosto de cereja, ou deve ser aquele gloss que ela passa nos lábios e... ela cheira a rosas e doce de leite.
— Então ela é literalmente um doce — falou Rick — e você tá parecendo uma garota apaixonada.
— Foda-se, ela me beijou cara!
Enquanto Rick zombava da minha condição, eu não conseguia tirar ela da cabeça.
— Quem diria que um dia eu veria Ethan Young, o bad boy da Priore School apaixonado — provocou debochadamente Will encostado no batente da porta.
— Não enche — reclamei e Rick fez um sinal para ele parar.
Ele deu de ombros e se sentou na frente da Tv de Rick e eles começaram a jogar algo aleatório, enquanto eu viajava olhando para o teto.
•◦❥•◦ Katherine •◦❥•◦
— Filha? — minha mãe me chamou da cozinha.
— Oi mãe, cheguei — respondi indo até ela.
— Tem um amigo seu lá em cima lhe esperando, disse que precisava falar com você. Depois desçam para comer bolo — Piscou e continuou confeitando o bolo, estava me virando para subir as escadas e ela falou — Kathe, seja cautelosa, não parece algo bom...
Fiz careta, mas concordei, ainda totalmente atordoada com os acontecimentos recentes.
Subi as escadas no mundo da lua, e entrei no meu quarto.
Um certo loiro estava sentado em minha cama com um livro na mão.
— Henry? — ele levantou os olhos para mim e colocou o livro de lado na cama, levantando-se em seguida.
Coloquei a mochila num canto no chão e fui até ele.
Ele deu um sorriso triste e tirou do bolso o que parecia um colar.
— Eu fiz para você — me entregou a peça — parabéns — me abraçou e eu retribui, ele parecia estranhamente necessitado de tudo aquilo.
Quando ele se afastou pude ver com clareza o colar, tinha um pingente delicado com flores de cerejeira num galho todo feito à mão. Ele era lindo, maravilhoso, na verdade.
