[1] PRÓLOGO

1.6K 286 427
                                    

Aqui estamos nós! Bem-vindos ao prólogo da minha mais nova fanfic: Daechwita!
Antes de iniciarem a leitura, gostaria de deixar avisado que o intervalo das postagem foi decidido por mim, então esta fanfic será postada de duas em duas semanas, sendo assim, a próxima está agendada para o dia 29! Bom, sem mais delongas, não se esqueçam de comentar bastante!

Não se esqueçam de votar!


Reino de Daechwita, 245 a.C


O clima era de caos. Guerra, sangue, suor e lágrimas eram a definição daquela noite que deveria ser pacífica.

Guerreiros lutavam bravamente contra seus inimigos, os soldados reais faziam de tudo para defender o trono, onde estavam o rei, a rainha e o herdeiro que, se por obséquio sobrevivesse a tal vandalismo contra seu lar, reinaria próspero.

Min Yoongi tinha apenas cinco anos quando um inquilino soldado da tropa inimiga avançou sobre seus aposentos. Seu sorriso macabro e nada afetuoso deixa a entender que não se importa nem um pouco com suas vestes manchadas de sangue, e muito menos com os donos de tal líquido escarlate.

O pobre garotinho assustou-se, correndo para trás das pernas de seu pai, que armou uma pose defensiva e colocou sua amada esposa atrás de si.

—Majestade. —o inquilino curvou-se, e embora tal ato no reino fosse considerado respeitoso, sua atitude era extremamente debochada e asquerosa. —Não se preocupe, meu rei. O seu reinado foi próspero. Morrerás como um herói que sacrificou-se pela família e por seu povo.

O inquilino tirou sua espada do suporte, manejando-a em provocação. Sua espada brilhava, e seu brilho era convidativo à morte. Morte essa que seria o destino do rei.

—Sua últimas palavras, majestade?

O rei Jinheung rosnou, sibilando seu maior desejo.

Daechwita prosperará, e todo o mundo se curvará em respeito ao herdeiro do trono.

Com um revirar de olhos, a espada foi manejada, atravessando de uma só vez e profundamente o peito do rei e da rainha. O rei foi o primeiro a vir à óbito, caindo de joelhos sobre o inimigo. A rainha, num grito mudo e um último olhar de desespero lançado ao filho, caiu sobre seu marido morto.

A criança, chorosa e com seus cabelos loiros manchado com o sangue dos pais gritou, e a última coisa que ouviu foi uma breve luta de espadas, seguido de  um som estridente de metal atravessando a carne.

O guarda-costas real, Jung Hoseok, foi a última coisa que o pequeno Min visualizou antes de cair desacordado sobre os pés dos pais.

Vendo que o único membro real e herdeiro permaneceria em perigo caso continuasse no palácio, com a ajuda de uma criada, Hoseok separou rapidamente algumas roupas, comida, alguns sacos de moedas e o armamento necessário para defender o herdeiro o melhor que conseguisse.

Com tudo pronto, Hoseok pôs a bagagem nas costas e, com o herdeiro em seu colo, subiu em seu cavalo e partiu para fora do reino por um atalho que conhecia.

Ao amanhecer, a batalha estava ganha. Soldados reais recolhiam os corpos sem vida, curandeiras e curandeiros cuidavam da saúde dos soldados sobreviventes.

E este foi o último dia em que o herdeiro foi visto. O funeral real do rei e da rainha foi regado à lagrimas e lamentos de todos. E como o corpo do herdeiro não foi encontrado, o povo enterrou um dos caixões vazios.

...

Já longe do palácio, do reino e da cidade de Daechwita, Hoseok avistou um lago de águas calmas e cristalinas. Se aproximou do mesmo sorrateiramente e então desceu do cavalo e depositou cuidadosamente o herdeiro sob a grama curta e macia, amarrando o cavalo sobre uma árvore próxima.

A criança dormia serena, mas depois de muito chorar. Compreensível que estivesse traumatizada, afinal, vira seus pais morrer com os próprios olhos  em sua frente, e tinha apenas cinco anos.

Hoseok suspirou, exausto de sua longa caminhada, sendo iluminado pelo sol escaldante. Depositou as bagagens a uma curta distancia do príncipe e sentou-se ao lado da criança.

O guarda-costas vira o pequeno Min nascer, cuida e o protege desde o primeiro abrir de olhos quando o mesmo nasceu, era de se esperar que, embora não aconselhável, apegou-se à criança, tão inocente e indefesa.

Olhando o pequeno príncipe dormir, Hoseok jurou continuar protegendo-o com sua vida. Ensinaria Min Yoongi todas as técnicas de defesa e ataque, faria dele um guerreiro habilidoso, o melhor de todos os reinos.

Percebeu mancha de sangue que cobria a região superior da cabeça do príncipe e então, agilmente, buscou por um lenço dentro de uma das bagagens, molhando-o rapidamente no lago para então, na volta, limpar o vestígio do escarlate dos pais dos cabelos loiros do herdeiro.

Depois que os cabelos do herdeiro estavam limpos, assim como o lenço lavado, Hoseok suspirou, sentando ao lado do herdeiro para acariciar os fios vivos da criança, rezando pelo rei e pela rainha que se foram.

Naquela manhã, Hoseok jurou que criaria o herdeiro como um filho, que o treinaria para ser o melhor guerreiro de toda a região, e mais tarde, com sua maioridade e maturidade, levaria o herdeiro de volta para seu lar para que tomasse o que é seu por direito: o trono.

*

**

Caixinha de opiniões sobre o capítulo:

Até o próximo capítulo no dia 29!

DAECHWITA | TAEGIOnde histórias criam vida. Descubra agora