Roi... chegamos ao capítulo final. Texto nas notas finais, leiam por favor.
Boa leitura!
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Reino de Daechwita, 259 a.C
>PONTO DE VISTA: MIN YOONGI<
Vinte dias...
Vinte dias se passaram desde a revolta, desde a invasão dos rebeldes. Desde que Tae havia levado uma flecha no peito no meu lugar.
Não houve sequer um dia em que eu saísse de perto dele. O mesmo para Jimin.
Eu reuni todos os curandeiros da cidade, de cidades próximas, procurei por todo tipo de orientação. Busquei incansavelmente alguém que pudesse me dizer porquê de Taehyung ainda não ter acordado. Afinal, a cicatrização do local já está quase completa, seus sinais vitais estão normais, ele não está mais pálido.
Então por que ele não acorda?
A falta de resposta é o que mais frustra a todos nós. Nenhum médico soube dizer porque ele continua inconsciente. Alguns chutaram que ele está em coma emocional, mas não faz sentido! Tae não teve uma grande descarga emocional no dia em que recebeu a flechada no meu lugar.
É como se ele não conseguisse acordar. Como se algo o estivesse prendendo à inconsciência. Ele parece lutar contra o instinto de permanecer em coma, e eu sinto isso. Toda vez que vejo seu rosto adormecido, sinto que ele não consegue acordar.
Por quê?
Por que ele se jogou na minha frente? Por que ele não permitiu que a flecha me atingisse? Por que ele se sacrificou no meu lugar?
A resposta me assusta ao mesmo que me faz sorrir.
Porque ele me ama. Porque ele daria a vida por mim.
Apesar de saber que não é verdade, parte de mim sente culpa. O fato dele ter dito que me perdoava logo depois de receber uma flechada no meu lugar, o fato das palavras terem saído sussurradas antes que ele fechasse os olhos... me quebrou por inteiro.
Depois que ele fechou os olhos, tudo aconteceu muito rápido. O curandeiro chegou alguns segundos depois, fez uma compressa rápida e Tae foi levado ao castelo, onde o curandeiro tratou o ferimento e o limpou, fazendo um curativo logo depois.
Mas desde então, Taehyung não acordou. Não houve sequer uma minima reação de seu corpo. Era como se ele estivesse... morto. Mas ele não está.
A preocupação cada vez piora, e a medida que os dias se passam e Tae não acorda, ficou cada vez mais difícil conseguir me concentrar nos meus afazeres de rei. A responsabilidade de cuidar de um reino inteiro pesou nos meus ombros, então, aconselhado por Hoseok, eu coloquei Sehun de volta no comando até que Tae acordasse. Tem sido melhor assim.
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Vinte e cinco dias. Vinte cinco dias se passaram e não houve uma melhora, sequer uma reação.
O clima era cada vez pior no castelo, e no reino em si. O povo de Daechwita se sensibilizou com a situação de Tae e, desde a primeira semana, todos os dias alguns habitantes vêm trazer flores, incenso tranquilizante ou simplesmente dizer palavras confortantes.
O incenso me ajudou a dormir, embora eu sempre acordasse ofegante no meio da noite depois de um novo pesadelo. Um pesadelo onde eu perdia Tae. As flores são trocadas todos os dias, e deixam um ambiente mais agradável.
O que me deixa mais triste em toda essa situação (excluindo o fato da inconsciência de Tae), é que Namjoon e Seokjin estavam nos esperando chegar do piquenique para contar a novidade: estavam noivos.
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DAECHWITA | TAEGI
Fanfiction[CONCLUÍDA] Desde bem pequeno, Kim Taehyung tentou ser o guerreiro perfeito que seu pai, Kim Jongdae, conselheiro do rei, sempre quis. Sua vida toda parecia se resumir em treinos pesados com aquela espada que nunca quis usar. Mas seus dias de frustr...