Capítulo 16

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💼Rodrigo Cariston💼

Depois da confusão que Catarina causou na casa de meus pais dobre mais ainda a segurança do casamento de Elizabeth, nada poderia dar errado hoje. A Não ser por algo que não me deixa dormir direito. Depois da rebelião no presidio aonde foi colocado Miguel Gonzalez, não se soube mais de seu paradeiro. Descobrimos que uma boa parte de sua antiga sociedade fugiu junto com ele, porém o resto que ficou foi mandado para outros presídios misturado no país. Desde que cheguei na casa de meus pais conversei com eles sobre o ocorrido, e não deu outra, meus pais começaram a contratar seguranças qualificados para o casamento. Não poderia deixar aquele monstro estragar o dia da minha irmã.

— Pensando no Gonzalez de novo? — Pergunta Roberto a poucos metros do palco. — Se ele fosse atacar, já atacaria Rodrigo.

— Eu conheço o tipo de pessoa que ele é Roberto. Ele não iria atacar assim do nada. — Digo olhando em volta. — Ele vai esperar o momento certo para atacar, e por isso já contratei mais seguranças armados caso algo aconteça.

— Isso eu sei. Mas o estranho é que ele sumiu do mapa. — Disse Roberto pegando uma rosa do vaso. — E o mais estranho é ele não cometer nenhum crime durante esse tempo, o índice de criminalidade abaixou durante o tempo que ele estava na prisão.

— Abaixou porque a maioria foi julgado Roberto. — Falo passando as mãos na decoração do casamento. — E mesmo assim ainda ocorre crimes na maioria das vezes.

— A decoração é bem bonita! — Exclamou tirando as pétalas da rosa e jogando no lago. — E vamos mudar de assunto, estamos bem equipados caso algo aconteça.

— Vamos! — Digo por fim indo em direção ao cerimonialista. — Você foi mandado pela Cinthya, não é mesmo?

— Sim senhor! — Ele responde formalmente. — Ela me deixou a par de tudo, desde as cores das mesas até os arranjos das flores.

— Ótimo! Elizabeth adora rosas, e vendo essas ela irá amar. — Falo analisando os vasos de flores. — Bom, eu me esqueci de visar sobre os seguranças. Contratei outros, pois tivemos uma visita indesejada hoje cedo e para que não ocorra nada de ruim contratei-os.

— Tudo bem, o senhor Cariston me deixou avisado depois do almoço. — Disse assim que deixou um caderno que incluía os nomes dos convidados.

— Okay, vou deixa-lo cuidando das coisas aqui. Qualquer coisa é só falar com meus pais ou comigo. — Falo me afastando junto com Roberto.

— Rodrigo, gora me fale. — Disse assim que nos afastamos ido em direção a casa. — E você e Lucas? Como estão?

— Não é da sua conta Roberto! — Exclamo sério. — O que eu e Lucas temos é de nosso interesse e não seu.

— Qual é "Rodriguinho"? O seu ataque de ciúmes sobre uma mentira que Catarina falou não difícil de se notar. — Dizia Roberto dando ênfase no Rodriguinho. Como eu odiava aquele apelido. — E outra, mesmo sendo só um plano de você fingir que tem um companheiro, vai acabar não tendo sucesso com isso.

— O que? — Pergunto não entendo aquela conversa.

— O que eu estou querendo dizer é que se você não admitir a verdade para seus pais e irmãos, uma hora ou outra eles vão descobrir tudo. — Disse abrindo a porta dos fundos. — E você terá que confessar logo seus sentimentos pelo Lucas, uma hora ou outra ele não irá mais esperar por você

— Você acha mesmo que Lucas de mim? — Pergunto parrando ao lado da mesa de jantar.

— Você é tapado ou o que Rodrigo? — Diz Roberto com um semblante incrédulo.

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