Capítulo 24

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👔Lucas Bernard👔

Alguns dias se passaram depois do pedido de namoro, adequado, de Rodrigo, mas isso não era novidade paras as pessoas em nossa volta. As aulas fluíam normalmente, tirando o fato de eu ser quase o assunto de todas as rodas de fofoca sobre algo relacionado a Rodrigo. Minhas notas estavam relativamente boas, mesmo com todo ocorrido eu não deixei nada me abalar. Lembro-me que Rodrigo me pedia para ir ao psicólogo da agência, mas eu sempre recuso dizendo que não precisava. Só uma coisa que me preocupava e que eu não conseguiria dizer para Rodrigo, era sobre a sensação de estar sendo observado quase sempre em locais aberto, mesmo estando próximo de amigos e pessoas desconhecidas eu sentia que a qualquer momento eu poderia ser puxado para algum lugar e ser apagado. Mas sempre essa sensação sumia quando eu estava próximo de Alex, o que me causou uma certa surpresa pela sua mudança de personalidade. Não era mais aquele rapaz entediante só de observar, ele mudou de um jeito que nem seus amigos conseguiram explicar. Uma pessoa que não gostou dessa aproximação foi Rodrigo, pois Amber, com sua cisma para cima de Alex, contou para o meu démon que ele começou a passar mais tempo conosco. Até mesmo os amigos de Alex estranharam essa aproximação nossa, mas nenhum se manifestou sobre isso. O que eu não queria era mais problema para minha vida, além de estarmos na resta final do nosso semestre teria que pensar o que faria depois que começar o próximo. O chefe de Amber, Roberto, começou a ficar mais próximo de mim durantes esses dias que eu estava na agência. Sempre perguntava como estava sendo o meu dia e se eu queria algo, e em um desses dias parei ao seu lado perguntando sobre essa mudança repentina.

— Desembucha, porque está agindo estranho para cima de mim? — Pergunto parando ao seu lado enquanto o mesmo pegava um copo plástico para o café. — E não me venha com alguma mentira esfarrapada, pois eu sei quando você mente senhor Torres!

— Não estou entendendo aonde você quer chegar Lucas. — Respondeu de um jeito cínico logo após de pôr seus lábios no copo.

— Não irei repetir Roberto, desembucha ou eu perguntarei para minha tia. — Digo me afastando, mas fui parado por suas mãos que me puxaram.

— Eu quero sair com sua tia, achei ela bem interessante e bonita. — Curto e direto. — Porém eu preciso agradar o Pastor de Beauce que ela está cuidando atualmente.

— Você pode ter certeza que irei fazer sua vida um inferno a partir de hoje senhor Torres. — Digo não acreditando que ele me chamou de uma raça de cachorro francês. — Passar bem Roberto.

Depois daquele dia não parei de convidar a Amber para sair cedo da agência, o que acarretava em pilhas de papeladas não resolvidas para Roberto. Isso não poderia ser uma vingança, mas o atrasou por alguns dias o encontro que ele teria com minha tia, mas em nenhum momento eu tinha contado isso para Diana. Só dizia que ele estava atolado sobre seus próprios afazeres, mas quem gostava disso tudo era Amber que se esbaldava quando chegava cedo em sua casa. Não demorou muito para tia Diana descobrir, mas nada que me levasse a um castigo, só me pediu para maneirar com essas atitudes para cima de Roberto, pois o mesmo se importava comigo e sempre perguntava sobre como eu reagiria se os dois começassem a namorar. Claro que minha reação foi negativa, demoraria muito para ele conquistar a minha pessoa, Roberto não era como Rodrigo que conseguia conquistar as pessoas em uma frase simples.

Não demorou muito para que Roberto chamasse minha tia para um possível primeiro encontro, eu fiquei feliz por ela poder se distrair um pouco e não ficar presa dentro de minha casa, mas ainda não passava aquela sensação de Roberto querer fazer algum mal para Diana. Como um belo namorado que eu sou comecei a fazer perguntas sobre aonde eles iriam para Rodrigo, mas o mesmo dizia para eu parar com esse jeito possessivo em cima de minha tia.

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