My best friend! (Minha melhor amiga!)

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A mulher que estava dentro do carro tinha cabelos castanhos, quase ruivos, ela tinha amarrado seu cabelo e colocou sobre seu ombro direito. Ela usava um óculos com lentes redondas enquanto usava uma regata feminina azul com uma calça vermelha bem forte. Ela era linda, assim como seu sobrinho Peter...aos olhos de Thomas.

Oi Senhora May. O mesmo diz se curvando um pouco para enxergar de dentro do carro.

Oiiii. May da um sorriso simpático mostrando seus dentes brancos. –Pode me chamar de May mesmo!.

–Claro May!. Thomas em 5 segundos de conversa consegue ofender alguém.

Peter com a recém situação apenas solta o ar de sua narina, parecendo uma risada curta.

–Então próxima parada minha casa!. 

Peter abre a porta do carro, o banco de trás era preto com detalhes em laranja, o teto era cinza e um pouco alto. Na parte da frente, que é a área do motorista tinha um rádio não muito moderno, que mesmo naquela época obtinha uma entrada para DvD. O banco do motorista, que não era muito diferente do passageiro também era preto, mas parecia ser mais confortável e o espaço entre o volante era maior.

–Thomas, você vai entrar ou comprar o carro?. Peter pergunta já dentro do veículo com sua mochila no colo.

–ah desculpa! .Thomas fala retirando sua mochila e se sentando no carro, fechando a porta com cuidado para não parecer rude. Mas uma coisa o chama atenção.

–Peter, você não vai na frente?. Pergunta o menino afivelando o cinto.

Um som de desdém poderia ser escutado saindo da boca de Peter.

–Nha, vou aqui mesmo. Parker anuncia fazendo o mesmo que seu amigo, afivelando o cinto para sua segurança. –Pode ir May.

May puxa o freio de mão, com uma agilidade necessária ela liga a seta para a esquerda, sinalizando para os outros motoristas que iria sair. Depois a Senhora Parker gira o volante para a mesma direção com as duas mãos. Com certa difículdade pelo tráfego intenso ela consegue sair do acostamento escolar em direção a casa deles.

Um silêncio se estaurou no carro, Peter estava olhando para a janela aberta ao seu lado, May estava dirigindo, e Thomas estava ali, igual a uma planta em uma loja de floricultura.

–Como Nova York é linda...Peter sem perceber o silêncio constrangedor apenas faz um comentário inocente enquanto seus cabelos castanhos voavam sobre o vento frio da Grande Maçã (apelido de NY)

–Sim Peter...Thomas de certa forma começa a admirar Peter, que sai de seu transe e também olha para Thomas.

Os dois ficam se olhando no carro, um do lado do outro, os cabelos de Peter agora eram empurrados pelo vento na direção de Thomas, já que o menino estava olhando para ele.

–Então Thomas, o que está achando de Nova York?. May estava distraida e só queria tirar aquele silêncio do carro.

–Eu tô achando bonito May. Thomas fala olhando para o visor, já que dava contato direto aos olhos verdes da Senhora Parker. –Eu acho que o Peter já te falou pelo telefone que sou novo aqui.

–Falou sim. May ajeita o visor para ver melhor os dois. 

–Eu achei novidade o Peter querer trazer gente lá pra casa, eu só vejo ele lá com o Ned à 15 anos! May diz sorrindo de boca aberta enquanto virava a esquina.

Peter Parker, você me ama?Onde histórias criam vida. Descubra agora