✮o primeiro contato✮

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Lá estava eu, deitado sobre a grama enquanto sentia o doce perfume das margaridas,ouvindo o belíssimo som das águas correntes que passavam ali perto, conseguia sentir o calor transmitido pelos pequenos raios solares que conseguiam adentrar a flore...

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Lá estava eu, deitado sobre a grama enquanto sentia o doce perfume das margaridas,ouvindo o belíssimo som das águas correntes que passavam ali perto, conseguia sentir o calor transmitido pelos pequenos raios solares que conseguiam adentrar a floresta, o som dos pássaros alegres me acalmava,era incrível como eu conseguia me sentir tão conectado com a natureza porém tão desconecto com a minha própria família,aquele lugar era o único aonde eu podia ser eu mesmo sem ter que me esconder ou me sentir reprimido,bom minha vida,ela não é grande coisa,afinal não tem muita graça viver as mesmas coisas todos os dias, meu pai é um dos melhores padeiros da vila,não que tenha muitos por aqui, minha mãe bom nunca cheguei conhecê-la, ela faleceu dois meses após meu nascimento,creio que o único ser que realmente me ama é o meu lindo cachorro com seus belíssimos pelos dourados e seus olhos de chocolate que chamam atenção de qualquer pessoa,bom vamos voltar a rotina afinal não posso ficar o dia inteiro deitado sobre a grama contemplando as lindas folhas dos Pinheiros, levanto e vou seguindo a trilha de migalhas de pão que eu deixo para não me perder
Chegando a vila observo tudo em minha volta desde do homem bêbado que está sendo jogado para fora do bar, até a pobre pedinte na qual eu fiz amizade, infelizmente não pude falar com ela naquela hora pois tinha de ir até a casa da costureira ver se ela poderia me arranjar um pedaço de tecido, enquanto ando pela vila até a casa da remendeira percebo algo, um belíssimo gato preto com olhos cor de esmeralda me encarava e um pensamento surgiu em minha cabeça, alguma coisa estava me chamando naquele gato como se eu tivesse que seguilo, ignorei completamente o chamado e segui o com o meu dia, com o cair da tarde voltei para casa que não ficava muito longe do meu refúgio,entrei e fui direto comprimentar o meu pai que estava estressado pois não sabia como iria conseguir dinheiro para nós sustentar pois as vendas muito fracas lá na padaria, triste segui para o meu quarto que ficava no segundo andar da casa e tinha uma belíssima vista da janela que ficava em cima da cabeceira de minha cama,bom me aprontei para dormir mas antes que pudesse me deitar por completo ouvi um barulho vindo de dentro da floresta na qual eu tinha uma ótima vista para poder analisar, me ajoelhei sobre a cama me debruçando sobre a janela,espera tinha algo errado,aquela árvore pequena e florida não estava ali,ela não era uma árvore típica da região pois seu formato curvo e pequeno com lindos ramos de flores lembrava uma árvore chamada morada das fadas,que só cresciam em uma cidade próxima daqui,bom eu como um intusiasta da herbologia tive que ir lá conferir porém teria que passar pelo meu pai e se ele me visse não seria nada legal, decidi então abrir a janela e tentar descer sorrateiramente e assim foi feito quando pude sentir o chão corri para a árvore mas antes que pudesse chegar lá algo me puxou pelas costas em um movimento tão brusco que eu caí a uns dois metros de distância do local,assustado decidi olha para a coisa que tinha feito aquilo comigo,levantei com a maior velocidade que consegui pois estava ainda desnorteado com a queda,me deparei com uma bela mulher que estava com um vestido preto seus cabelos brancos como a neve jogados para a frente destacam o seu rosto pequeno e bem afinado,ela usava uma capa tão grande que caia sobre o chão,antes que eu pudesse ter qualquer reação ela colocou as suas mãos frias e grandes sobre o meu rosto, se aproximando do meu ouvido ela disse:
- você corre um grande perigo meu rapaz, tenha cautela suas atitudes e lembre-se a floresta é a sua casa e sempre estará lá para te proteger.
Em um rápido movimento giratório ela sumiu, assustado e sem entender o ocorrido escalei o mais rápido que pude a parede feita de madeira chegando no meu quarto sem nem pensar agarrei meu cachorro e nos jogando em cima da cama me cubri ate a cabeça e aquele foi o meu primeiro sinal de alerta para o que estava por vir.

***Espero que tenham gostado da história, se tiver algum erro de escrita peço desculpas,até o próximo capítulo...

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O guardião da floresta (HIATO)Onde histórias criam vida. Descubra agora