1692, a caça às bruxas começa e Cristopher que vivia bem com seu pai e seu cachorro Petta em Salém, descobre que tem um destino a cumprir, ele não é quem realmente pensa, e agora sabe que a proteção das bruxas está em suas mãos junto com seus irmãos...
⚠️ Este capítulo não sera narrado por Christopher e sim por Arthur (pai de Christopher)
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Entro na loja e observo o movimento, estava praticamente vazio havia algumas pessoas separadas, ando até o fundo com a cabeça baixa, sigo até uma pequena prateleira pegando um livro, coloco ele novamente fazendo o chão dar um pequeno estalo, olho para o meu lado esquerdo e vejo uma pequena elevação no piso de madeira me agacho e puxo ele para cima, ali em baixo havia uma pequena escada da qual desço fechando o pequeno alçapão. Chegando lá em baixo sigo um pequeno corredor iluminado por velas, abro uma porta que estava meio apodrecida, adentro a pequena e aconchegante sala, haviam almofadas e véus vermelhos e dourados por todo o canto, no centro havia uma mesa com algumas cartas e uma bela bola de ametista, sua cor roxeada brilhante era perfeita, me aproximo da mesa pegando uma carta até que me assusto com uma voz vindo de trás de mim: - Está indeciso? - Oque? - A carta que segura se chama "a justiça" ela representa que você terá que tomar uma grande decisão! - É por isso que vim aqui...preciso falar com ela - Não é uma boa idéia - Não é você que decide se é ou não uma boa idéia, agora me diga aonde ela está! - Ela...ela foi embora - Embora? - Sim, ela apenas me disse para te entregar uma carta e dizer que o futuro das bruxas corre perigo! - Me de a carta. Ela puxa rapidamente uma carta dos seios - Aqui está! Pego de sua mão e começo a ler.
Arthur se você está lendo isso é por que precisa de ajuda, infelizmente não será possível fazer contato comigo, eu estou fraca, não sei quanto tempo irei resistir, a gripe piora a cada dia, apenas lhe peço não deixe nosso menino morrer pois ele acabara com tudo isso!
-Marry
Olho para cigana que me olhava com um olhar triste, coloco a carta no bolso e sigo em direção a porta, ela vem atrás de mim e segura meu braço dizendo: - Espere aonde você vai? - Estou indo atrás da Marry - Ela está morta Arthur! Olho para ela com um olhar assutado e surpreso, sinto o gelado das lágrimas escorrerem pelo meu rosto, me encosto na parede enquanto minhas mãos tremem de pavor e desespero a sensação de desamparo era tão grande que eu não me importava com nada, seguro na mão da cigana e perguntou: - Aonde ela está enterrada? - Nos fundos da loja! Saio pela porta desesperado, abro o alçapão sem me importar se alguém veria, corro para fora dando a volta, me deparo com uma bela roseira com uma plaquinha de madeira escrita
"Aqui jaz Marry Luso"
Minhas lágrimas caem em seu túmulo como forma de luto, olho ao redor e arranco as pétalas das rosas do pequeno arbusto e faço um círculo com elas enquanto recito uma magia:
- Είθε ο Χέκετ να πάρει τη ζωή μου και να το δώσει στον Παντρεύτηκα
Minha visão começa a embaçar enquanto eu continuo recitando a magia, pego apenas uma Petula e digo com um último suspiro: - Diga ao meu filho que eu o amo!
{⚠️Este capítulo foi narrado durantes os acontecimentos do capítulo"Separados"⚠️}
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