1692, a caça às bruxas começa e Cristopher que vivia bem com seu pai e seu cachorro Petta em Salém, descobre que tem um destino a cumprir, ele não é quem realmente pensa, e agora sabe que a proteção das bruxas está em suas mãos junto com seus irmãos...
⚠️ Este capítulo será narrado por Anabell e volta a se passar na França!
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Cavalgavamos rapidamente e eu estava sem direção, não conhecia aquela mulher e muito menos aonde ela estava me levando, bom ela salvou minha vida, não deve ser uma pessoa má, adentramos uma floresta que diferente da de Salem não era densa e escura pelo contrário suas árvores eram finas e afastadas umas das outras, uma leve neblina apaga nossa visão suavemente, aquele lugar era sem vida não havia cor alguma, o cavalo vai parando depressa, me deparo com um enorme rochedo com serpentes esculpidas formando um círculo, a mulher desce do cavalo me ajudando a descer, podemos dizer que eu estava mais calma mas o desespero de quase morte ainda estava ali, me encontro em uma árvore e apenas observo, a moça anda em direção ao rochedo de cobras esculpidas e faz um leve movimento com a mão e assim ela pega uma pequena pedra de seu bolso e encaixa em um minúsculo buraco, o rochedo começa tremer e assim uma grande entrada em círculo se abre, me aproximo da mulher para conseguir observar mais aquele lugar, olho para dentro do túnel e percebo que ele era apenas uma travessia escondida para o outro lado, ela coloca a mão no meu ombro e diz: - Vamos suba no cavalo. Apenas concordo com a cabeça e assim caminhamos em direção ao outro lado do rochedo.
Quando chegamos observo o lugar, ele era grande e o terreno parecia ser quadrado pois era cercado por árvores que impossibilitava a entrada de pessoas não permitidas, no centro havia uma casa em ruínas, ela não era nem um pouco pequena e alguns lugares pareciam estar intactos, descemos do cavalo, olho para trás e percebo que a passagem já está fechada, volto a olhar para frente e sigo a mulher, quando estávamos quase chegando digo a ela: - Desculpa não ter perguntado antes é que bom você sabe, qual o seu nome? - Meu nome, ah é Esmeralda - Ah prazer o meu é Anabell - É um lindo nome, certeza que você ira amar aqui Anabell. Voltamos ao silêncio e entramos na casa, ela era linda de morrer, o lustre da entrada era de deixar qualquer um de queixo caído, ela me cutuca e diz: - Vou lhe apresentar as outras venha! - Tem outras? Ouço ela dando um sorrisinho baixo, entramos em uma sala grande e cheia de móveis caros, havia uma escada que se separava em duas no topo, e sentadas numa mesa repleta de comida haviam duas mulheres e um garotinho que aparentava ter uns sete anos, ela coloca a mão em meu ombro e diz: - Garotas conheçam Anabell, antes que perguntem sim ela é uma de nós A garota mais alta e extremamente magra levanta, seus cabelos ruivos e ondulados eram incrivelmente lindos, ela vem em minha direção estendendo a mão dizendo: - Bem vinda ao grupo Anabell, meu nome é Aurora. Aceno com a cabeça e um pequeno sorriso, olho para a outra garota que me olhava com um olhar raivoso, Aurora vai até ela e diz: - Vá lá comprimentar a garota Sam, ela não vai te morder! Sam levanta e vem até minha direção mas não diz uma palavra apenas estende a mão e se escora na escada, Esmeralda vai até o garotinho e diz: - Este é Jake ele é meu filho!
Sam da uma gargalhada medonha e olha para esmeralda dizendo:
- Então o filho é só seu Esmeralda? - Sam tem coisas que não são faladas assim tão livremente! - Bom até ontem de noite nós conversámos tranquilamente não é mesmo?
Sam e Esmeralda estavam com um olhar tenso e de raiva, Aurora vem até mim enquanto as outras se encaram e diz: - Venha Anabell, vou te levar até seus aposentos, Jake venha junto! Jake corre e segura na mão de Aurora que me leva a um pequeno quarto da qual só havia uma cama e uma pequena bacia com água, me sento na cama enquanto Aurora acomoda Jake em seus aposentos, quando ela volta se senta na minha cama dizendo: - Não ligue para Sam, ela não sabe se controlar! - Tudo bem, eu não ligo! - Bom...acho melhor você ir dormir quando a noite cair te acordo - Dormir agora? - Sim afinal as bruxas só andam a noite, pelo menos aqui, inclusive de onde você veio? - Eu vim de uma vila chamada Salem - Você tem parentes? - Sim...na verdade não são bem parentes mas eu os considero! - E onde eles estão? - Quatro deles estão em Salem, já os outros dois estão presos na igreja! - Espere tem mais, e eles estão aqui? - sim - temos que salva-los - Também acho - vou falar com as outras e vê se descansa - claro.
Olho para ela com um sorriso no rosto e fecho a porta, molho o resto e seco naquele vestido horroroso que eu estava vestindo, deito na cama e logo adormeço.
Acordo com uma barulho alto, não havia janela no quarto então não sabia se já estava escuro, saio do quarto e vejo como aquela casa era perturbadora, pego o lampião que havia do lado de fora e vou procurar Aurora, havia dois caminhos, subo na escada da direita e entro em um corredor escuro e percebo que a primeira porta estava meio aberta e saia alguns sussuros de lá, me aproximo silencio, espera era a voz da Esmeralda e ela estava falando com a Sam, me aproximo um pouco mais da porta para ouvir melhor: - Oque foi aquilo hoje mais cedo? Diz Esmeralda - Me diz você, sério que você arriscou a vida por uma garota qualquer que nem sabemos se ela é bruxa de verdade - Porque ela não seria Sam? - Eu não sei Esmeralda, você sabe dos meus traumas e tudo que passei! - Eu nunca vou deixar alguém encostar em você! - Mamãe Ouço, parecia ser Jake! - Oi meu amor, vá Sam peça para Aurora acordar a garota elas parecem ter se dado bem - Quem não se dá bem com a Aurora rsrs.
Merda ela estava vindo, corro o mais rápido que posso mas de um modo silencioso, quando estava quase chegando no meu quarto olho para trás para ver se Sam havia me visto, e quando viro a cabeça esparro em Aurora, caio no chão com força e sem querer quebro o lampião, ela me olha e diz com um olhar de reprovação: - Porque você saiu do quarto, eu falei que iria te chamar - Desculpa! Falo me levantando - Eu não queria ser intrometida - Eu sei fique tranquila, mas me diga oque você viu que veio tão depressa? - Nada, eu acho. - Huum Ela segura na minha mão e diz: - Venha vamos chamar as outras, tá na hora de salvar seus amigos! E então voltamos ao corredor escuro.
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