1692, a caça às bruxas começa e Cristopher que vivia bem com seu pai e seu cachorro Petta em Salém, descobre que tem um destino a cumprir, ele não é quem realmente pensa, e agora sabe que a proteção das bruxas está em suas mãos junto com seus irmãos...
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As coisas andavam muito estranhas desde de que o padre Dyon colocou aquelas duas pessoas na fogueira que sumiram misteriosamente e para piorar teve uma luta de espadas, a cidade não está mais como antes, todos andam assustados e podemos dizer que o tráfego de pessoas diminuiu muito pois a grande maioria das pessoas preferem ficar em casa, eu como de costume apenas fico em casa esperando meus pais voltarem de mais uma de suas viagem que demoram muito, levanto da grande mesa de casa e vou para parte de trás estender as minhas roupas que precisam ser levadas urgentemente, saio de casa e me assusto com Diana que estava bisbilhotando minha janela, olho para ela com uma cara de assustada e ao mesmo tempo com um leve deboche e digo: - Diana, oque está fazendo olhando da janela? - Desculpa Cam, eu só estava vendo se você já estava acordada, afinal você é minha única companhia! - Você e seus pais ainda estão brigados? - Sim - Aí Diana eu não entendo o motivo de você defender tanto essas Bruxas. - Camile, não faz sentido matarmos elas, até porque eu nunca vi nenhum desses boatos de crianças capturadas acontecerem de verdade, a maioria só estava perdida na floresta. - Diana você sabe que esses não são os únicos motivos da qual nós queimamos as bruxas - Então quais são os outros motivos Camille? - Elas são pessoas pagãs, não está bom pra você? - Meu Deus Camille vocês julgam as pessoas só por não acreditar no mesmo Deus que o seu? - Diana eu não vou conversar esses assuntos com você.
Saio deixando Diana para trás que já corre atras de mim dizendo: - Calma Camille não precisa ficar brava eu só tenho opiniões diferentes da suas - Não estou brava Di. - Oque acha de sair para passear um pouco? - Por mim tudo bem, espere só eu terminar de lavar a roupa que nos partimos.
Continuo conversando assuntos aleatórios com Diana, ela era minha melhor amiga era impossível descrever o amor que sentia por ela, eu tinha certeza que éramos irmãs mesmo não tendo o mesmo sangue, passamos cerca de quinze minutos conversando até que finalmente eu termino aquela tareafa olho para Diana que está sentada olhando para e digo: - Podemos ir? - Claro! Começamos andar em direção a estrada que leva a igreja Diana disse que havia algo que ela havia de conferir, andamos em silêncio até a igreja, chegando lá Diana em um movimento brusco coloca as mãos nas minhas costas nós abaixando no pequeno muro que estava cheio de musgo e folhas secas, Diana diz então em um ar ofegante e levemente surpreso: - Eu sabia que ele estava escondendo alguma coisa vamos temos de segui-lo. Seguro Diana e digo: - Você está louca? Porque raios nos vamos seguir o padre? - Camille nos temos de ir prometo que explico depois Então partimos silenciosamente atrás do padre que em questão de segundos desaparece como fumaça dentro da floresta, olho para Diana que olha para mim assustada e diz: - Como que ele sumiu? nós não estávamos longe o suficiente para perdemos ele de vista - Diana vamos embora eu estou assustada não quero mais ficar aqui - Olha Camille vamos fazer Assim, não esperamos e cada uma vai em uma direção se uma de nós encontra o padre fazemos um pequeno assovio. - Mas e se não encontrarmos e acabar ficando tarde como faremos para nós encontrar? - Esteja aqui antes do sol se por combinado? - Diana isso não vai acabar bem - fique tranquila. Diana então começa andar aceleradamente, adentrando a floresta enquanto eu começo andar na direção oposta.
Depois de uma longa caminhada e com os pés já doloridos decido voltar para o "ponto de encontro" mas eu não conseguia encontrar o tal lugar e automáticamente começo entrar em desespero, não faço a menor ideia de onde estou então como um toque de mágica um ser encapuzado aparece em minha frente, não consigo ver seu rosto, ele é alto e aparentemente forte ele se aproxima de mim que continuo paralisada de medo, sinto minha respiração ficar cada vez mais forte, ele com suas mão grandes e extremamente pálidas segura minha mão se aproximando do meu ouvido e diz umas palavras muito estranhas, sua voz é muito rouca mas por algum motivo ela me acalma assim que ele termina suas palavras.
Sinto meu corpo longe de mim, como se eu estivesse presa dentro dele, tudo que minha pessoa dizia não era eu e estava claro que algo havia acontecido ali, ele se afasta de mim e de dentro dele saem sombras, sombras da qual começam me espancar de uma forma muito violenta mas eu não sinto dor, um deles havia uma mão que se transformava em aparentemente tudo, ele as torna pontuda e as enfia dentro de meus olhos e por um instante já cega sinto meu corpo adormecer.
Acordo assustada e cheia de dor e ouvindo várias vozes que dizem: QUEIME A BRUXA/ PEGUEM A BRUXA. Levanto e começo correr enquanto digo: - Me deixem em paz eu juro que não fiz nada. Eu estava fraca e com muita dor e para piorar não via nada até que caio em falso e sinto minhas costas queimando como se eu estivesse dentro de uma fogueira sinto meu corpo amolecer, ouço pequenas vozes ao fundo mas antes que pudesse descobrir oque são meu corpo apaga.
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