1692, a caça às bruxas começa e Cristopher que vivia bem com seu pai e seu cachorro Petta em Salém, descobre que tem um destino a cumprir, ele não é quem realmente pensa, e agora sabe que a proteção das bruxas está em suas mãos junto com seus irmãos...
⚠️ ATENÇÃO: Esse capítulo sera narrado pelo misterioso homem de branco e sendo assim ocorrerá em um lugar completamente diferente do capítulo passado, boa leitura!
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Lá estava eu, contemplando o belíssimo festival que ocorria ali em frente a grande catedral de Notre Dame, nem percebo que já está no meu horário de tocar o grande sino anunciando que acaba de dar meia-noite, corro em direção as grandes escadas já frágeis de madeira, chegando lá em cima assusto os pobre pombos que buscavam por alimento, após Finalmente terminar minhas tarefas vou em direção ao meu dormitorio que fica na própria torre do sino, me apronto para deitar quando me assusto levemente com uma pequena batida na porta, era o mensageiro da igreja que veio me lembrar de acordar cedo pois terei de viajar até a nova Inglaterra com um padre cujo nome não me recordo.
Acordo, arrumo meu minúsculo quarto vou até o grande sino e com força puxu suas grandes cordas anunciado que o sol já está no céu, desço as escadas rapidamente chegando ao pátio principal me deparo com quatro guardas que estavam esperando minha chegada, chegando até os guardas que me guiam até uma pequena carruagem que me levará ao porto.
Chegando lá e descendo da Carruagem dou de cara com o novo padre que irá converter a população de uma pequena vila em Nova Inglaterra, comprimento o mesmo que me cumprimenta com um aperto de mão, adentramos no navio aonde passaremos quatro meses até o destino, decido que irei tentar essa viagem ao máximo pois Finalmente não terei obrigações e poderei ler alguns livros que trouxe comigo.
Já se passaram um mês desde que partimos já paramos em uma cidade da qual não senti nenhuma vontade de sequer conhecer, decido explorar um pouco aquele enorme navio afinal ele tinha diversos cômodos para as variadas ocasiões, entro em um corredor com inúmeros quartos, quartos na qual eu achava que estavam desocupados, começo andar naquele claustrofóbico corredor e passando por uma das portas ouço uns pequenos sussurros então decido dar uma pequena espiada, eu não devia ter feito aquilo pois graças ao que eu tinha visto minha vida começa correr um grande perigo, era o padre e ele estava com uma pequena faca em sua mão esquerda, sentando em uma cadeira de madeira com uma fina mesa em sua frente que continha um pote com várias coisas dentro, o líquido dentro do pote tinha uma cor muito escura e ao redor do pote ele parecia estar manchado e aquilo parecia SANGUE SECO, minha respiração fica extremamente ofegante e meu coração parece que vai sair pela boca mas o pior ainda estava por vir, vejo o padre pegando a pequena faca e cortando sua palma esquerda e enquanto o sangue corre caindo em grande porção dentro do pote ele diz algumas palavras da qual eu não entendo, ele se agacha pegando um livro, neste livro havia nomes de pessoas da qual eu nem conhecia e um nome me chamou atenção, Cristopher estava escrito com sangue diferente dos outros que estavam apenas com tinta, fico extremamente surpreso quando ouço a seguinte frase vindo do padre: - Eu o matarei mestre, pegarei seu sangue e sua carne fresca e te servirei um belíssimo banquete. Assustado com tudo aquilo fecho a porta na maior delicadeza possível e volto para o quarto fazendo uma promessa a mim mesmo, eu irei protegê-lo mesmo não o conhecendo, não deixarei esse maluco seguir em diante, passo o resto da viagem em meu quarto só saindo quando nescessário.
Finalmente desembarco daquele maldito navio, sigo em direção a uma carruagem preta com lindo detalhes em prata que nos guiará até a pequena vila chamada Salem, é incrível como consigo passar de uma pessoa calma a uma pessoa de desesperada de medo pois descubro que aquele "padre" irá no mesmo transporte que eu, bom pelo menos ali ele não poderá me fazer nenhum mal afinal estaríamos acompanhados por dois guarda e um cocheiro, seguindo viagem seguimos por uma estrada que parece não passar pessoas a anos de tão mal cuidada, passo por uma grande fazenda logo em seguida por um pequeno menino que devia medir seus 1,66m, sua pele era extremamente branca seu rosto era magro mas ressaltava seus lindo olhos castanhos, somos surpreendidos por um grito parecido vir de uma mulher anunciado nossa chegada, os fiéis vibram ao ver o padre e mal percebem minha presença insignificante, mas enfim adentramos a igreja e assumimos nossos postos, subo a uma pequena torre na qual consigo ter uma vista ampla.
Não muito tempo depois ouço uns sussurros vindos de trás da igreja que ficava a poucos metros do pequeno cemitério, era o padre, ele estava extremamente esquisito seus olhos estavam inteiramente negros, sua pele parecia não circular sangue de tão pálida e sua pequena faca já estava em mãos espera ele estava observando alguma coisa, ei era o menino que passou por nós em quanto víamos para cá ele estava caminhando em direção a um gato preto que estava sentado em cima de uma lápide, seria ele Cristopher o menino que o padre está atrás seja lá qual o motivo? Bom mesmo não sabendo quem é percebo que uma tragédia está para acontecer então desço as escadas desesperadamente chegando no cemitério corro em direção ao menino agarrando ele pela cintura o mando voltar para casa o mesmo assustado concorda com a cabeça em uma corrida muito veloz,quando viro me para o gato me deparo com o padre que automáticamente me dá um forte tapa na cara e diz: - Eu sei que você sabe, não ouse me atrapalhar se não você será feito de oferenda para o mestre igual o menino. - quem é você? Pergunto com a voz trêmula e fraca - Eu sou aquele que você deve temer, aquele que é temido por muitos Após essa fala ele corre para frente da igreja aonde se encontra duas plataformas de madeira feitas para enforcar pessoas, mas aquilo não estava alí.
Olho para a cara do padre que parece feliz em ver aquilo, ele vira para mim e diz feliz: - O mestre pensa em tudo não é mesmo? Sem reação faço uma pequena expressão de uma pessoa confusa, e então ele diz: -Hoje a tarde teremos uma pequena caça as bruxas HAHAHA E então eu com uma voz de afronta digo: - Chegamos hoje, ainda não há guardas para te ajudar, a cidade não está sabendo de nada, e eu não te ajudarei com isso. - Não preciso de você, as pessoas que serão mortas já estão aqui dentro da igreja no porão, enquanto aos guardas não preciso daqueles inúteis humanos , meu querido mestre já me deu os deles. Então sombras começam aparecer do chão, eram sombras porém não havia pessoas ali, então eu intrigado com a situação sou surpreendido, o padre puxa um pequeno graveto de suas vestes e me jogando em direção a torre do sino aonde sinto uma forte dor na cabeça devido a pancada que devo ter dado, sinto meu corpo caindo e meus olhos fechando vejo uma luz branca e dela saiu alguém e me diz: - Tera muitas mortes hoje meu rapaz,faça oque possível para para-lo. E com isso caio em um grande e profundo sono.
Acordo ainda desnorteado e tentando levantar ouço algumas vozes que parecem vir do andar de baixo então sorrateiramente desço as poucas escadas que haviam na igreja e lá haviam uma pobre senhora e oque parecia ser seu filho, os dois assustados e preocupados choram em choro sem barulho apenas vejo suas lágrimas caírem de seus rostos, tento ajudá-los mas antes que pudesse chegar lá uma grande sombra me puxa pelos pés me fazendo subir de volta a torre aonde por essa mesma sombra sou amarrado e silenciado.
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