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— Por você? Sou.

— Isto passou dos limites. Vai se vestir agora. — Tentei pegar a roupa para lhe jogar, mas ele segurou sua mão, se aproximando de mim.

— Você pode me expor depois, eu nunca mais volto aqui, nunca mais me vê na sua vida, mas por favor. Eu nunca te pedi nada.

— Você podia ter parado. Ontem conversamos e justo hoje te apanho fazendo isso.

— E-Eu sei que errei. — Gaguejei. — Mas como eu iria contar para a recepcionista que tenho uma queda por ela desde que pisei aqui com os pés? Eu não posso sentir isto, eu sei, mas porra... Ele não me ajuda também. — Percebi que ele estava se referindo a seu membro. — Ontem, quando aceitou ir comigo em todas as diversões que fomos, senti-me um bobo apaixonado, mas eu cheguei a conclusão que sou, mas ao mesmo tempo sou um idiota perverso que não consegue olhar a crush por um momento que o amigo já dá oi. Eu sei que isso é totalmente errado, mas você desperta tudo em mim, meu lado fofo, meu lado safado. Para ser mais sincero só falta pisar em mim de tão bobo que ando por você.

— Porque não me disse? Porque escondeu? Se eu soubesse que era eu, nada disto estaria acontecendo.

— Você não sente nada.

— Sinto raiva do que fez.

— Me perdoe. — Ele ia-se ajoelhar à minha frente, mas eu não deixei que isso acontecesse. Puxei-o para cima por seus cabelos – não que fosse para machucá-lo, mas é porque foi a primeira coisa que estava à mercê de mim momento – e o sentei, coloca suas coisas um pouco mais longe.

— É para cumprir a porcaria do horário depois disto.

— Hã? Não entendi?

— Eu não vou contar nada, você pode vir, mas cumpra os horários.

— E-Eu vou fazer isso.

— E não gagueje, parece um medroso. — O mesmo comprimiu seus lábios. — Sinceramente, pensei que você era um hetero top chato, imbecil, que pensa que manda por ser homem, até te ver igual uma criança.

— É porque em maior parte do meu tempo eu sou essa criança.

— E a menor parte?

— Eu estou pensando em você.

— Se eu não fosse tão boazinha, você tinha sido denunciado na primeira vez.

— Então... Porque não o fez.

— Não tenho um motivo.

— Eu queria um motivo, assim podia te agradecer.

— Pode agradecer ao não abusar na hora de saída.

— Mas eu agora... — Cortei-o.

— Agora é por minha conta e se você não quer murchar, é melhor estar calado.

— Você vai me ajudar?

— Vou, mas se alguém souber eu não quero ver mais a sua cara.

— Então... Posso considerar que vai ficar comigo?

— Como queira, Taeyong.

— Ok, ok. Err... Vamos a isto.

— Onde está o Taeyong perverso que eu apaguei batendo uma?

— Digamos que foi por água a baixo.

— Quem é você e o que fez ao Lee Taeyong. — Ri, me aproximando e vendo-o revirar os olhos.

— Porque não tira a roupa e senta em mim? — Sua pergunta apanhou-me de surpresa. Ele muda de água para vinho, impressionante.

Parece que tenho de colocar alerta um sétimo sentido, para exclusivamente: Lee Taeyong.

7th Sense | lee taeyong Onde histórias criam vida. Descubra agora