IMAGINE [mcs]

ʙʀᴜɴᴏ [ᴋᴀɴᴛ];;

Bruno tinha acabado de terminar com a sua namorada e ele estava na sua casa, aos prantos, triste, nervoso e irritado, você fazia o máximo para entender o seu melhor amigo.

De fato vocês eram amigos fazia um tempo, você até tinha um tipo de quedinha por ele, mas era uma coisa que você podia muito bem esconder ou ignorar.

— Por que ela fez isso comigo...? — ele te abraçava de lado no sofá grande da sua casa enquanto assistiam um filme de princesas qualquer que passava na televisão. — eu não consigo prestar atenção, desculpa. — ele se separou.

— Tudo bem. Quer fazer outra coisa? — você desligou a televisão e passou a encarar ele, que olhava pensativo para o chão.

— Sim. — se levantou. — Que tal irmos cozinhar? — sorriu, até que ele tinha dotes culinários.

Você também se levantou e o acompanhou até a cozinha, vocês resolveram fazer uma receita que alguma blogueira tinha coloca no instagram.

— Me ajuda aqui! — Kant disse quase gritando quando ia tirar a forma do forno. Você levou um pano até ele para não queimar as mãos e o ajudou a tirar, colocando em cima do balcão da cozinha. — Acho que a gente fez comida demais só pra duas pessoas. — ele comentou e era verdade, vocês tinham feito arroz e frango.

— Não tem problema. Pode ser o nosso encontro. — piscou para ele que não entendeu muito bem o conceito da situação. — Vai que assim você supera.

Então você pegou duas taças, das mais caras que você guardava, tirou um vinho bom e velho da sua geladeira, distribuindo para os dois.

— Senta. — você o pediu. Bruno sentia uma palpitação dentro de si, como se estivesse mal do estômago e do coração. Ele sentou, esperando por você. Na caixinha de som tocava uma música suave, parecia a trilha sonora de vocês dois.

— Ei... — ele segurou na sua mão. — Como assim superar?

— Ouvi dizer que para esquecer um amor você precisa de outro.

— Você está pedindo para tentar alguma coisa...? — aflição era o seu sentimento.

— Se você quiser. — e sem querer você soltou uma risada nervosa, já esperando a resposta negativa dele.

— Eu quero sim... — você largou os talheres e o fitou com a comida ainda na boca. Você quase não conseguiu engolir de surpresa.

Ele te puxou da cozinha e te levou logo pra sala. E além de te assustar fez questão de te colocar brutalmente no sofá, seria um fetiche?

— Bru— e nem deu tempo de você falar alguma coisa, ele já foi te beijando. E pelo seu ponto de vista, logicamente você devia corresponder.

E tudo acontecia naquele sofá mesmo, até a sua melhor noite com o seu melhor amigo.