EPÍLOGO

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Juliana dezoito anos depois:

- Mãe estou bem com essa roupa? Mas, me fala a verdade por favor! Não quero pagar mico parecendo desesperada ou enfeitada demais.

Olhei pra minha menina. Mau acreditando que já estava uma adolescente ansiosa porque receberia em casa o primeiro namorado.

- Você está linda filha. Até nua ou em uma roupa de estopa, você estaria linda.

- Nua é exatamente como aquele otário gostaria de vê-la.

Disse Ezequiel, meu menino. Que tinha se tornado um belo rapaz tão parecido com o pai. Tanto na aparência, quanto no temperamento. Oh menino genioso meu Deus.

- Ezequiel você me prometeu! Mãe....

Marina me olhou chorosa em busca de ajuda.

- Ezequiel comportar-se o rapaz é importante pra sua irmã.

- Eu estou  me comportado ué! Ainda não dei uma surra nele. Agora eu não tenho culpa se ele é um imbecil.

- Quê?! Mãe... Olha quer saber? Eu vou até a cozinha saber o que Jandira preparou para o jantar.

- Não sei porque tanta agonia? Esse cara é como todos os garotos da idade dele espinhentos e....

- Aqui é que está o problema pai. Ele não é nenhum espinhento. Na verdade é um boa pinta. E é justamente isso que me preocupa.

Ezequiel disse para Renê que até então lia o jornal. Mas, depois de ouvir o filho, tirou o jornal da cara e olhou pra ele espantado.

- O que?? Filho, a coisa é mais grave do que eu pensava. Temos que fazer alguma coisa...

- Olhe aqui. Já chega vocês dois. Ninguém irá fazer nada contra o rapaz. Me admiro muito você Renê. Querer hostilizar o rapaz, depois de tanta hostilidade que recebeu por parte do meu tio. Esqueceu o quanto foi difícil conquista-lo?

- Sei, eu ainda me lembro. E quer saber? O velho o João é quem estava certo. Que Deus o tenha.

Renê fez o sinal da cruz.

- Escutem aqui. Nós receberemos o namorado de Marina e o trataremos com o maior respeito e educação. E aí de vocês se destrataram o menino. Entraram os dois no castigo. Você Ezequiel ficará sem celular, tablet, mesada e NETFLIX.

- Mas... Mãe...

- E você Renê - Nem quis ouvir as lamentações de Ezequiel - Já sabe que tipo de castigo irei te dar.

- O que?! Tá me zoando?! Fala sério mulher.

- É isso e pronto! Mais alguma pergunta?

- Tá vendo pai. Tudo isso é culpa de Marina por ter arrumado esse namorado idiota.

- Mamãe. Eu também queio um namolado.

Disse Penélope. A nossa Caçulinha que vinha correndo pra sala em seu vestidinho azul florido se encontrando com Marina que vinha da cozinha e a pegou no colo.

 A nossa Caçulinha que vinha correndo pra sala em seu vestidinho azul florido se encontrando com Marina que vinha da cozinha e a pegou no colo

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Ao ouvir aquilo Renê arregalou os olhos e Ezequiel prendeu a respiração.

Ele levantou do sofá num pulo e foi até Marina arracando Penelope do colo dela.

- Viu Marina! A culpada é você. Vem princesa. Vem aqui com seu irmãozão.

Marina foi rindo alegre. Ela tinha verdadeira adoração por esse irmão, que a tratava como um bibelô desde de que nasceu. Ele fazia tudo. Desde de dar comida a trocar fraldas.

- Eu sou culpada de que crime posso saber?

Marina perguntou ao irmão de braços cruzados.

- Culpada de por caraminholas na cabeça da Pepe...

- Que caraminholas?! Ora por favor Ezequiel, acorda. Penélope é uma criança agora, mas um dia vai crescer, e logo será ela no meu lugar agora. É melhor ir se acostumando.

- Que?! De jeito nenhum foi deixar que algum gavião chegue perto da minha Pepe - Ezequiel olhou para irmã - Não ligue pra ela princesa. Eu juro que farei  o que puder pra você não arranjar namorado nenhum.

- Namolado... Namolado...

Penélope cantava e batia palminhas.

- A Deus! Ela foi contaminada. Aí meu Deus... Aí meu Deus...

- Ora Ezequiel deixe de ser dramático.

Ralhou Marina.

- Você... Você... É culpada disso...

- Muito bem calem a boca vocês dois.

- Mas pai, foi ele quem começou.

- Eu?! Quem começou foi você com essa história descabida de namoro.

- Já disse pra calarem a boca!

- Namolado... Namolado...

Continuava a cantarolar Marina. E em meio ao caos estabelecido bem no meio da minha sala, não pude deixar de pensar o quanto era feliz.

Marina e Ezequiel.

                                       FIM

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                                       FIM.

Amadas do meu coração. E com muito pesar que ponho um ponto no final nessa história.

Hoje com uma dorzinha no coração e lágrimas nos olhos me despeço de Juliana e Renê.

É como um nascimento de um filho. Você o cria e depois se despede para que ele siga seu caminho.

E esse livro pra mim foi como um filho, que não trouxe manual de instruções e fui criando de acordo com a minha intuição.

E nunca pensei que chegaria até aqui. Com mais de cinquenta K em leituras.

A todos vocês o meu muito obrigada! Dedico esse trabalho a vocês leitoras amadas que me acompanharam até aqui.

Obrigada pelo apoio, carinho e compreensão para comigo nos meus dias difíceis.

Eu amo vocês! Tá difícil viu! Tá difícil a despedida.

Sentirei falta das loucuras de Renê. Da sensatez de Juliana. Das diabruras de Luana. Do Ranzinza de tio João. Do amor de Olivia. Da doçura de Suzane. Da superação de Raquel. Sentirei falta até das vilanias de Suzane. Porque me devertia fazendo vocês passarem raiva. Rsrsrsrs...

É difícil a despedida porque esses personagens se tornam parte da gente e deixá-los ir é dolorido. Mas entendo que uma história precisa ser terminada para se iniciar outra.

Um beijo amores!!!! Fiquem com Deus! Amo vocês! E até a próxima. 😘😘😘👏👏👏
                                                                  

                                                       


CONTO DE FADAS??? SÓ QUE NÃO!!!!Onde histórias criam vida. Descubra agora