O amor deles é como areia movediça tão fácil de afundar. Todos os sinais explícitos desde o começo como isso terminaria.
Mesmo que um relacionamento seja quebrável, frágil e lotado de ansiedade não significa que ele não valha a pena, que não seja e...
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Jasmine's Point Of View
Small world, isn't it?
Tradução: Mundo pequeno, não é?
Estou atrasada para a aula, aperto os passos no corredor tentando não me atrasar mais ainda. O professor dessa aula é um pé no saco, sempre implica com qualquer coisa desde se a letra não está legível o suficiente até o mínimo atraso. Bom, no meu caso no momento é a segunda opção, talvez seja mais fácil do que conseguir mudar minha terrível caligrafia já tentei melhorar contudo, até hoje sem sucesso, até que resolvi deixar pra' lá. A porta da sala está aberta, consigo vê-lo escrevendo algo na lousa, portanto o plano é simples, basicamente tentar entrar enquanto o mesmo se encontra de costas, ocupar meu lugar e fingir que nada de errado aconteceu. Ocorre bem, até quando estou andando na metade do caminho, para minha surpresa não foi nenhum X9 da sala, me viro assim que escuto a tosse forçada.
- Não me importa o quão atrasada você chegou, não importa se foi um ou dez minutos. Quero você fora da minha aula e quando aprender a chegar no horário então poderá voltar. - Meu professor de matemática fala na maior calma do mundo olhando seu relógio de pulso, mas porra, foram dois malditos minutos de atraso, agora tenho que perder a merda da aula toda por isso.
- Caramba professor, foram só dois minutos, não pode me deixar perder a aula toda por apenas esse mísero tempo de atraso. - Tento convencê-lo todavia sei que o mesmo se encontra irredutível.
- Jasmine, você não está atrapalhando só a si mesma, está atrapalhando o restante da classe, agora por favor nos dê licença e se retire da sala. - Decido não insistir, foda-se ele e a pontualidade dele, de imediato me retiro da sala indo para as arquibancadas.
O lugar se encontra vazio, o que me agrada. Abro minha mochila pegando no fundo da mesma um maço de cigarros e um isqueiro, acendo-o dando a primeira tragada. Minha mãe não pode nem sonhar que comecei a fumar, ela me mataria e ressuscitaria só para poder me matar de novo. Quando se trata em relação a saúde ela é do tipo muito careta, já que a mesma trabalha na área da saúde quer enfiar guela abaixo tudo o que pode e o que não pode deve ser descartado segundo ela. Entrentanto, eu estou tipo foda-se para vida, uma hora ou outra eu vou morrer mesmo.Então por que levar a vida tão a sério? Obviamente na frente dela eu tento ser a filha certinha que faz tudo que lhe agrada para solicitar suas vontades, porém quando ela da as costas eu faço algumas coisinhas que lhe desagradam. E uma delas é fumar, porra, é algo que me acalma para caramba, o efeito é melhor do que certos remédios, fico tranquila e relaxada enquanto a nicotina adentra meu corpo. Estou ciente que isso pode acabar me causando sérios problemas de saúde, todavia, não é como se eu fumasse trinta e seis anos da minha vida, pois isso é metade da minha miserável estadia nesse mundo.
