07

18 0 0
                                    

CAMILA

No dia seguinte as coisas amanheceu um tanto estranhas.

Primeiramente meu pai estava inquieto, coisas que raramente eu via nele. Quando contei que estava acontecendo algo de errado comigo, ele reagiu de forma estranha, dizendo que poderia ter sido as luzes, ou ser algo que ingeri na festa, aparentemente ele parecia desconcertado, como se o que lhe contei fosse alguma coisa constrangedora. Athos não reagiu da forma que sempre reagiria.

Depois, havia um motivo para a sua inquietação, desde de quando Enzo saíra para fazer seu trabalho nas cidades vizinhas ele não deu notícias, meu pai esperou constantemente por uma ligação nesta manhã, tentou diversas vezes entrar em contato com ele, mas não teve sucesso.

– Pai, você poderia se acalmar – parei em sua frente pousando as mão em seus ombro. Ele era alto pouca coisa. – Talvez onde meu pai está não tenha sinal para fazer ligação.

– Ou alguma coisa aconteceu.

– Não pense no pior. Eu estou preocupada, mas não podemos ser negativos.

– Isso nunca havia acontecido antes. – ele se afasta, enche um copo de água da torneira e bebe. – É tanta coisa acontecendo.

Eu não sabia de nada que estava acontecendo, além de Enzo não ter ligado.

– Victor falou com você?

– Sobre?

– Não sei... deixa para lá. – ele pegou o celular da bancada e discou alguns números. – Vou ligar para o Enzo de novo. Se precisar estarei no meu quarto. – ele contorna a bancada indo direto para o quarto. – Antes de mais nada, quando for sair evite de andar sozinha pelas as ruas, ande sempre acompanhada e não chegue tarde em casa.

Certo, realmente está acontecendo algo estranho, penso. Athos falou igualzinho a Enzo, o que não é de sua conduta. Ele me alerta das coisa que pode acontecer, mas não dessa maneira tão... séria.

Assim que meu pai vai para seu quarto eu vou para o meu, onde passo o resto da manhã e uma boa parte da tarde, o que não era de costume já que eu sempre ia ajudar os refugiados com meu pai e Victor e o que eu mais amava os finais de semana o trabalho de ajudar as pessoas.

A tarde ainda não havia acabado, quando Victor me chamou para sair com ele e seu amigo Christopher.

Cami, vou sair com aquele meu amigo, Christopher, quer vir? Iremos a Praça da Identificação, depois iremos a outro ponto da cidade o qual não sei qual é.

Eu não tenho contato com Christopher, mas sei que ele é o melhor amigo de Victor e, das poucas vezes que o vi, ele não me pareceu tão gente boa como Victor havia me dito. Minhas primeira impressões era que Christopher era antipático e metido. Mas não vou julgá-lo, pois ainda não o conheço.

Leio o resto da mensagem:

...Christopher disse que é surpresa. O que significa que não é nada demais, por que ele é uma péssima pessoa para fazer surpresas.

Rio da mensagem e confirmo com ele.

Marcamos para nos encontrar daqui a meia hora. Então, tomo um banho rápido, visto uma camisa preta básica e um jeans.

De onde moro até a praça fica cerca de vinte minutos caminhando. Não quero incomodar meu pai, mas, mesmo assim, antes de sair aviso que estou indo encontrar Victor.

'''

Quando chego na Praça Victor já estava lá, fui pontual e gastei exatamente 20 minutos até aqui. Seu amigo, Christopher não está junto de Victor. Vejo-o sozinho sentado em um banco de pedra, caminho até onde ele estar e sento ao seu lado.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Jun 13, 2020 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

OthersOnde histórias criam vida. Descubra agora